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Vendas de cimento fecham o semestre em queda

Após um primeiro semestre difícil para a economia brasileira marcado por juros altos e em ascensão, inflação elevada e massa salarial em patamares ainda preocupantes, a indústria do cimento espera para os próximos meses um cenário econômico e político ainda mais turbulento e observa com preocupação o comportamento do consumo de cimento no país. 

As vendas do insumo, após seis meses de retração, acumulam 30,8 milhões de toneladas, uma queda de 2,7% com relação ao primeiro semestre de 2021. O mês de junho atingiu 5,2 milhões de toneladas comercializadas registrando uma perda de 5,3% se comparada ao mesmo mês do ano anterior, segundo o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento — SNIC. Ao se analisar o despacho de cimento por dia útil em junho de 225,4 mil toneladas, há uma diminuiçãode 5%sobre junho do ano passado e de 3,4% em relação ao primeiro semestre de 2021. 

O conflito entre Rússia e Ucrânia e a imprevisibilidade de seu fim segue pressionando os insumos energéticos. O preço do coque de petróleo, principal fonte de energia para a indústria do cimento subiu 73,5% nos últimos 12 meses. No âmbito doméstico, energia elétrica, frete, sacaria, gesso e refratários também vem tendo forte incremento de preços. 

O endividamento das famílias continua elevado?1; e a inflação insiste em permanecer em 2 dígitos. A taxa de juros em ascensão está em 13,25%, o que deixa o financiamento habitacional ainda mais caro ocasionando diminuição nas vendas de unidades imobiliárias. Isso já reflete na quantidade de unidades financiadas pelo SBPE2 – que depois de subir 298,6% no ano passado, apresenta desempenho de 7,1% no acumulado até maio deste ano – e nos lançamentos imobiliários3 que apresentaram queda de 2,6% no 1º trimestre 2022 com relação ao 1º trimestre de 2021. Esse comportamento de alta de vendas e queda de lançamentos imobiliários reduz o estoque de obras, comprometendo o desempenho da indústria do cimento a curto e médio prazo, segundo Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC.
Em contraposição, o mercado de trabalho voltou a dar sinais de recuperação. A taxa de desemprego atingiu o menor valor desde início de 2016 (9,8% em maio/22,) colaborando para um leve crescimento da massa salarial – mesmo com uma remuneração mais baixa e informal. 

Além disso, a adoção pelo governo federal de medidas pontuais como a liberação do FGTS e a antecipação do 13º no INSS somadas ao aumento do valor do auxílio Brasil, estimularam a economia nesse 1º semestre. Para os próximos meses, a redução do ICMS sobre os combustíveis deve ajudar a situação econômica e financeira dos agentes econômicos. 

” Ao longo do ano com o sucessivo agravamento do ambiente econômico, altas das taxas de juros, inflação e preço das commodities somadas a instabilidade geopolítica, causada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia, têm impactado a economia e todo setor industrial brasileiro. Diante desse cenário, a expectativa da indústria do cimento em assegurar os ganhos obtidos de 2019 a 2021 caminha para uma indesejável frustração”
Paulo Camillo Penna — Presidente do SNIC

A PREOCUPANTE E INCERTA SEGUNDA METADE DE 2022

Tudo leva a crer que a boa performance do triênio 2019/2021 está longe de se repetir frustrando o setor que estima uma queda para este ano entre 1% e 2%. 

Apesar da leve alta no número unidades imobiliárias vendidas, os lançamentos registraram queda no início de 2022, já refletindo as incertezas geradas pelo ambiente macroeconômico. O destaque negativo ficou por conta do programa Casa Verde Amarela com desempenho aquém do esperado. Por outro lado, há a promessa do Governo em ampliar o subsídio e reduzir a taxas de juros desse programa, podendo trazer um alento ao setor da construção. 

AS TRANSFORMAÇÕES DA INDÚSTRIA DO CIMENTO

De acordo com estudo promovido pelo Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), a partir dos dados da última Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), do IBGE — Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, ao longo dos anos o brasileiro está gastando menos com obras em suas moradias. Segundo as conclusões apontadas na pesquisa, se no final dos anos 1990, cerca de 6% da renda familiar era direcionada para obras, reformas e pequenas melhorias, em sua última edição (2018) a constatação foi de que apenas 1,9% de todos os ganhos tiveram o mesmo destino. 

Diante dessa mudança no perfil de consumo da população brasileira, além de estimular obras e reformas, é fundamental ter indutores de demanda por cimento, como a ampliação do investimento em infraestrutura e habitação. 

EMERGÊNCIA CLIMÁTICA

Para o setor cimenteiro, que tem como uma das suas prioridades a pauta ambiental, avançar ainda mais na redução de sua pegada de carbono e em direção a sua neutralidade é fundamental.

Na agenda de sustentabilidade, a indústria brasileira do cimento deu um importante passo no mês passado junto à Associação Global de Cimento e Concreto (GCCA), sendo escolhido como um dos 5 países a integrar o programa global de elaboração de roadmaps nacionais Net Zero em Carbono. 

O setor já tinha lançado o seu Roadmap de Redução de Carbono em 2019, fruto da cooperação com importantes instituições internacionais como Agência Internacional de Energia, Banco Mundial e Conselho Empresarial Mundial de Desenvolvimento Sustentável. O projeto, pioneiro entre os setores industriais nacionais, propõe até 2050 a redução de mais 33% sobre a sua já baixa intensidade de emissões, atualmente a menor do mundo. 

Agora a atividade cimenteira se antecipa novamente ao dar início a este ambicioso projeto, ampliando o alcance do Roadmap original não somente sobre o processo produtivo do cimento, mas sobre o uso do produto no concreto e na construção, de forma a alcançar a neutralidade em carbono no seu ciclo de vida até 2050. 

A iniciativa vem num momento mais do que oportuno, quando se discute no âmbito nacional a descarbonização dos setores industriais — e da economia como um todo — através da implementação de um mercado de carbono no Brasil, seja pelo PL 2.148/15 que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados, seja pelo Decreto 11.075/2022, publicado em maio e que estabelece, dentre outros, a necessidade de se elaborarem Planos Setoriais de Mitigação de Gases Efeito Estufa. 

Uma das principais ferramentas para a descarbonização do setor passa pela substituição de combustíveis fósseis por combustíveis alternativos, através da atividade conhecida como coprocessamento, que alcançou 28% de participação na matriz energética – antecipando a meta prevista no Roadmap para 2025.

Fonte: Jornal Dia Dia
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 12/07/2022

Atraso no crédito afeta pequenos produtores

O agricultor Júlio César Trevisan, de Dilermando de Aguiar, na região central do Rio Grande do Sul, aguardava a liberação dos recursos do novo Plano Safra para comprar os insumos necessários para o plantio de soja. Por enquanto, ele segue na espera. Com o atraso na definição sobre as linhas de crédito rural com subvenção - que representam um terço do Plano Safra 2022/23, que prevê R$ 340 bilhões ao campo -, ele agora pretende reduzir a aplicação de insumos e aceitar que terá produtividade menor nos cerca de mil hectares que deve semear. “Não posso reduzir a área por causa de compromissos que já assumi”, diz. “O produtor é, como sempre, o que mais contribui e o que menos se beneficia neste país. É difícil”.

O atraso na definição sobre a oferta de crédito rural com subsídio em 2022/23 não chega a ser um problema incontornável para os grandes produtores de grãos do país, responsáveis diretos pelos sucessivos recordes de produção e exportações do agronegócio brasileiro, já que eles conseguem se financiar de outras formas. São os pequenos e médios produtores os mais afetados, como atestam relatos como o de Trevisan.

Em Mato Grosso, Estado que virou sinônimo de agricultura de larga escala para exportação, os grandes produtores admitem que a demora não chega a afetá-los. Já os pequenos lamentam. “O crédito está atrasado. A maioria dos produtores ligados à entidade enfrenta dificuldades para acessar recursos”, diz Reginaldo Gonçalves Campos, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Mato Grosso (Fetagri-MT).

O Plano Safra 2022/23 entrou em vigor em 1º de julho com a previsão de oferecer R$ 115,8 bilhões em recursos equalizados. Desse total, mais de R$ 35 bilhões serão para operações de custeio e investimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Isso significa que, sem a liberação, ainda pendente de trâmites no Congresso e no governo (leia mais abaixo), simplesmente não há oferta de crédito subsidiado para os pequenos produtores, que acessam essas linhas.

“Em Mato Grosso, toda vida foi essa dificuldade. A maioria dos produtores não consegue ter acesso [aos recursos]”, conta Eliane Barros, que, como funcionária do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Campo Verde, acompanha os relatos dos produtores de pequeno porte do município, localizado a 130 quilômetros de Cuiabá. “Eles [o governo] lançam um valor, mas quando chega aqui embaixo, a realidade é bem diferente”.

No caso da soja, carro-chefe do agronegócio brasileiro, qualquer dia de atraso acentua o risco de o produtor ter prejuízo. A guerra na Ucrânia limitou a oferta de insumos como os fertilizantes, como tem informado o Valor. Com menos adubo, o volume que existe é insuficiente para todos os interessados. Quem tem acesso a crédito consegue comprar antes ou negociar melhor os preços. Quem não tem, reduz as aplicações ou fecha negócio oferecendo a produção em troca de insumos por preços que nem sempre são os ideais. A depender do comportamento das cotações na temporada, o produtor pode perder dinheiro.

A demora para a definição sobre o subsídio ao crédito rural é inédita. “Em 2022, já temos meio ano de atraso no Pronaf. Isso nunca tinha acontecido”, relata Marcos Rochinski, coordenador-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf Brasil). Ele faz menção ao congelamento das linhas do crédito rural, por falta de recursos, que o Tesouro determinou em fevereiro. O Pronaf não foi o único programa afetado, mas é, proporcionalmente, o que mais depende desses recursos.

O fato de o atraso do crédito rural subsidiado ter impacto mais forte sobre pequenos e médios produtores rurais não faz desse um problema secundário. Afinal, se não é o bastião de defesa dos saldos da balança comercial brasileira, a agricultura familiar gera cerca de 80% dos empregos no campo e assegura a oferta de 60% da oferta de alimentos no mercado interno.

Remi Beck, que produz leite e grãos em Augusto Pestana (RS), é um dos muitos produtores que seguem à espera de recursos subsidiados para a safra. “Não pode atrasar tanto”, afirma. “A natureza não perdoa. Quando chega a hora de plantar, tem que plantar”.

Fonte: Valor
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 12/07/2022

New Holland expande rede no Mato Grosso

A New Holland contará com mais duas revendas no Estado do Mato Grosso, em parceria com o seu distribuidor Parecis Máquinas Agrícolas, que opera no principal Estado produtor de grãos do País. Uma unidade será inaugurada em Nova Maringá na terça-feira, 12, e a outra loja será aberta na quinta-feira, 14, em Comodoro.

Com as duas novas unidades a rede de distribuição de máquinas New Holland da Parecis no MT chegará a seis revendas.

Fonte: Autodata
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 12/07/2022

Exportações de veículos encerram semestre com alta de 23%

 De janeiro a junho foram embarcados mais de 246 mil veículos produzidos no país As montadoras instaladas no país exportaram no primeiro semestre 246,2 mil veículos, um volume que representa alta de 23% sobre os embarques realizados no janeiro-junho do ano passado. Os dados foram divulgados pela Anfavea na sexta-feira, 8.

De acordo com Márcio de Lima Leite, presidente da entidade, os pricipais destinos dos veículos produzidos nas fábricas brasileiras foram, em termos de volumes, Chile, Colômbia e Peru.

"Estamos avaliando como está a questão da Argentina, que é um parceiro regional importante, temos operações complementares", disse Leite a respeito da recente medida de restrição de saída de dólares adotada pelo país vizinho.

Apenas em junho as exportações totalizaram 47,3 mil unidades, um resultado que representa alta de 2,7% sobre o volume exportado em maio e alta de 41% sobre o volume embarcado em junho do ano passado.

As exportações de automóveis chegaram a 197 mil unidades no semestre, alta de 22% sobre o volume exportado no janeiro junho do ano passado, indicou os dados do balanço da Anfavea.

Já as exportações de caminhões somaram 11 mil unidades no semestre, resultado 3,8% superior àquele registrado pelas montadoras em 2021. As exportações de ônibus, por fim, chegaram a 2,1 mil unidades, alta de 13,7% na mesma base de comparação.

Fonte: Automotive Business
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 11/07/2022

 

Governo planeja lançar pacote de benefícios para a indústria às vésperas das eleições

A menos de três meses das eleições, o governo Jair Bolsonaro pretende lançar um pacote de medidas de incentivo à indústria, com simplificação de impostos e estímulo a investimentos no setor produtivo.

Dentre as medidas, está um decreto para incentivar investimentos na compra de máquinas e equipamentos, via incentivo fiscal da depreciação acelerada. Hoje, uma empresa pode deduzir do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) o investimento em máquinas e equipamentos, mas essa dedução é parcelada e pode levar até 20 anos, dependendo do equipamento comprado. Por meio do decreto, o governo promete a dedução em um único ano.

A expectativa é de que a publicação seja feita no próximo mês, com vigência de cinco anos. Com a medida, o governo espera que as companhias tenham mais dinheiro em caixa para acelerar investimentos. Seriam beneficiadas empresas de indústria extrativa (com exceção de carvão), de transformação (com exceção de fumo), empresas de eletricidade e gás e de saneamento e construção.

Simplificação de impostos

Outra proposta em estudo é a simplificação do pagamento de tributos nos setores industriais. A medida prevê a suspensão do recolhimento de impostos pelas empresas que compõem a cadeia de produção e a cobrança concentrada no último elo. A proposta beneficiará as indústrias automotiva, de maquinário e de eletroeletrônicos.

O governo também quer estimular a produção de semicondutores. A proposta prevê a desoneração da cadeia e o pagamento dos tributos só na comercialização do produto final. A expectativa é de que a medida seja publicada em agosto, e as ações com impacto fiscal tenham validade a partir de 2023.

Além disso, o processo de importação e exportação será simplificado, com inspeções nas fábricas, sem a necessidade de abertura de caixas para a verificação dos chips ou da matéria-prima. O pacote também vai facilitar a emissão de vistos para estrangeiros trabalharem no Brasil e regulamentar o teletrabalho no exterior.

A proposta ainda precisa ser analisada pela Casa Civil e pela Advocacia-Geral da União (AGU), inclusive para avaliar eventuais conflitos com a lei eleitoral. Caso identificado qualquer descumprimento da norma, a publicação do decreto seria adiada para novembro.

Fonte: Folha de São Paulo
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 11/07/2022

CNI projeta crescimento de 1,4% para o PIB em 2022

 Instituição revisou para cima a previsão do Produto Interno Bruto brasileiro devido à melhoria no mercado de trabalho e ao aquecimento do setor de serviços no primeiro semestre. Indústria deve crescer 0,2% A Confederação Nacional da Indústria (CNI) projeta crescimento de 1,4% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano, de acordo com o Informe Conjuntural do 2º trimestre. O percentual se aproxima da previsão de alta de 1,2% feita em dezembro de 2021, antes da guerra na Ucrânia e do agravamento da pandemia de Covid-19 na China, que pressionaram preços e adiaram as expectativas de normalização das cadeias globais de produção. Esses fatores levaram a CNI, em abril, a prever uma expansão da economia menor, de 0,9%. No entanto, o primeiro semestre de 2022 tem sido marcado por um bom desempenho da atividade econômica no Brasil, com melhoria no mercado de trabalho e o aumento da demanda do setor de serviços.

O gerente-executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, explica que o setor de serviços surpreendeu positivamente no primeiro trimestre. A indústria registrou altas moderadas da produção ao longo do primeiro trimestre, pouco acima do previsto, com maior dinamismo em setores ligados a commodities.

“Os dados do segundo trimestre disponíveis até o momento permitem esperar continuidade desse bom desempenho”, explica o economista.

Você confere abaixo o comentário completo do economista sobre as previsões:

 

Uma série de impulsos ajudam a explicar o desempenho favorável da atividade econômica na primeira metade de 2022. A recuperação do mercado de trabalho segue firme, com o emprego em elevação desde 2020, totalizando 97,5 milhões de pessoas ocupadas, maior ocupação desde o início da série, em 2012. O rendimento médio real também vem crescendo, a despeito da inflação elevada. Revisamos nossa expectativa de taxa de desemprego média no ano, de 12,9% para 10,8%, e o crescimento da massa salarial real, de 1,4% para 1,6%.

 
 

Antecipação do 13º salário e liberação do FGTS aqueceram economia no primeiro semestre

Mário Sérgio enumera alguns fatores transitórios que também contribuíram para um desempenho melhor no primeiro semestre. São eles: adiantamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do INSS; liberação de saques do FGTS; retomada do pagamento do abono salarial; e aumento das transferências diretas de renda. 

Dessa forma, a CNI revisou também as projeções para o PIB da Indústria e de Serviços. Além do aumento da massa salarial, o setor de serviços também tem sido beneficiado pela normalização pós-pandemia de serviços ligados à mobilidade. Assim, a projeção de crescimento passou de alta de 1,2% para alta de 1,8%. A Indústria, por sua vez, segue enfrentando dificuldades, mas a projeção de PIB industrial passou de queda de 0,2% para alta de 0,2%. A revisão da Agropecuária foi no sentido inverso, com previsão de estabilidade (0%), ante alta de 1,3%. O recuo ocorre devido aos efeitos do clima adverso no início do ano para a soja, que foram mais intensos do que o previsto.

Selic deve encerrar o ano em 13,75%

A inflação por todo o mundo surpreendeu negativamente na maior parte do primeiro semestre. No Brasil, a CNI revisou para cima a previsão de inflação (IPCA) para 2022, de 6,3% ao ano para 7,6% ao ano, mesmo considerando o significativo impacto da redução do ICMS de combustíveis (gasolina, diesel e etanol), energia elétrica, telecomunicações e transporte coletivo. Por conta disso, a taxa de juros Selic foi elevada para além de das expectativas do primeiro trimestre, com a expectativa de mais uma elevação em agosto, que levaria a taxa para 13,75% ao ano até o fim de 2022.
Fonte: CNI
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 11/07/2022