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Gerdau diz que operações em MG são afetadas por chuvas

A Gerdau (GGBR4) informou nesta terça-feira que tem enfrentado problemas operacionais em suas unidades em Minas Gerais em virtude das fortes chuvas que atingem o Estado e que fizeram uma série de mineradoras suspender atividades nos últimos dias.

A companhia, que tem operações de produção de aço e mineração em MG, afirmou que apesar dos problemas, “o abastecimento aos clientes segue inalterado” e que estas dificuldades “devem ser mitigadas dentro dos próximos dias”.

Rodovias em Minas Gerais, incluindo as BR-040 e MG-030 estavam com trechos interditados, dificultando o transporte de insumos, produtos e pessoas, segundo boletins do Ministério da Infraestrutura divulgados na véspera.

Vale (VALE3), CSN (CSNA3), Usiminas (USIM5), Samarco e Vallourec interromperam parte de suas operações no Estado.

Na véspera, a ArcelorMittal também informou que estava adotando medidas “preventivas e corretivas” para mitigar os impactos das chuvas em suas operações, por causa dos bloqueios nas rodovias e priorizando a segurança. Na ocasião, a companhia afirmou que os impactos das chuvas sobre suas operações eram “pontuais e estão sendo solucionados”.

Segundo a Gerdau, “todas as suas estruturas de mineração estão estáveis, sem alteração no nível de segurança”. A companhia também afirmou que mantém o monitoramento das estruturas em tempo real.

Fonte: Money Times
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 12/01/2022

 

CSN eleva nível de emergência de barragem em Minas Gerais

Técnicos dos órgãos públicos responsáveis por fiscalizar as barragens de mineração existentes em Minas Gerais fizeram vistorias, na manhã de hoje (11), a chamada Barragem B2, localizada na cidade de Rio Acima, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Em nota, a empresa Minérios Nacional informa que acionou o nível 2 de emergência da estrutura devido às consequências do grande volume de chuvas que há semanas atinge o estado. Segundo a Defesa Civil estadual, o nível 2 não indica risco iminente de rompimento da barragem. Ainda assim, o local está passando por uma vistoria técnica.

Controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (SCN), a Minérios Nacional afirma que não há pessoas morando na chamada Zona de Autossalvamento (ZAS) da barragem, ou seja, na região imediatamente abaixo da estrutura. Informação confirmada pela Defesa Civil estadual.

Ainda em sua nota, a Minérios Nacional acrescentou que o acionamento segue o Plano de Emergência de Barragem de Mineração e que está “trabalhando para minimizar os impactos na estrutura”, sem detalhar quais impactos são estes. “Com a redução das chuvas será possível avançar nos reparos para restabelecer o nível de segurança”, acrescenta a empresa.

Até a publicação desta reportagem, o Corpo de Bombeiros ainda não tinha reunido informações preliminares sobre a inspeção.

Rio Acima é uma das 145 cidades mineiras que já decretaram situação de emergência em razão das chuvas. Desde a semana passada, a precipitação pluviométrica na região fez com que cursos d´água que cortam a cidade, como o Rio das Velhas e o Córrego Santo Antônio, transbordassem. Segundo a prefeitura, nos últimos dias, a população enfrentou inundações, alagamentos, enxurradas, deslizamento de terra, erosão de terrenos, desabamentos e a interrupção do tráfego de veículos. Além disso, moradores de áreas ribeirinhas, como o bairro Matadouro, tiveram que ser removidos. O abastecimento de água e o transporte público foram interrompidos.

Fonte: CGN
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 12/01/2022

 

Preço da construção acelera para maior alta desde 2013

Pressionado por custo em alta de materiais, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) encerrou 2021 com alta de 18,65%, a maior da série histórica iniciada em 2013 desse indicador informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2020, o indicador subiu 10,16%.

“De maneira geral, todas as variações [do Sinapi] de 2021 foram muito elevadas”, comentou o gerente da Sinapi do IBGE, Augusto Sergio Lago de Oliveira.

Em dezembro, o indicador subiu 0,52% em dezembro, após alta de 1,07% em novembro. No entanto, Oliveira comentou que, mesmo com a desaceleração observada na evolução mensal do indicador, a taxa do último mês do ano ainda é muito elevada, em termos históricos. Ele informou que, se fosse feita uma mediana das taxas mensais da série histórica, desde 2013 para o Sinapi, essa mediana seria de 0,45%, notou ele. “Portanto está [a taxa de dezembro] no limite superior da mediana.”

Em dezembro de 2021, o custo nacional da construção por metro quadrado foi de R$ 1.514,52, sendo R$ 910,06 relativos a material e R$ 604,46 à mão de obra. A parcela de material ficou 0,76% mais cara que em novembro. Já a fatia da mão de obra avançou 0,15%. No ano, a inflação dos materiais foi de 28,12%, e a de mão de obra, 6,76%.

O pesquisador comentou que a elevação mais expressiva de custos de material começou no mesmo ano de início da pandemia (2020) e parece não ter se interrompido, até o fim do ano passado. Embora a taxa do Sinapi de 2021 tenha sido mais impulsionada por acelerações concentradas no primeiro semestre de 2021, os materiais mais caros já operam desde algum tempo após chegada da covid-19 ao país, admitiu ele.

“Foi o custo de materiais [que elevou o Sinapi em 2021]. O custo de mão de obra se manteve dentro do padrão [em 2021] do que vemos continuamente nos anos da construção civil.”

O aumento de custo de matéria-prima, desde começo da pandemia, ajuda a explicar o cenário de material em alta mensurado pelo Sinapi. O técnico observou, ainda, que a matéria prima mais custosa ocorreu em ambiente de demanda aquecida no setor da construção civil - algo que também ocorre desde começo da pandemia.

Ao ser questionado se o mesmo ambiente, de material mais caros na construção devido a custo de matéria-prima elevado, pode se repetir em 2022, o pesquisador preferiu não tecer previsões. “É algo que nossa pesquisa não tem como responder.”

Fonte: Valor
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 12/01/2022

 

Construção já sofre com falta de mão de obra e ‘roubo de trabalhador’

Em contraste com a piora da economia brasileira, o setor de obras residenciais está crescendo aceleradamente e até sofrendo com a falta de gente para trabalhar. O problema já é visto na cidade de São Paulo, onde há escassez de profissionais qualificados, como carpinteiros, azulejistas e mestres-de-obras. Há uma explosão de novos canteiros sendo abertos nos terrenos onde antes havia estandes de vendas. A capital paulista teve recorde de lançamentos em 2021 e 2020. Em geral, as obras começam entre seis e nove meses após o lançamento.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Odair Senra, está começando a pipocar o número de casos em que um operário atravessa a rua para trabalhar na obra vizinha com uma remuneração 10% a 15% acima. Esse tipo de situação foi vista pela última vez na virada da última década, quando o mercado imobiliário deu um salto de crescimento. O “roubo de trabalhadores”, como essa prática é chamado no setor, já gerou um alerta do sindicato para que as empresas evitem a concorrência considerada excessivamente agressiva.

Até porque, aos olhos do empresariado, isso vai se refletir em aumento nos custos com salários. O dissídio do ano passado na capital paulista gerou um avanço de aproximadamente 10% para os trabalhadores do setor.

Aquecimento

A construção civil abriu 12,4 mil empregos com carteira assinada em novembro em todo o País, alta de 0,52% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O presidente do Sinduscon-SP observou que o dado indica aquecimento do volume de obras, uma vez que o mês de novembro costuma ter mais demissões que contratações dada a chegada da época das chuvas. No acumulado de todo o ano até novembro, foram gerados 298,6 mil vagas no setor, alta de 14,18%.

Senra disse ainda que as construtoras estão registrando mais ausências de funcionários nos canteiros, mas ainda não está claro se há relação com o aumento dos casos de covid-19. Segundo ele, é comum um nível maior de faltas a cada começo de ano, pois muitos operários costumam visitar parentes fora de São Paulo e demoram a retornar.

Fonte: Estadão
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 12/01/2022

 

Petrobras reajusta preço da gasolina e do diesel em até 8% hoje

Gasolina e diesel ficarão mais caros a partir de quarta (dia 12). A Petrobras anunciou o reajuste nesta terça-feira (dia 11).

O preço médio de venda da gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro (4,85%). Já o preço médio do diesel será elevado de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro (8,08%).

Deverá ser repassado ao consumidor o valor de R$ 0,11 no caso da gasolina e de R$ 0,24 no diesel, por litro.

A empresa destacou que os reajustes ocorrem após 77 dias sem aumento.

“Os últimos aumentos ocorreram em 26/10/2021 e, desde então, os preços praticados pela Petrobras para a gasolina foram reduzidos em R$ 0,10 litro em 15/12/2021, e permaneceram estáveis para o diesel”.

A Petrobras ressaltou também que os ajustes são “importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”.

Fonte: Metrópoles
Seção: Energia, Óleo & Gás
Publicação: 12/01/2022