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Guedes orienta equipe a analisar dados que apontam aço brasileiro como o mais barato do mundo, diz fonte

O ministro da Economia, Paulo Guedes, teria orientado sua equipe a analisar dados apresentados por empresários do setor siderúrgico em audiência nessa terça-feira (10). Números mostrariam que o aço brasileiro é o mais barato do mundo, com exceção da Rússia – agora envolvida na guerra contra a Ucrânia – e China (fortemente subsidiada); e que o impacto do vergalhão de aço na inflação é de 0,03%.

O relato da reunião foi feito ao Valor por fonte do setor privado. A reportagem questionou o Ministério da Economia a respeito e aguarda resposta.

O encontro ocorreu sob o impacto da informação de que o governo pretende reduzir as tarifas de importação de 11 produtos, siderúrgicos entre eles, nessa quinta-feira (12). Segundo a fonte, os dados apresentados pelos executivos causaram surpresa ao ministro.

No encontro, Guedes teria dito que vem sendo pressionado pelo setor de construção civil, particularmente das empresas que atuam no programa Casa Verde e Amarela, para facilitar a importação do produto.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 11/05/2022

 

Siderúrgicas e construtoras travam queda de braço sobre corte de imposto do aço

A possibilidade de o governo zerar a tarifa de importação do aço para ajudar no combate à inflação colocou em oposição dois gigantes da indústria nacional: os setores de siderurgia e da construção civil. O pano de fundo é a preocupação do governo com o risco de um aumento de demissões no segundo semestre no Brasil, justamente no auge da campanha eleitoral, que tem o presidente Jair Bolsonaro como candidato à reeleição.

Após reportagem do Estadão revelar na segunda-feira, 9, que o governo estava pronto para oficializar a medida, lideranças do setor desembarcaram hoje em Brasília para tentar reverter a medida, que será decidida em reunião nesta quarta-feira, 11. Outros 10 itens também deverão ter a tarifa cortada, incluindo alimentos e insumos da construção civil.

Depois de um encontro com o ministro da Economia, Paulo Guedes, os representantes das siderúrgicas foram até o Palácio do Planalto. Nas reuniões, ressaltaram que o setor tem dado apoio ao governo Bolsonaro e, agora, podem ser penalizados com essa medida, segundo apurou a reportagem.

O presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, disse que a redução do imposto de importação entrou no radar do governo a pedido da construção civil, que reclamou do aumento dos preços dos vergalhões utilizados no setor. Ele acusou o segmento de repassar ao ministro da Economia, Paulo Guedes, dados incorretos, como do aumento de preços de mais de 100% e de que está havendo demissão. “Isso não procede. Guedes falou de pressão intensa da construção civil, eles trouxeram ao ministro informações que não procedem”, disse Lopes.

A resposta chegou rápido. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, reagiu às declarações. “Não estamos demitindo porque honramos nossos compromissos. Estamos assumindo custos que eles nos geram e irão gerar desemprego futuro”, disse ele. As declarações foram feitas enquanto Polo ainda dava entrevista. Para ele, é desespero das siderúrgicas.

“Nós nunca noticiamos isso, pelo contrário. Todas as nossas estatísticas mostram que estamos contratando. O que disse ao Paulo Guedes: a venda de hoje é emprego de amanhã. Não vender hoje significa que na eleição em outubro vai ter desemprego”, revelou Martins. Segundo ele, a Cbic está pronta para um debate público para clarear todos os pontos. Ele ponderou que um terço do aumento de custo vem da alta do aço.

A Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) divulgou nota na noite desta terça-feira para reforçar posição defendida pelo presidente da Cbic em relação ao preço do aço. Segundo a Abrainc, o material tem impactado o setor principalmente nos últimos dois anos, após sofrer, segundo a associação, uma variação de 101%. "O custo do aço no Brasil sempre foi um dos mais baratos do mundo, mas agora a situação mudou, principalmente quando comparamos o poder de compra do brasileiro em relação aos imóveis", diz a nota assinada pelo presidente da Abrainc, Luiz França.

Insumo elevado

O Estadão teve acesso ao estudo apresentado ao ministro Paulo Guedes pela Cbic. Os dados mostram que o insumo com maior peso no aumento do custo de material de construção, observado entre julho de 2020 e janeiro de 2022, foi o aço. O presidente da Cbic citou que o programa Casa Verde e Amarela, por exemplo, não tem reajuste. "Vendeu em 2020, subiu 30%, 40% o custo do material, e tem que honrar", explicou. Ele ressaltou que 34% do aumento de custo do programa em um ano é do custo do aço.

Segundo Martins, o presidente de uma empresa siderúrgica declarou que eles estavam aproveitando a desvalorização do real para aumentar os preços. A queixa é que desde junho de 2020, depois que o mercado aqueceu novamente, as empresas estão controlando a oferta para que seja inferior a demanda. E, com isso, pressionar os preços.

Em nota divulgada nesta terça, a Abrainc também citou o impacto dos preços do aço no custo das obras do programa Casa Verde e Amarela. Na avaliação do presidente da Abrainc, Luiz França, o impacto da alta do aço sobre o segmento é "enorme pela magnitude do programa de moradia popular". "Não é correto pensar que essa variação prejudique uma ou outra empresa. Isso é um grande erro, uma vez que o CVA (programa Casa Verde e Amarela), por exemplo, representa 80% de todas as moradias construídas no Brasil e, com isso, gera anualmente 1,4 milhão de empregos."

Já o setor de aço diz que há oferta abundante do produto no Brasil e que, enquanto na Europa os preços subiram mais de 100% e, nos Estados Unidos, 70%, no Brasil a alta foi de 40%.

O anúncio da redução do tributo derrubou ações das siderúrgicas, com Usiminas, CSN e Gerdau caindo 6,78%,5,82% e 4,36%, respectivamente.

Após a reunião, participantes do setor privado disseram que Guedes “se sensibilizou” e pediu que a equipe reavalie a questão. De acordo com o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, o que está em discussão no governo é a redução do tributo apenas para vergalhões, de 10,8% para 4% e não todos os produtos derivados de aço, como foi noticiado.

Na reunião, Guedes disse que a “grande preocupação” do governo é o combate à inflação, o que, para os representantes da indústria, não será resolvido com a redução do imposto de importação, já que o vergalhão de aço tem pouco impacto no preço dos produtos. “O mercado está abastecido, o Brasil tem o vergalhão mais barato do mundo”, disse Marco Polo.

O presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil e vice-presidente da Gerdau Aços Brasil, Argentina e Uruguai, Marcos Faraco, disse que a decisão é “inócua” e atende apenas segmentos que querem aumentar a margem de seus negócios. “Nossa expectativa é que o governo reverta a decisão", afirmou.

Fonte: Estadão
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 11/05/2022

 

Redução de imposto de importação do vergalhão de aço não teria efeito na inflação, diz setor

Em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta terça-feira, o setor de produção de aço defendeu que uma possível redução do imposto de importação do vergalhão de aço não teria efeito no combate à inflação.

De acordo com o presidente do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, a redução prevista pelo governo seria só para o vergalhão de aço, que teria seu imposto de importação modificado de 10,8% para 4% de julho até o fim do ano.

Fontes do governo, contudo, têm dito que o imposto seria zerado. Não há ainda nenhum documento oficial. A medida deve ser discutida na quarta-feira pelo Comitê Executivo da Câmara de Comércio Exterior (Gecex).

Segundo Mello Lopes, Guedes relatou que vinha recebendo “pressão intensa” de construtores ligados ao programa Casa Verde e Amarela para uma redução dos preços. O presidente do Aço Brasil afirmou que as informações levadas por esses construtores ao ministro “não procedem”.

— O impacto inflacionário do aço na inflação é baixíssimo, a lógica é que o setor não seja penalizado em função de pressões que um determinado segmento, que seja premiado desse tipo de redução de imposto de importação,está fazendo —disse Mello Lopes.

Marcos Faraco, presidente do Conselho Diretor do Aço Brasil  e vice-presidente da Gerdau Aços Brasil, Argentina e Uruguai, também participou da reunião e relatou que disse ao ministro que o mercado está plenamente abastecido e que o país tem o vergalhão mais barato do mundo em dólar.

— Não faz nenhum sentido essa discussão que está sendo trazida da redução da alíquota de importação. Ela é inócua, não atende ao interesse da economia, não atende ao interesse do setor, atende simplesmente interesses específicos de um setor importador — defendeu.

Segundo Faraco, os representantes do setor apresentaram estudos ao ministro que mostrariam o pequeno impacto da inflação do vergalhão nos preços da construção de modo geral. Ele relatou que Guedes pediu a equipe do ministério para reavaliar as discussões com base nas informações apresentadas pelo Aço Brasil.

— Nossa expectativa é que o governo olhe nossos argumentos. A gente acredita sim que o governo entende, tem bom senso e a nossa expectativa é que reverta essa orientação que ontem foi de alguma forma comunicada — disse.

Durante a coletiva, o presidente do Instituto Aço Brasil disse que o setor de construção civil passou informações ao ministro de que o preço teria aumentado acima dos 100% e que o setor estaria passando por dificuldades e levando ao desemprego.

Em nota, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria e Construção (CBIC), José Carlos Martins, disse que a entidade nunca disse que houve uma redução de contratação do setor, mas que fez um alerta da queda das vendas pelo FGTS.

"A informação correta é que hoje a indústria da construção está contratando por ter vendido bem no passado. Afinal, como sempre enfatizamos, a contratação de ontem é o emprego de hoje. Foi feito, sim, um alerta ao poder público de que recentemente as vendas caíram no FGTS em torno de 50% e que pode resultar no desemprego futuro, pela retração nos lançamentos. Afinal, existe um descasamento entre a capacidade de compra das pessoas com o preço do imóvel", aponta.

Ainda segundo o presidente da CBIC, o aumento do custo da construção é muitas vezes puxada pelo aço.

"Estudo feito pela CBIC mostrou que em uma habitação, por exemplo, um terço do acréscimo teve um único componente, o aço. Ou damos um choque de oferta ou os brasileiros continuarão com acesso precário a moradias e a tantas outras coisas", diz.

Fonte: O Globo
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 11/05/2022

Siderúrgicas dizem que construção levou dado errado a Guedes para pressionar por corte de imposto

A tensão entre a indústria da construção civil e as siderúrgicas voltou a subir diante dos planos do governo de cortar tarifas de importação para tentar contornar a pressão inflacionária.

Fabricantes de aço acusam empresas da construção de levar informações erradas ao ministro Paulo Guedes para convencer o governo de que o aço brasileiro está muito caro e, portanto, seria adequado elevar a concorrência do importado.

"Fizemos um apelo ao ministro para que não fôssemos penalizados por essas sandices que têm sido apresentadas por esse grupo da construção. O ministro ficou surpreso com as informações e orientou a equipe dele a rever os números e fazer uma rediscussão", diz Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, que reúne empresas como Gerdau e Usiminas.

A ideia, segundo Lopes, seria retirar o vergalhão de aço da lista dos itens que devem ter o imposto de importação reduzido.

Ele diz que o produto brasileiro está entre os mais baratos do mundo, atrás apenas das matérias-primas de Rússia e China. A entidade apresentou ao governo números do setor, que planeja investimento de R$ 12 bilhões neste ano.

"O ministro disse que tem sido pressionado pela construção civil, por um grupo que representa os construtores da Casa Verde e Amarela, que alega que está passando por grandes dificuldades porque o aço aumentou mais de 100%, o que é uma inverdade. Eu não sei de onde vem essa dificuldade porque só anunciam resultados fantásticos", diz Lopes.

Conforme o Painel S.A. antecipou, a indústria da construção vinha se movimentando para buscar mais aço no mercado internacional, como fez no ano passado, com o objetivo de driblar os preços.

Fonte: Folha de São Paulo
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 11/05/2022

 

Importação de minério de ferro pela China recua em abril

ma queda nas importações chinesas de minério de ferro se estendeu até abril, com os fornecedores lidando com interrupções enquanto um surto de Covid suprimiu a demanda.

O maior consumidor de minério de ferro do mundo recebeu 86,06 milhões de toneladas do material em abril, 12,7% a menos que um ano antes, o que indica atividade fraca na indústria siderúrgica do país.

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As importações do minério, material para a fabricação do aço, foram 1,4% menores do que em março, quando o volume já havia caído 14,5% em relação ao ano anterior – pelos mesmos fatores. A Administração Geral das Alfândegas divulgou os dados na segunda-feira.

A produção de mineradoras, incluindo BHP, Rio Tinto e Fortescue Metals Group na Austrália, foi interrompida por problemas na cadeia de suprimentos e escassez de mão de obra induzida pela pandemia, enquanto a brasileira Vale também teve problemas climáticos.

Na China, a pandemia também está restringindo o transporte de matérias-primas e produtos siderúrgicos, suprimindo sua demanda.

“A recuperação dos embarques das principais mineradoras foi leve em abril e dois dos países fornecedores menores –Ucrânia e Rússia– suspenderam as exportações devido ao conflito”, disse Cheng Peng, analista da SinoSteel Futures.

Entre janeiro e abril, a China importou 354,4 milhões de toneladas de minério de ferro, uma queda de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a administração aduaneira.

“Espera-se que a oferta da Vale melhore após o primeiro trimestre… mas a restrição de oferta na Austrália pode continuar até o segundo trimestre”, disse Cheng.

Fonte: Forbes
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 10/05/2022

Guerra afeta exportação marítima de minério da Ucrânia

O mercado mundial de minério de ferro, com forte dependência da demanda das usinas de aço da China, teve impacto menor, até o momento, no suprimento oriundo da Ucrânia. O país, no entanto, sofre restrições logísticas. A avaliação é da consultoria ucraniana GMK Center, especializada em informações de mineração e siderurgia.

A Ucrânia, quarto maior exportador global de minério ferro (finos e pelotas), está sob ataque da Rússia desde 25 de fevereiro. O país é também grande exportador de ferro-gusa, aço semi-acabado e laminado a quente e aços longos.

Segundo a GMK, com base em informações disponíveis até o fim de abril, minas de ferro locais não haviam sido atingidas durante os ataques russos, embora o volume de produção e exportação tenha se retraído devido ao fechamento de portos.

Conforme a consultoria, a produção diminuiu 50% e as exportações, 30%. Usualmente, 60% das exportações ucranianas de ferro são despachadas por navios, enquanto 40% são enviados por via férrea para a Europa. Esta última opção ainda se encontrava em operação. As mineradoras podem, inclusive, elevar os embarques ferroviários, mas o gargalo está na ponta dos países receptores. Avalia-se que isso pode ser resolvido em 2023.

A queda nas exportações de minério de ferro é estimada em 1 milhão de toneladas mensais, sendo 500 mil toneladas de pelotas de ferro e 500 mil toneladas material tipo finos. O problema tem sido exportar para China, responsável por 43% dos despachos do produto ucraniano no ano passado. Países da União Europeia são destino de 46%.

Em 2021, a Ucrânia produziu 79 milhões de toneladas de minério de ferro (finos e pelotas) e exportou 44 milhões, das quais 78% oriundos de Kryvyi Rih - conhecida como “a capital do minério de ferro”. Está localizada a cerca de 80 km da zona de conflito. Portanto, o risco de alteração da situação é bastante considerável, observa a consultoria.

A mineração de ferro no país tem quatro grandes empresas produtoras - Metinvest (37%), Southern GOK (17%), ArcelorMittal (Kryvyi Rih, com 15%) e Ferrexpo (14%). Outros respondem por 17%.

Na avaliação da GMK, dado o dano mínimo ao minério de ferro e ativos portuários, as exportações de finos e pelotas podem se normalizar dentro de três a seis meses em caso de paz, enquanto os portos podem retomar as operações em um a dois meses, no caso de suspensão da guerra.

A consultoria estima que as exportações de minério podem cair de 400 mil a 1 milhão de tonelada ao mês no caso de um conflito congelado e normalizar dentro três a seis meses no caso de paz.

Austrália e Brasil são os dois grandes exportadores de minério de ferro para a China, que adquire no exterior 1,1 bilhão de toneladas ao ano. A seguir vêm África, Ucrânia e Rússia.

Germano Mendes de Paula, professor-doutor da Universidade Federal de Uberlândia, e especialista em indústria siderúrgica, diz que uma forma de acompanhar a situação da mineração de ferro da Ucrânia é seguir a evolução das ações da Ferrexpo, que é a terceira maior exportadora de pelotas de ferro do mundo.

Como é listada na Bolsa de Londres, a empresa tem que divulgar relatórios financeiros com regularidade, bem como fatos relevantes. Conforme informações obtidas pelo especialista, em 2021 as receitas da Ferrexpo foram de US$ 2,5 bilhões, representando expansão de 48% frente a 2020. O empresário ucraniano Kostyantin Zhevago é o acionista majoritário da companhia.

A Ferrexpo respondeu por 14% da produção ucraniana de minério de ferro em 2021. De janeiro ao fim de março, produziu 2,7 milhões de toneladas de pelotas, registrando uma queda de 11% em relação ao trimestre anterior.

Na divulgação dos resultados, a empresa informou que a principal razão da queda são as restrições operacionais e logísticas após a invasão da Ucrânia pela Rússia. As vias logísticas para a Europa (ferroviária e barcaças) continuam abertas, enquanto a atividade no porto de Pivdennyi, no Mar Negro, continua suspensa.

Por causa do conflito, a empresa decidiu suspender a expansão do projeto que ampliaria a capacidade de produção de pelotas em 3 milhões de toneladas. Com o investimento, passaria de 12 milhões para 15 milhões de toneladas anuais dentro de três anos.

Segundo o executivo-chefe da empresa, Jim North, as operações e comunidades locais estão fora das principais zonas de conflito na Ucrânia, permitindo continuar as atividades, incluindo a entrega de pelotas para clientes na Europa via ferrovia e barcaça, que historicamente representaram cerca de 50% das vendas.

“O porto de Pivdennyi, no entanto, onde está localizado o cais do grupo, permanece fechado e estamos analisando métodos alternativos de entrega de nossos produtos aos mercados marítimos”, disse o executivo.

Devido aos riscos da guerra, o grupo ArcelorMittal decidiu adiar a construção de uma usina de pelotização de ferro no país, apta a fazer 5 milhões de toneladas por ano. Estava planejada para ser concluída no quarto trimestre de 2023. Com a usina, moderna, o objetivo era baixar a pegada ambiental - menos emissões de CO2. Iria substituir duas plantas de sinterização (aglomeração de minério fino) existentes. Os investimentos no projeto são estimados em US$ 300 milhões.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 09/05/2022