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Alacero aponta 4 tendências para o setor de aço em 2023 na América Latina

Até 2028, o mercado global de aço deverá apresentar um crescimento médio de 2,5% ao ano, chegando a US$1,12 trilhão, segundo dados da Reports and Data. Como o aço é um dos principais materiais do mundo, além de um componente essencial para impulsionar economias, é esperado que o setor influencie as tendências globais (e vice-versa).

Neste sentido, a Alacero, Associação Latino-Americana do Aço, entidade responsável por reunir 95% da cadeia produtora e atuar como voz do setor, citou quatro das tendências esperadas para 2023 na América Latina:

1- Sustentabilidade é peça-chave
A COP27 e os temas retratados já demonstram que, se a sustentabilidade não for levada em consideração, os países terão problemas irreversíveis com os quais lidar. As preocupações globais com os aspectos de mudança climática dos negócios colocam em destaque o aço fabricado na América Latina. Trata-se de uma produção cerca de 30% mais limpa que a chinesa, uma vez que a energia utilizada na fabricação do aço vem de fontes renováveis, como energia eólica e hidrelétrica. Reduzir a pegada de carbono em toda a cadeia é essencial para evitar danos ainda maiores ao meio ambiente. Além disso, a utilização da sucata também pode ser uma opção para as empresas.

2- Nearshoring e competitividade
“As empresas latino-americanas não precisam de protecionismo e sim de comércio justo, com base em critérios bem estabelecidos. Quando o mundo compete em igualdade de condições, abrindo mão de práticas como o dumping e os subsídios governamentais, a América Latina se destaca por sua capacidade de inovação”, ressalta Alejandro Wagner, diretor executivo da Alacero. A entidade acredita que, uma tendência para o desenvolvimento do setor em 2023, é utilizar o material produzido em regiões próximas, a exemplo da América Latina se autossustentar.

3- Educação e geração de empregos
Dados da Alacero apontam que, na América Latina, o setor de aço emprega 1,3 milhão de pessoas diretamente na produção de 64,7 milhões de toneladas em 2021. A região, porém, consome 74,9 milhões de toneladas de aço por ano. Para defender a geração de empregos e todo um ecossistema que se beneficia da cadeia do aço, porém, é preciso mudar alguns paradigmas. Essas mudanças irão gerar benefícios econômicos e sociais, aumentando a vocação sustentável da nossa região. Há uma intensa concorrência na atração de pessoas. A indústria do aço compete com empresas de serviços e de tecnologia pelos profissionais que trilharão o caminho da inovação do setor. Por isso, a Alacero apoia, a nível América Latina, o desenvolvimento de projetos de educação que podem fazer uma diferença enorme.

4- Desenvolvimento econômico
Nas linhas de sustentabilidade com proteção regional e aposta em educação, a quarta tendência é, inevitavelmente, o desenvolvimento econômico do setor de aço na região da América Latina. O aço é um elemento essencial para o desenvolvimento econômico da região. E, além disso, vem ganhando um protagonismo ainda mais importante dia após dia, uma vez que o mundo inteiro precisará de mais material – de melhor qualidade e mais sustentável. Por ser uma substância presente no início da cadeia produtiva de uma série de setores, a evolução do setor do aço tem um impacto positivo fortíssimo em toda a economia.

Fonte: ABM Notícias
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 18/11/2022

Região Sul teve a maior queda do PIB no primeiro ano da pandemia

Em 2020, primeiro ano da pandemia de Covid-19, o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do Brasil atingiu R$ 7,6 trilhões, recuo de 3,3%. Houve quedas no PIB em 24 das 27 unidades da Federação, estabilidade no estado de Mato Grosso e variações positivas em Mato Grosso do Sul (0,2%) e Roraima (0,1%). As informações constam das Contas Regionais 2020, elaboradas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com os órgãos estaduais de estatística, secretarias estaduais de governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O Rio Grande do Sul teve a maior queda em volume (-7,2%), seguido pelo Ceará (-5,7%), Rio Grande do Norte (-5%), Espírito Santo (-4,4%), Rondônia (-4,4%) e Bahia (-4,4%). Os demais recuos foram em Alagoas (-4,2%), Acre (-4,2%), Pernambuco (-4.1%%), Paraíba (-4%), Piauí (-3,5%) e São Paulo (-3,5%).

Segundo o IBGE, no Rio Grande do Sul, o resultado foi provocado pela agricultura, que sofreu impacto da estiagem em 2020, e pelas indústrias de transformação, devido ao segmento de preparação de couros. No Sudeste, o volume do PIB foi igual ao nacional (-3,3%), com retração mais acentuada no Espírito Santo (-4,4%), seguido por São Paulo (-3,5%), Minas Gerais (-3%) e Rio de Janeiro (-2,9%). A Região Sul teve a maior queda em volume do PIB (-4,2%), entre 2019 e 2020, devido principalmente ao desempenho do Rio Grande do Sul (-7,2%). Já o Centro-Oeste foi a região de menor queda em volume (-1,3%), influenciado por Mato Grosso do Sul (0,2%), e Mato Grosso, que se manteve estável.

Segundo a pesquisa, oito estados trocaram de posição no ranking de participação no PIB entre 2019 e 2020. Ao longo da série histórica, iniciada em 2002, apenas em 2014 e 2016 o número de movimentação de posições foi maior. "O Paraná avançou da quinta para a quarta posição, devido ao seu ganho relativo na agropecuária nacional, enquanto no Rio Grande do Sul a perda de posição refletiu sua redução em volume e em participação na mesma atividade", diz o IBGE. "Houve muita troca de posição, muito mais que nos anos recentes. Isso é reflexo do primeiro ano da pandemia e da forma como ela ocorreu, diferentemente entre as unidades da Federação. A agropecuária cresceu 4,2%, mas representa cerca de 5% do PIB nacional, enquanto nos estados do Centro-Oeste chega a 20% do valor adicionado, o que compensou parcialmente a queda nos serviços. O Rio Grande do Sul foi um dos poucos estados onde a agropecuária não colaborou, devido a problemas climáticos", disse a gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça.

De acordo com a gerente, em 2020, a agropecuária teve supersafras (à exceção do Rio Grande do Sul) e aumento do preço das commodities como soja, milho, café e grãos de uma maneira geral na agricultura, como também aumento nos preços dos produtos da pecuária, contribuindo para o resultado dos estados que têm produção agropecuária relevante em suas economias. No Sudeste, única região a perder participação no PIB no período, Rio de Janeiro e São Paulo apresentaram redução de 0,7 ponto percentual e 0,6 ponto percentual, respectivamente. No estado do Rio, o recuo foi motivado pelas indústrias extrativas, com a queda de preço de petróleo e gás, enquanto em São Paulo, devido às perdas nas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados e em alojamento e alimentação.

Entre os demais estados da região, Minas Gerais teve ganho de 0,2 ponto percentual devido ao cultivo de café, e o Espírito Santo perdeu 0,1 ponto percentual, também afetado pelas indústrias extrativas. "No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo perderam participação. O Espírito Santo perdeu porque o petróleo teve queda de preços e sua produção de minério ainda não se recuperou após o acidente de Brumadinho (MG), cuja produção era pelotizada e escoada pelo Espírito Santo. O desempenho positivo do café não compensou as perdas em outros setores da economia capixaba", afirmou Alessandra.

Fonte: Agrolink
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 17/11/2022

 

Com minérios, Pará aumenta riqueza na pandemia e “atropela” Pernambuco

Os R$ 97 bilhões que foram retirados do subsolo do Pará em recursos minerais por diversas mineradoras instaladas no estado, durante os momentos mais críticos da pandemia de coronavírus, em 2020, mostraram nesta quarta-feira (16) os efeitos estatísticos no cenário econômico nacional. Por causa de seus minérios, o Pará se tornou, pela primeira vez, o 10º estado mais rico do Brasil, com Produto Interno Bruto (PIB) total de R$ 215,94 bilhões. O PIB é a soma da produção de riquezas em determinado período.

As informações foram levantadas pelo Blog do Zé Dudu, que analisou os números do “Sistema de Contas Regionais 2020”, de autoria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PIB exato do Pará dois anos atrás foi de R$ 215.935.603.793,78 (duzentos e quinze bilhões novecentos e trinta e cinco milhões seiscentos e três mil setecentos e noventa e três reais e setenta e oito centavos). Com esse desempenho, a economia paraense superou a de Pernambuco, cujo PIB foi de R$ 193,31 bilhões naquele ano.

OS 14 MAIORES PIB DO BRASIL

1º São Paulo — R$ 2.377.638.979.845,22

2º Rio de Janeiro — R$ 753.823.710.634,85

3º Minas Gerais — R$ 682.786.116.406,68

4º Paraná — R$ 487.930.593.783,22

5º Rio Grande do Sul — R$ 470.941.846.049,47

6º Santa Catarina — R$ 349.275.0155.311,29

7º Bahia — R$ 305.320.812.687,12

8º Distrito Federal — R$ 265.847.334.002,70

9º Goiás — R$ 224.126.112.043,80

10º Pará — R$ 215.935.603.793,78

11º Pernambuco — R$ 193.307.317.291,22

12º Mato Grosso — R$ 178.649.563.702,02

13º Ceará — R$ 166.914.535.656,73

14º Espírito Santo — R$ 138.445.922.362,02

O IBGE revela que a produção de riquezas do Pará até caiu em volume (-0,2%), porém bem abaixo da média nacional (-3,3%) e da Região Norte (-1,6%). O Blog do Zé Dudu prevê que o PIB de 2021, a ser divulgado no ano que vem, será ainda mais robusto, visto que a produção mineral do ano passado totalizou valor recorde de R$ 146,57 bilhões, o que deve levar a economia paraense a ultrapassar a do estado de Goiás.

No entanto, este ano, que está a um mês e meio de se encerrar, deve sacramentar uma dolorosa queda do PIB do Pará a ser vista em 2024, uma vez que a atividade mineradora, carro-chefe da economia estadual, não repetirá o mesmo dado de 2021 e poderá não alcançar sequer o resultado de 2020, muito em razão da queda do preço do minério de ferro no mercado internacional.

Vale destacar que esse PIB colossal é fruto da dobradinha da produção da mineradora multinacional Vale nos municípios de Parauapebas e Canaã dos Carajás, líderes globais da oferta de minério de ferro de alto grau de pureza. No mês de dezembro, o IBGE divulgará o PIB de 2020 para nível de municípios, e os dois vão desfilar entre as 75 maiores praças de geração de riquezs do Brasil.

Fonte: Blog do Zé Dudu
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 17/11/2022

China começa a construir grande projeto de mina subterrânea de minério de ferro

Uma importante siderúrgica da China, Ansteel, começou a construir um projeto de mina subterrânea de minério de ferro de 22,9 bilhões de yuans (US$ 3,25 bilhões) na Província de Liaoning, nordeste da China, na quarta-feira.

Estima-se que a mina Xi'anshan, localizada a 7 quilômetros a sudoeste do distrito de Qianshan, na cidade de Anshan, produzirá anualmente 30 milhões de toneladas de minério de ferro e 10 milhões de toneladas de concentrado de minério de ferro.

Com uma reserva de minério de ferro de 1,3 bilhão de toneladas, o projeto se tornará a maior mina subterrânea de minério de ferro do país, de acordo com Dai Zhihao, presidente da Ansteel Mining Co., Ltd.

"A mina de minério de ferro Xi'anshan é de grande importância para melhorar a capacidade de fornecimento de minério de ferro da China e promover o desenvolvimento saudável da indústria siderúrgica", disse Luo Tiejun, vice-presidente da Associação de Ferro e Aço da China, na cerimônia de inauguração.

Conhecido como o berço da indústria siderúrgica chinesa, a Ansteel foi o primeiro gigante de ferro e aço estabelecido após a fundação da República Popular da China.

A China é o maior importador mundial de minério de ferro, com importações superiores a 917 milhões de toneladas nos primeiros 10 meses de 2022.

Fonte: Xinhua Newswire
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 17/11/2022

Indústria nacional terá déficit de 125 bilhões de dólares neste ano, o maior da história

A desindustrialização do país pode ser percebida na balança comercial nacional, apesar dos números positivos das exportações do agronegócio. Conforme dados da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), devido à perda de competitividade da indústria nacional, a diferença entre as importações e as exportações do setor produtivo, cujos produtos possuem maior valor agregado, deve atingir um saldo negativo recorde neste ano, chegando a US$ 125 bilhões.

“E o detalhe é que, no ano passado, a conta da balança comercial de manufaturados teve um déficit grande, de US$ 111 bilhões, e a projeção para este ano é de US$ 125 bilhões. É o maior saldo negativo da história, disparado”, adianta o presidente da AEB, José Augusto de Castro. Ele destaca que, apesar de os dados de emprego terem melhorado nos últimos meses, com queda da taxa de desocupação para 8,7% no terceiro trimestre do ano, a perda de competitividade da indústria nacional com o resto do mundo tem ajudado a exportar empregos em vez de criar localmente.

“Quando o País tem deficit desse tamanho na balança comercial da indústria, significa que estamos gerando emprego de qualidade e de melhor remuneração no exterior e não internamente”, pontua.

Na avaliação do presidente da AEB, apesar de o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter sinalizado em seus discursos que pretende recuperar a indústria nacional e fazer o Brasil ser um “protagonista internacional”, o desafio do novo governo será enorme. Segundo ele, para o país conseguir voltar a exportar mais produtos manufaturados do que commodities, que têm menor valor agregado, será preciso mudar a política de comércio internacional, atualmente mais focada no agronegócio, mais beneficiado pela inflação do que pelo aumento da demanda. “Devido à alta dos preços das commodities, após a pandemia, o país tem exportado preço, porque a quantidade de produtos praticamente não aumentou.”

Os dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, comprovam essa contradição. Enquanto as exportações nacionais cresceram 19,1% em valores, no acumulado de janeiro a outubro deste ano na comparação com o mesmo período de 2021, somando US$ 281 bilhões, a quantidade de produtos embarcados cresceu apenas 4,4%. “Os preços das commodities começaram a cair em outubro e isso já está sendo refletido nos dados da balança, com a redução do saldo comercial”, destaca Castro.

Conforme os dados da Secex, de janeiro a outubro deste ano, as importações cresceram 29,3%, na comparação com o mesmo período de 2021, somando US$ 229,3 bilhões. Já a quantidade de produtos desembarcados avançou 4,4%. Enquanto isso, o saldo da balança comercial encolheu 11,7% na mesma base de comparação, para US$ 51,6 bilhões. Logo, esses dados confirmam as projeções da AEB para este ano. A entidade prevê queda de 11,9% no saldo comercial em comparação a 2021, para US$ 54,1 bilhões.

Perda de espaço

De acordo com Castro, em 2000, os produtos manufaturados chegaram a representar 59% das exportações nacionais e, no ano passado, esse percentual respondeu por pouco menos da metade: 28%. “E tudo isso é desemprego, ou seja, pensando em comércio exterior, o país atravessa uma clara desindustrialização e, para reindustrializar o País, é preciso mudar a estrutura de custos interna, a fim de atrair novamente investimentos de empresas de produtos manufaturados no País”, explica o especialista. Ele lembra que a inviabilidade desse tipo de negócio fez muitas montadoras fecharem suas fábricas no País, a exemplo da Ford, que encerrou a produção nacional em 2019.

“Para o País mudar o comércio internacional, será preciso recuperar a competitividade da indústria para ela poder conseguir voltar a exportar para mercados desenvolvidos, como Europa e Estados Unidos. E, para isso, é preciso reduzir o custo Brasil”, sintetiza Castro. “Não tenho nada contra o país exportar commodities, que têm a China como principal destino. Mas a indústria nacional precisa recuperar a competitividade”, acrescenta o presidente da AEB. A entidade realiza, nesta quinta (17) e sexta-feira (18), o 41º Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), em que principais temas serão os desafios e as perspectivas para o comércio exterior brasileiro.

 
Fonte: O Sul
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 16/11/2022

 

Superávit comercial chega a US$ 1,782 bilhões em novembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,782 bilhões em novembro até o momento, resultado de exportações de US$ 11,12 bilhões e importações de US$ 9,34 bilhões. A corrente de comércio ficou em US$ 20,46 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia. No acumulado do ano, o superávit é de US$ 53,13 bilhões.

Até a 2º Semana de Novembro/2022, comparado a Novembro/2021, as exportações cresceram 28,8%. As importações cresceram 2,6%. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,78 bilhões e a corrente de comércio aumentou 15,4%.

No acumulado Janeiro até 2º Semana de Novembro/2022, em comparação a Janeiro/Novembro 2021, as exportações cresceram 19,6% e somaram US$ 291,78 bilhões. As importações cresceram 26,0% e totalizaram US$ 238,64 bilhões. Como consequência destes resultados, a balança comercial apresentou superávit de US$ 53,13 bilhões , com queda de -2,7%, e a corrente de comércio registrou aumento de 22,4%, atingindo US$ 530,42 bilhões.

Até a 2º Semana de Novembro/2022, o desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 62,9% em Agropecuária, que somou US$ 2,06 bilhões; crescimento de 21,1% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 2,54 bilhões e, por fim, crescimento de 22,6% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 6,39 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações.

A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: Milho não moído, exceto milho doce ( 216,6%), Café não torrado (58,9%) e Algodão em bruto ( 98,7%) na Agropecuária; Outros minerais em bruto (258,4%), Minérios de cobre e seus concentrados ( 22,8%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (71,8%) na Indústria Extrativa ; Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (118,6%), Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais (61,0%) e Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) (184,8%) na Indústria de Transformação.

Por sua vez, ainda que o resultado das exportações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos registraram diminuição nas vendas: Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-19,1%), Especiarias (-39,5%) e Sementes oleaginosas de girassol, gergelim, canola, algodão e outras (-81,3%) na Agropecuária; Pedra, areia e cascalho (-29,2%), Minério de ferro e seus concentrados (-21,4%) e Minérios de alumínio e seus concentrados (-50,1%) na Indústria Extrativa; Folheados, contraplacados, aglomerados, e outras madeiras, trabalhados (-51,3%), Cal, cimento e materiais de construção fabricada (exceto materiais de vidro e barro) (-55,4%) e Produtos semi-acabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (-28,4%) na Indústria de Transformação.

Até a 2º Semana de Novembro/2022, o desempenho das importações por setor de atividade econômica foi o seguinte: queda de -27,2% em Agropecuária, que somou US$ 0,16 bilhões; queda de -13,9% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 0,63 bilhões e, por fim, crescimento de 6,8% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 8,46 bilhões. A combinação destes resultados motivou o aumento das importações.

O movimento de crescimento nas importações foi influenciado pela ampliação das compras dos seguintes produtos: Trigo e centeio, não moídos ( 21,1%), Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas ( 22,9%) e Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( 6,0%) na Agropecuária; Fertilizantes brutos (exceto adubos) (427,6%), Minério de ferro e seus concentrados (186.671,1%) e Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (117,0%) na Indústria Extrativa ; Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) ( 22,9%), Compostos organo-inorgânicos, compostos heterocíclicos, ácidos nucléicos e seus sais, e sulfonamidas (48,7%) e Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (23,6%) na Indústria de Transformação.

Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, os seguintes produtos tiveram diminuição: Cevada, não moída ( -98,3%), Milho não moído, exceto milho doce (-57,6%) e Soja (-93,9%) na Agropecuária; Outros minérios e concentrados dos metais de base (-44,0%), Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-43,2%) e Gás natural, liquefeito ou não (-64,5%) na Indústria Extrativa ; Medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (-56,6%), Adubos ou fertilizantes químicos (exceto fertilizantes brutos) (-39,2%) e Cobre (-66,8%) na Indústria de Transformação.

Fonte: Monitor do Mercado
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 16/11/2022