Notícias

Os caminhões e ônibus que serão lançados no Brasil em 2022

Vários caminhões e ônibus serão lançados no Brasil em 2022. Boa parte das estreias está ligada às novas regras de controle de emissões de poluentes, que entrarão em vigor em breve. Ou seja, estamos falando do Proconve P8, regra equivalente à Euro 6 válida na Europa. De acordo com o calendário das fabricantes, a maioria das novidades estará à venda a partir do segundo semestre.

Segundo a nova lei, todos os caminhões e ônibus feitos e vendidos no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2023 devem estar em conformidade com a fase 8 do Proconve. Portanto, as fabricantes vão iniciar os lançamentos em 2022 para preparar as linha de montagem para produção.

De acordo com o gerente sênior de marketing de produto caminhões da Mercedes-Benz, Marcos Andrade, em 2022 haverá poucos lançamentos. Segundo ele, a indústria vai focar esforços na nova tecnologia. "Não basta simplesmente importar a Euro 6 da Europa. Temos de adaptá-la às condições do Brasil, à qualidade do diesel, etc?, diz.

Seja como for, para comerciais leves com peso bruto total (PBT) de até 3,5 t, o P8 entrou em vigor em 1º de janeiro de 2022. Assim, marcas como Iveco, Fiat e Volkswagen Caminhões e Ônibus já apresentaram utilitários que atendem à nova legislação.

SCR, EGR e ambos

O Estradão perguntou às fabricantes nacionais quais soluções vão ser utilizadas para atender o P8. Assim, ficou claro que não há uma regra geral. Ou seja, cada marca optou por um tipo de inovação. Porém, todas vão passar a oferecer motores que utilizam diesel S-10.

Entre os recursos, haverá adoção do SCR, que utiliza o catalisador em conjunto com o Arla 32. Esse sistema contará com o auxilio do EGR, que reaproveita os gases gerados pela queima de diesel.  Por exemplo, a Iveco deve seguir por esse caminho.

Por sua vez, a Scania manterá apenas o SCR. Essa solução, presente no motor NTG que chegou ao mercado em 2018, já está em conformidade com a norma. Seja como for, a Scania promete melhorar o processo de filtragem dos gases gerados na queima de diesel.

Além disso, todas as fabricantes informam que seus motores vão gerar mais potência e torque. Além disso, os caminhões terão o desenho atualizado. Nesse caso, o objetivo é melhorar a aerodinâmica. Ou seja, quanto menor for a resistência à passagem de ar, menor será o consumo. Como resultado, há menos emissões de poluentes.

Alternativas ao diesel

Com a chegada da P8 também será uma oportunidade para os fabricantes apresentarem suas apostas alternativas aos motores diesel.

Líder da Iveco na América Latina, Márcio Querichelli, acredita que o Proconve P8 será uma oportunidade para os fabricantes fazerem melhorias e evoluções nos veículos. Bem como apresentar novas tecnologias que ajudam na redução de emissão de poluentes.

Nesse sentido, a Iveco promete introduzir no mercado no próximo ano o seu caminhão a gás. Com produção iniciada em fevereiro.

Do mesmo modo, a Mercedes-Benz que no ano passado apresentou o seu chassi de ônibus elétrico, também fará o lançamento do eO500U no segundo semestre de 2022.

Confira as novidades que cada montadora deve lançar em 2022.

DAF

A DAF fará um lançamento no dia 18 de janeiro. Porém, como no último ano a marca atualizou suas gamas XF e CF possivelmente ela faça uma extensão dessa geração, apresentando novas configurações de eixos. Nesse segmento, a DAF chegou a mostrar na Fenatran de 2019 uma versão 8x4 do CF para uso off-road, categoria que ela ainda não está presente.

Porém, a linha LF de caminhões médios da marca ainda não chegou ao País. Aliás, se chegar, e por se tratar de uma nova família, faz mais sentido lançá-la no segundo semestre. Assim, acompanhando as muitas novidades que devem ocorrer em razão da P8.

Foton

A Foton promete expandir sua operação com caminhões em outros segmentos. E mira introduzir os semipesados no País. Com a chegada da Euro 6 é possível que isso ocorra. A marca também realiza testes com um caminhão VUC a gás. O modelo tem motor 1.5 de quatro cilindros a gasolina que pode rodar com GNV.

Iveco

Em dezembro, a Iveco apresentou seus modelos de 3,5 t de PBT, Daily 30-160 e 35-160 atendendo à futura norma de emissão. Os veículos ganharam mais potência e torque em relação à geração atual. E no caso da Daily 35-160 ganhou nova grade frontal. Os modelos chegam ao mercado até abril.

Outra aposta do mercado é a introdução do Iveco S-Way no Brasil junto com a Euro 6. O modelo pesado é o topo de linha da marca e briga com rivais Scania R, Volvo FH, Actros e DAF XF atualizados no Brasil.

Do mesmo modo, a marca já afirmou que vai produzir o caminhão a gás e que começará pelo segmento pesados. Ainda há dúvidas se a tecnologia chegará no Hi-Way ou no S-Way.

Mercedes-Benz

Uma das novidades que a marca da estrela deve apresentar neste primeiro trimestre é a nova geração da Sprinter com PBT de até 3,5 t com motorização P8. Portanto, as versões de carga Sprinter Truck 314 Street e furgão Street 314 devem chegar com maior potência e torque, além do motor mais limpo.

Outro lançamento já confirmado pela marca é do ônibus elétrico eO500U que já está em fase de testes no País.

Scania

Com a introdução da nova geração em 2018, a Scania não deve fazer muitos lançamentos em 2022. Mas sim introduzir todas as versões P, G e R com motorização equivalente a Euro 6. E isso deve ocorrer na Fenatran 2021.

Porém, a marca está focada no desenvolvimento da tecnologia a gás no Brasil. Com isso, deve ampliar a família de motores a gás. E introduzir um propulsor superior a 410 cv.

Volkswagen Caminhões e Ônibus

Em dezembro, a fabricante anunciou o Delivery Express com motor Euro 6, que deve chegar a partir de janeiro. Mas é no campo da eletrificação que a marca deve trazer novidades e para o transporte urbano de passageiros.

Volvo

A Volvo introduziu em outubro a sua geração F. Portanto, FH, FM e FMX estão atualizados e com motor preparado para receber a P8. A marca também promoveu melhorias na gama VM. Nesse sentido, ainda renovou a família de ônibus rodoviários. Logo, o que se espera é a renovação de toda a linha para atender a nova legislação.

Ademais, a Volvo gosta de surpreender o mercado. Dessa forma, não se descarta a possibilidade de a marca também iniciar testes com veículos elétricos no País. Em dezembro a marca anunciou que vai testar o ônibus 7900 Electric no Chile. As avaliações iniciam neste mês e devem durar até abril. Em seguida, o modelo seguirá para testes em Bogotá, na Colômbia. O objetivo é validar a tecnologia de ônibus elétricos  nas severas demandas do transporte público da América Latina. Assim, o Brasil não deverá ser descartado.

Fonte: Estradão
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 11/01/2022

 

Governo federal sanciona marco legal para geração de energia em casa

Aqui no Mobility Now, nós já falamos das vantagens financeiras possibilitadas pela geração de energia na própria casa. Além de mitigar os custos com o consumo doméstico, a geração própria facilita ter um carro elétrico. E, se ter um modelo elétrico parece algo muito distante agora, os próximos anos devem mudar esse paradigma rapidamente com a chegada de novos modelos e a expansão da rede de recarga.

Agora, quem pensa em instalar painéis solares em casa (ou outro tipo de sistema de produção de energia) ganhou um novo incentivo: o presidente Jair Bolsonaro sancionou na semana passada o marco legal para micro e minigeradores de energia (Lei 14.300/2022).

Segundo o texto, microgeradores são aqueles que geram até 75 kW de energia por meio de fontes renováveis (como a fotovoltaica, a eólica e a de biomassa) em suas unidades consumidoras (como telhados, terrenos, condomínios e sítios). Já os minigeradores são os que geram mais de 75 kW até 10 MW.

A nova lei garante que essas unidades consumidoras já existentes — e as que protocolarem solicitação de acesso na distribuidora em 2022 — poderão contar, por mais 25 anos, com os benefícios hoje concedidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). Quem protocolar solicitação de acesso depois de 2022 estará sujeito a novas regras, as quais serão implementadas gradativamente.

Nesse sistema, a unidade consumidora (ou seja, a casa da pessoa) pode injetar na rede a energia que produz e que exceda o consumo próprio. Essa energia extra é compensada pelo governo na forma de créditos, os quais podem ser usados para abater o consumo da própria conta de energia nos meses em que ele for superior à geração. Os créditos têm prazo de 60 meses.

Segundo o senador Marcos Rogério (DEM-RO), relator da matéria no Senado, esse tipo de geração de energia já existe em mais de 5,3 mil cidades brasileiras, sendo que o número de unidades consumidoras participantes já é de mais de 783 mil e a potência instalada ultrapassa 7.136 kW.

O custo para instalar um sistema desse tipo em casa pode variar de R$ 14 mil a R$ 60 mil. Segundo projeção da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), até 2050, o Brasil terá 18% de seus lares produzindo a própria energia com painéis fotovoltaicos.

Fonte: Automotive Business
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 11/01/2022

Preço médio da casa própria cresceu 5,3% em 2021

O preço médio do metro quadrado brasileiro subiu: durante o ano de 2021, a elevação foi de 5,29% em relação ao ano anterior, sendo 0,48% desse índice somente em dezembro. Essa é a maior alta desde 2014, de acordo com o Índice FipeZap, que mensura o comportamento do valor médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades. 

Mesmo assim, as expectativas são promissoras: apesar de exibir um crescimento significativo, o índice ainda ficou abaixo das expectativas do setor — e fechou o ano com queda de 3,66% em relação ao esperado. Somente o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) apresentou alta de 9,28% entre janeiro e dezembro de 2021.

Em números, essas variações representam um preço médio do metro quadrado construído no Brasil de R$ 7.874,00. Tomando um imóvel padrão como exemplo, com cerca de 65 m?2; e dois quartos, o valor total fica, em média, R$ 511.810,00.

De acordo com Índice FipeZap, das 50 cidades monitoradas, somente três conseguiram concluir o ano de 2021 com recuo no preço médio de venda de imóveis residenciais: Santos, que recuou 2,07%; Campinas, com 0,44% de declínio, e Niterói, que apresentou queda de 0,36%.

As cidades que apresentaram crescimento superior ao esperado para o ano são: Itajaí (+23,77%), Goiânia (+13,7%), Itapema (+23,57%), Curitiba (+15,41%), Balneário Camboriú (+21,21%), Florianópolis (+15,74%), Vila Velha (+20,24%), São José (+18,16%), Vitória (+19,86%) e Maceió (+18,5%).

O título de cidade com o maior preço médio do metro quadrado ficou para São Paulo, custando R$ 9.708,00. Em segundo lugar, está a cidade do Rio de Janeiro, com o valor médio de R$ 9.650,00. E a lista segue: Balneário Camboriú (R$ 9.358), Itapema (R$ 8.856), Brasília (R$ 8.788), Florianópolis (R$ 8.582) e Vitória (R$ 8.562).

Já a lista com as cidades com menor preço médio de venda para imóveis residenciais incluiu Betim (R$ 3.091), São José dos Pinhais (R$ 3.788) e Pelotas (R$ 3.914).

Fonte: AECWeb
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 11/01/2022

 

Fundo financiado por Bill Gates pretende investir US$ 15 bilhões em tecnologias limpas

Um fundo público-privado apoiado por Bill Gates se prepara para investir em projetos de tecnologia limpa no valor de até US$ 15 bilhões nos Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, com o objetivo de subsidiar sua operação em grande escala e ajudar os países a atingir a neutralidade de carbono.

O Breakthrough Energy Catalyst (BEC), que levantou US$ 1,5 bilhão em capital privado de firmas e entidades filantrópicas, investirá em quatro áreas principais: captura direta de ar, hidrogênio verde, combustível de aviação e tecnologias para armazenar energia.

O diretor-gerente do BEC, Jonah Goldman, disse ao “Financial Times” que o fundo mobilizará até US$ 15 bilhões, dez vezes o capital inicial, valendo-se de estruturas financeiras inovadoras e contratos de parceria.

“Somos o financiamento da fase final e, dessa forma, seremos o capital de maior risco dentro [do fundo]”, diz Goldman. “Estamos tentando demonstrar realmente quais dos caminhos tecnológicos serão os mais eficientes.”

O fundo é parte do grupo Breakthrough Energy, lançado pelo bilionário fundador da Microsoft em 2015. Um dos braços, o Breakthrough Energy Ventures, oferece capital de risco para startups de tecnologias verdes e inclui entre seus investidores outros fundadores destacados de empresas, como Mukesh Ambani, Jeff Bezos, Masayoshi Son e Chris Hohn.

O novo fundo BEC terá três tipos de capital - doações filantrópicas, investimentos levantados em mercados acionários alternativos e contratos de compra antecipada de produção futura - para financiar grandes projetos que, de outra forma, não seriam viáveis.

O foco estará em criar mercados para tecnologias e produtos verdes e em reduzir o custo de produção de materiais como o hidrogênio verde e o aço verde. O projeto atraiu o interesse do grupo siderúrgico ArcelorMittal e da montadora General Motors, que estão entre os primeiras financiadores da área empresarial.

Desde o início da pandemia, vem ocorrendo um grande aumento nos investimentos filantrópicos e privados em tecnologias limpas, segundo o professor Richard Templer, diretor de inovação do Grantham Institute, no Imperial College, em Londres.

“É um capital paciente, é um capital grande”, disse Templer. “No passado, os investidores em capital de risco diziam apenas, ‘este é um projeto [ainda na fase] de engenharia, não é para nós [...]’”. Mas isso está mudando e novos modelos de financiamento estão sendo desenvolvidos, disse Templer.

Um dos objetivos do BEC - que não almeja gerar retornos financeiros normais - é reduzir o “ágio verde” de produtos como o combustível de aviação sustentável. O ágio refere-se ao custo extra de um produto verde em comparação a seu similar não sustentável, como o combustível de aviação normal.

Um exemplo poderia ser financiar uma refinaria para produzir combustível de aviação sustentável, segundo Goldman, cuja tecnologia já está comprovada, mas cujos fundamentos econômicos não sustentam uma produção em grande escala. A American Airlines está entre as empresas que contribuíram para o fundo.

“Existem seis maneiras diferentes de produzir combustível sustentável para aviação, e sabemos que todas funcionam e todas têm desafios diferentes”, disse Goldman.

“Temos que apenas construir algumas delas para ver em quais podemos reduzir o ágio verde, por meio de processos como a engenharia de aprendizagem.”

Vários governos deram apoio ao fundo, incluindo os Estados Unidos, por meio do Departamento de Energia, o Reino Unido e a UE, via uma parceria de US$ 1 bilhão com a Comissão Europeia.

A incomum estrutura do fundo prevê que os projetos do BEC serão parcialmente custeados por meio de contratos de longo prazo para comprar produção futura, assinados com clientes dispostos a pagar por produtos sustentáveis - por exemplo, contratos fornecimento de aço verde ou e combustível de aviação sustentável.

“Esses projetos são projetos enormes, que vão requerer muito capital”, disse Goldman.

“Nós sabemos que é possível fazer isso. Você só precisa ver se é possível fazê-lo em escala e de maneira econômica”, disse Goldman. “Isso é o que todas essas coisas têm em comum. Todas precisam de intervenção para ser capazes de levá-las ao próximo estágio da demonstração comercial e começar de verdade a construir mercados.”

Fonte: Valor
Seção: Energia, Óleo & Gás
Publicação: 11/01/2022

Mineração Usimimas para atividadades por chuvas intensas em MG

A Mineração Usiminas (Musa), controlada da companhia siderúrgica, teve suas operações temporariamente paralisadas em função de chuvas intensas na região de Itatiaiuçu (MG), de acordo com fato relevante nesta segunda-feira.

"Esclarecemos que, por ora, a paralisação da Musa não deverá afetar o fornecimento de matéria-prima para a Usiminas, e que serão utilizados estoques da própria Musa para o fornecimento", disse a companhia.

Adicionalmente, a companhia informou que em razão das fortes chuvas na região, foi acionado no sábado o nível 1 do Plano de Ação de Emergência de Barragens da Mineração (PAEBM) para sua Barragem Central, desativada desde 2014.

O Nível 1 significa um estado inicial de alerta e não representa comprometimento dos fatores de segurança da barragem, não requer a retirada de moradores das áreas de risco e nem o toque de sirenes.

Segundo a empresa, "as atividades da Musa deverão ser retomadas quando as condições climáticas melhorarem e permitirem acesso seguro às minas e o funcionamento adequado de equipamentos, bem como após uma revisão das condições das instalações em geral".

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 10/01/2022

 

Barragem de rejeitos de minério da Vallourec transborda em Nova Lima (MG)

Uma barragem de rejeitos de minério de ferro da Vallourec transbordou na manhã deste sábado, 8, na cidade de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais.

A Defesa Civil do município informou que o incidente foi causado por um problema no sistema de drenagem da barragem. Não há relatos de vítimas, segundo informações preliminares.

Imagens feitas por moradores que circulam nas redes sociais mostram que a lama de rejeitos chegou à pista da BR-040, o que tem dificultado o trânsito no local.

O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, afirmou que a região, onde há uma estrutura para contenção de água de chuva, foi afetada por uma forte tempestade.

"É um dique. Em decorrência da água da chuva que foi direcionada para esse local, ocorreu um transbordamento dessa estrutura que é considerada pequena. Essa água acabou atingindo a região da BR 040, que permanece fechada nas proximidades. O maciço (do dique) permanece íntegro, sem nenhum tipo de rompimento estrutural. Sem ocorrência de vítimas também", disse.

O monitoramento continua sendo realizado no local pelo Corpo de Bombeiros.

Desde o começo da década de 1980, a Vallourec desenvolve atividades de extração de minério de ferro na Mina Pau Branco.

Procurada, a empresa reforça que não houve rompimento de barragem, mas um "transbordamento de um dique localizado na Mina de Pau Branco, em Nova Lima". "Em decorrência desse transbordamento e em conformidade com o PAEBM as sirenes foram devidamente acionadas, na manhã deste sábado (8/1), às 10h31. Como consequência, a BR 040 foi interditada de imediato, pela administradora da rodovia", informou a empresa. Vallourec disse estar trabalhando em conjunto com autoridades para minimizar os transtornos na região.

Neste domingo, 9, a empresa voltou a se pronunciar sobre o caso e informou que o Dique Lisa teve seu nível alterado para três, uma classificação que requer a evacuação de pessoas e animais da região — uma medida que a empresa já havia tomado. A Vallourec informou, ainda, que a estrutura do dique, que tem como função o controle da vazão da água pluvial, permanece estável, reiterando que não há registros de vítimas fatais da referida ocorrência.

Fonte: Estadão
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 10/01/2022