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Multinacional alemã de máquinas e equipamentos agrícolas investirá R$ 200 milhões em nova fábrica no Paraná

Horsch, multinacional alemã que é fabricante de máquinas e equipamentos agrícolas, anunciou investimento de 200 milhões de reais para construir uma fábrica na Cidade Industrial de Curitiba, no estado do Paraná. A nova unidade pode iniciar as operações no início do próximo ano e empresa planeja criação de cerca de 300 empregos na capital paranaense. O anúncio foi feito em uma visita à Prefeitura, na manhã de ontem, quarta-feira (29/09).

A nova fábrica da multinacional no Paraná

A multinacional alemã de máquinas e equipamentos agrícolas não é totalmente nova no Brasil. Ele trabalha no país desde 2017, em um galpão de aluguel na capital do Paraná, no Campo do Santana. Com o novo aporte, a empresa transferirá uma operação limitada a um galpão de 3 mil m² em terreno de 18 mil m² para uma área de 158 mil m², dos quais 32 mil m² de cobertos.

Estima-se que aumentará dos atuais 120 funcionários para 400 em cinco anos em Joinville no Paraná. Até o momento, para implantar a primeira fase da fábrica, já foram investidos R$ 50 milhões. Com a fábrica da multinacional alemã em plena função, apenas o mercado brasileiro já irá representar uma posição significativa para o resultado geral do grupo no mundo.

Projetos e empregos gerados com a nova unidade de máquinas e equipamentos

O Diretor Geral da HORSCH do Brasil, Rodrigo Duck, diz que “Com a nova fábrica entrando em operação, o que está previsto para início de 2023, a geração de novos postos de trabalho diretos e indiretos será bem maior”.

Rodrigo destaca que a empresa está pronta para iniciar uma sólida expansão no Brasil, que é um excelente laboratório que pode tornar a adaptabilidade mais rápida e atender com mais precisão as necessidades de produção de diferentes culturas e regiões do Brasil. O executivo da multinacional alemã diz ainda que a empresa vai produzir nesta fábrica no Brasil máquinas com avançadas tecnologias como Inteligência Artificial que consegue aprender e resolver no mais rápido instante, problemas que acontecem no campo, durante a operação.

Fonte: Click Petróleo e Gás
Seção: Máquinas & Equipamentos
Publicação: 01/10/2021

Frederico Ayres Lima: “Importar aço é exportar empregos e riquezas”

O Instituto Aço Brasil (IABr) realizou na última quarta-feira, 29 de setembro, o Congresso Aço Brasil, o maior e mais importante evento da cadeia do aço do país. Pela primeira vez em formato virtual, o encontro reuniu autoridades, empresários e especialistas para debater as perspectivas e a importância do setor para a economia brasileira, com espaço aberto para perguntas dos inscritos, que participaram de forma gratuita. A edição 2021 discutiu a importância da sustentabilidade na siderurgia, considerando os seus três pilares para o Desenvolvimento Sustentável – ambiental, social e econômico -, e o futuro da indústria brasileira do aço na visão dos líderes das maiores empresas do setor. Frederico Ayres Lima, diretor presidente da Aperam South America e conselheiro do Instituto Aço Brasil, participou do painel sobre o futuro da indústria, ao lado dos principais líderes da cadeia do aço, discutindo os principais desafios para o desenvolvimento da indústria no país, com foco nas oportunidades que se abrem com a recuperação do setor e os investimentos que têm sido empreendidos em pesquisa, desenvolvimento e pessoas. Produtora de aços planos inoxidáveis, elétricos e especiais, e líder na América Latina neste último segmento, a Aperam South America tem feito grandes investimentos em suas linhas de aço inoxidável – seu carro-chefe – e aços elétricos, produzidos em sua planta industrial no Vale do Aço (MG), além dos aportes destinados à Aperam BioEnergia, sua subsidiária no Vale do Jequitinhonha (MG), que fornece o carvão vegetal para os altos-fornos da Usina, extraído das florestas renováveis de eucalipto cultivadas pela empresa. O volume de recursos aplicados em 2021 pela Aperam é robusto, e o plano de investimentos busca promover a inovação dos produtos, métodos e processos da empresa, e com isso gerar soluções com alto valor agregado para o mercado. Esse é um caminho importante para a ampliação do consumo per capita de aço no Brasil, mas o crescimento consistente só poderá ser atingido com a retomada do desenvolvimento nacional. Sobre isso, Frederico pontua: “é preciso que o país retome o seu crescimento econômico, que depende necessariamente da redução do custo Brasil e de investimentos do governo em infraestrutura, para que a indústria siderúrgica possa desenvolver todo o seu potencial. A capacidade da indústria doméstica é muito superior ao consumo do mercado nacional, que está completamente estagnado desde a década de 1980”. O CEO destacou, ainda, que a produção já está normalizada após a desaceleração em 2020, causada pela pandemia. No entanto, como o mercado nacional não consegue absorver esse volume, as exportações vão ser ampliadas muito em breve, o que é importante para equilibrar a balança comercial, já que o país passa por um período de intensa importação de matéria-prima. “Importar aço é exportar empregos e riquezas”, aponta. Exportar faz parte do negócio e da estratégia das grandes empresas, visto que todas elas atuam no mercado global, mas todas almejam o fortalecimento do consumo nacional. Como não tem havido ações concretas para lidar com o excesso de capacidade da indústria, de milhões de toneladas, é preciso que o governo atue, junto aos órgãos internacionais, para alcançar condições mais justas para participar desse mercado, sendo necessária a redução da carga tributária e a imposição de limites a práticas desleais. “É preciso que seja garantida a isonomia, porque condições de excelência para competir nós já temos”, destaca o executivo. Outra questão central para o futuro da indústria do aço é atrelar a inovação à sustentabilidade. É preciso que as organizações tenham a capacidade de desenvolver boas práticas que as mantenham vivas e competitivas no mercado, conectadas num mundo em rede que muda cada vez mais depressa. A Aperam é referência em sustentabilidade ambiental, com a menor pegada de carbono do segmento de aços inoxidáveis e elétricos, e trabalha para se consolidar como uma empresa carbono neutra. Hoje, suas florestas renováveis evitam a emissão de 700 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Tendo avançado nessa área, a empresa também tem dado atenção a outros aspectos da sustentabilidade, como o fortalecimento da política de governança e uma gestão de pessoas que valoriza a inclusão com diversidade. “Esse é um desafio para toda a indústria”, segundo Frederico. “Precisamos nos posicionar como organizações atentas ao nosso tempo, inovando não apenas na produção mas em todas as nossas práticas”, reforça. O evento foi concluído com uma mensagem de otimismo em relação ao futuro da indústria do aço. De acordo com Frederico, “o Brasil tem condições de multiplicar por três o consumo”. Ele explica: “são 200 milhões de habitantes, temos superfície, recursos naturais, base energética e competência instalada. Apesar do cenário, que se tornou ainda mais desafiador nas últimas semanas, com a crise hídrica, permaneço otimista com a estimativa de crescimento, que em 2021 é de 20%, e irá aumentar a cada ano”. Ele ainda destaca o que o torna ainda mais confiante no desenvolvimento do setor: “é a resiliência dessa indústria. Há um ano, a incerteza era enorme, não sabíamos o que esperar. Tivemos uma queda acentuada, seguida por uma recuperação rápida que só foi possível devido à nossa estrutura sólida e à resiliência das empresas e das pessoas que nelas atuam. Com tudo isso, sigo muito confiante no futuro”, conclui. Fonte: Panorama Mercantil Seção: Siderurgia & Mineração Publicação: 01/10/2021

Lançamento do livro voestalpine Meincol 75 anos

A voestalpine Meincol completa 75 anos  e em comemoração, lança um livro contado parte da sua história, a Aços Piasentin se orgulha de fazer parte desta trajetória e tivemos o privilégio de participar desta comemoração, somos citados  na pagina 77 do livro. Muito obrigado a todos os clientes, colaboradores e equipe voestalpine Meincol e que venha muito mais.

Retirado do site da voestalpine Meincol

É com muito orgulho e alegria que celebramos o lançamento do nosso livro voestalpine Meincol 75 anos. Compreendemos que olhar o passado é uma maneira de compreender melhor o presente e, principalmente, uma forma de construir sabiamente o nosso futuro. Por isso, desenvolvemos esse livro especial, que resgata os 75 anos da Meincol, contando sua linda história, e celebra o sucesso de uma nova marca, a voestalpine Meincol, que, em pouco mais de 10 anos de existência, ganhou notoriedade no mercado de tubos e perfis de aço no Brasil e na América do Sul. Ao ler nosso livro, você poderá sentir a emoção de fazer parte dessa história. Você vai encontrar depoimentos de colaboradores de algumas áreas que acompanham a consolidação dessa nova marca desde quando a Meincol era apenas uma empresa familiar em crescimento. Esses testemunhos são extremamente valorosos à essa obra e nos tocam baseada porque o crescimento da empresa é refletido diretamente nas histórias de cada um de nós.

Download do livro voestalpine Meincol 75 anos. 

Aprecie a leitura!

https://www.voestalpine.com/meincol/content/download/22693/file/LIVRO3.pdf

Goldman e Citi cortam estimativa de preço em até 48% para 4° trimestre

O Goldman Sachs cortou sua projeção de preço para o minério de ferro no quarto trimestre de 2021 em 48%, de US$ 190 para US$ 100 por tonelada. A decisão segue o forte ajuste na demanda pelo produto seguindo a expressiva redução na produção de aço na China em uma tentativa de descarbonizar sua economia. Segundo o banco, as medidas chinesas para cortar a produção de aço devem reduzir o consumo de minério de ferro em 200 milhões de toneladas na segunda metade de 2021 ante a primeira metade. Para 2022, o banco de investimento cortou o preço estimado do minério de ferro em 31,25%, de US$ 160 para US$ 110 por tonelada. Para 2023, a redução no preço do minério foi de 25%, de US$ 120 para US$ 90 por tonelada.

Indústria siderúrgica da América Latina mantém sua recuperação

  Estimulada por um consumo maior de aço, diz Alacero A produção de aço bruto acumulada até julho é de 37.670,7 milhões de toneladas (Mt), 23,5% acima do mesmo período do ano anterior e superando os primeiros sete meses de 2019 em 2,7% (36.663,8 Mt). No caso do aço laminado, o acumulado até julho é de 32.798,9 Mt, o que representa um crescimento de 30,4% em comparação com o mesmo período de 2020, e 8,1% superior aos níveis de 2019, de acordo com dados divulgados pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), no dia 11 de outubro (segunda-feira) .

No entanto, em julho a produção de aço, bruto e laminado, diminuiu em relação ao mês anterior (-2,2% e -0,7%, respectivamente). Mesmo assim, os níveis de desempenho continuam sendo altos se comparados com o passado recente.

Em junho passado, a balança comercial apresentou uma redução do déficit de 8,5% na comparação com o mês anterior. Apesar disso, o acumulado se mantém crítico e o déficit é 64,2% superior ao do primeiro semestre de 2020. A queda do déficit mensal se deve à retração limitada das importações e ao aumento das exportações.

As importações intrarregionais registraram em junho uma alta de 1,2%, em relação a maio passado, atingindo 7,4% das importações totais. As exportações extrarregionais representaram 30,8% das exportações totais.

No que diz respeito ao consumo, o acumulado nos seis primeiros meses de 2021 foi 37,8% maior do que o de 2020, refletindo a recuperação dos setores demandantes de aço. O segundo trimestre deste ano ficou 64,3% acima do mesmo período do ano anterior e 9,6% acima do primeiro trimestre de 2021.

A análise feita pela Alacero dos números do setor neste segundo semestre do ano aponta uma recuperação da indústria que se sustenta a médio prazo.

Alejandro Wagner, diretor executivo da Alacero, explica: — Esses números, além de serem positivos para o setor, se traduzem em resultados tangíveis para o desenvolvimento dos países latino-americanos—.

— O setor do aço gera mais de 1,2 milhão de postos de trabalho de alta qualidade, entre diretos e indiretos, e com salários superiores aos do restante da indústria manufatureira. Além disso, a região conta com a vantagem de produzir um aço muito mais limpo e sustentável do que os seus principais concorrentes. (A América Latina emite 1,6 tonelada de CO2 por tonelada de aço bruto produzido na atmosfera, contra 2,1 toneladas da China)— acrescenta.

— É importante que os países da região apliquem políticas para reforçar a recuperação das suas economias e conseguir uma retomada sustentável. O crescimento da indústria siderúrgica e de toda a sua cadeia de valor tem um papel fundamental para a geração de novos postos de trabalho e para o impulso das comunidades locais, reafirmando que a indústria siderúrgica é um motor econômico importante na América Latina —de acordo com Wagner.

Fonte: Portal Fator
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 15/10/2021

Demanda global por aço pode crescer em 2022 mesmo com crise energética

A demanda por aço deve subir novamente no ano que vem, mesmo com o potencial impacto da crise de energia na recuperação da economia global, de acordo com a World Steel Association.

O consumo deve aumentar 2,2%, para 1,896 bilhão de toneladas em 2022, um ritmo mais lento do que o aumento de 4,5% previsto para este ano, informou a associação na quinta-feira. O crescimento será impulsionado por mercados fora da China devido aos efeitos do desaquecimento do setor imobiliário do país sobre a demanda, segundo o relatório.

A escassez de energia e os gargalos das cadeias de suprimentos representam riscos para a recuperação, com algumas siderúrgicas europeias sendo forçadas a limitar a produção por causa dos maiores custos da eletricidade. A Worldsteel acredita que a retomada na produção de automóveis vai desacelerar em 2022, com o segmento ainda afetado pela escassez de semicondutores.

“Os produtores podem sentir o impacto da crise de energia, mas a demanda continuará por um tempo”, disse o diretor-geral da World Steel, Edwin Basson, em apresentação. “Não vemos um colapso significativo da demanda, mas é bem possível que, no início do ano novo, vejamos alguma redução do consumo.”

A demanda global por aço disparou este ano com construtoras e fabricantes na liderança da recuperação dos efeitos da pandemia. A China, em particular, usou projetos de construção em grande escala para impulsionar a retomada, o que elevou a demanda pelo metal.

Fonte: Bloomberg News
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 15/10/2021