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Reforma tributária desafia agronegócio brasileiro

O Brasil se torna o único país do mundo a fracionar o mesmo tributo entre estados e municípios com alíquotas diferentes, gerando desafios inéditos para setores estratégicos como o agronegócio. Especialistas reunidos no 1º AgroLegal Summit, promovido pela AASP, discutiram os impactos da reforma tributária sobre produção, logística e competitividade no campo.

O modelo dual proposto substitui o ICMS por dois tributos: a CBS, federal, e o IBS, compartilhado entre estados e municípios. Além disso, a tributação passa a ocorrer no destino da mercadoria, e não mais na origem, encerrando a histórica guerra fiscal entre unidades da federação. Embora a mudança busque simplificação, a complexidade e os custos adicionais de adaptação ainda preocupam o setor.

“Discutir a Reforma Tributária no contexto do agronegócio é essencial, afinal, estamos diante de uma mudança que afetará toda a cadeia produtiva, do pequeno produtor à grande agroindústria. O setor precisa estar preparado para lidar com os impactos e oportunidades que esse novo modelo trará. Nosso objetivo com este painel foi justamente promover um espaço de diálogo, reunindo especialistas para antecipar desafios e buscar caminhos de adaptação mais seguros e eficientes”, afirmou Antonio Freitas, Diretor da AASP e Coordenador da primeira edição do AgroLegal Summit.

No agronegócio, que depende de fatores fixos como solo e clima, a transição pode ser particularmente impactante. Incentivos estaduais que estimulavam a produção podem desaparecer, elevando custos e pressionando margens. Plantios permanentes e culturas de longo ciclo enfrentam maiores dificuldades para se adaptar às novas regras.

Embora esteja prevista a criação de um fundo de ressarcimento, o acesso tende a ser burocrático, aumentando o risco de desamparo durante o período de transição. A expectativa é que a regulamentação avance e o diálogo entre governo e setor produtivo permita reduzir riscos e tornar a transição mais segura.

 
Fonte: Agrolink
Seção: Agro, Máquinas & Equipamentos
Publicação: 17/10/2025

 

Embaixador da China rebate críticas sobre aço e desafia indústria do Brasil a ‘sair da zona de conforto’

O embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, rebateu as críticas de siderúrgicas, montadoras e fabricantes de máquinas e equipamentos de que o país asiático estaria inundando o mercado com produtos subsidiados e provocando a desindustrialização no Brasil. Em resposta, ele desafiou a indústria nacional a “sair da zona de conforto” e buscar maior eficiência e inovação.

Em entrevista ao Valor, o diplomata afirmou que a competitividade chinesa resulta da escala de produção e da eficiência industrial, e não de subsídios estatais. Segundo ele, em vez de reclamar, é preciso adotar uma postura de solidariedade e cooperação, já que Brasil e China têm economias complementares. Zhu fez ainda um apelo aos empresários brasileiros para visitarem a China e conhecer de perto o modelo e os métodos de produção.

“Quantos empresários conhecem a China? Quais são? Quando visitaram a China? Precisam sair da zona de conforto (...), fazer comparações, introduzir novas tecnologias. Em vez de se queixarem, precisam fazer alguma coisa para aumentar a competitividade e explorar o mercado conjunto”, disse.

Alguns segmentos industriais dizem que o país asiático deixou de exportar apenas insumos básicos e passou a avançar também com produtos de maior valor agregado, competindo diretamente com outras indústrias locais. Por isso, cobram que o governo brasileiro seja mais firme em medidas de defesa comercial.

Zhu afirmou que medidas de defesa comercial, para ele, acabam sendo como protecionismo, que atrapalham o sistema internacional multilateral e o comércio global. Ele defendeu que Brasil e China são economias complementares e compartilham a defesa do multilateralismo, sobretudo num cenário de incertezas globais.

A declaração ocorre em meio à intensificação do debate sobre o aço importado, depois que o Instituto Aço Brasil, a Abimaq e a Anfavea — entidades que representam os setores de siderurgia, máquinas e equipamentos e montadoras — acusaram o governo chinês de adotar práticas comerciais desleais.

Cotas e investigação antidumping

O tema ganhou novo fôlego após o Brasil renovar, até 2026, o sistema de cotas e a tarifa de 25% sobre o aço que exceder o limite de importação, além de abrir uma investigação antidumping envolvendo 25 produtos de origem chinesa.

O governo brasileiro tenta equilibrar os interesses de setores que pedem proteção e o peso da parceria estratégica com Pequim. A China é o maior parceiro comercial do Brasil, enquanto os Estados Unidos — críticos do modelo chinês — mantém tarifas altas sobre o aço brasileiro.

Para Zhu Qingqiao, o caminho passa por calibrar medidas defensivas sem abandonar a cooperação. “O Brasil e a China devem trabalhar juntos, aproveitando suas vantagens comparativas. Essa é a forma mais sustentável de proteger a indústria nacional”, concluiu.

"Visitem a China"

O diplomata destacou que poucos empresários brasileiros visitaram a China para conhecer como o país construiu, segundo ele, o parque industrial mais completo do mundo. Na avaliação do representante chinês, a integração produtiva sino-brasileira pode trazer ganhos mútuos, desde que o Brasil invista em eficiência e inovação. “Há muitas oportunidades para as empresas brasileiras, mas é preciso abrir-se a novos modelos de produção”, afirmou.

O presidente do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), Luiz Augusto de Castro Neves, endossou a posição do embaixador e afirmou que o protecionismo deixou de ser eficaz na economia globalizada. “A internacionalização dos processos produtivos tornou o protecionismo um instrumento ineficiente. Ele apenas encarece o produto final e reduz competitividade”, disse.

Para Castro Neves, é um exagero das siderúrgicas afirmar que o aço chinês destrói a indústria nacional. Ele defende que o país busque complementaridades com a China, explorando a participação de insumos e peças chinesas na produção local “e não apenas ter a sua viabilidade econômica garantida por subsídios, por protecionismo e por reserva de mercado”.

Em relação à indústria automobilística brasileira, o dirigente frisa que o setor foi implantado no pós-guerra, mas “nunca conseguiu ser competitiva externamente. Na verdade, a gente importava bens de capital já amortizados nos seus países de origem e fabricava um carro tecnologicamente atrasado, caro e para uso apenas no mercado interno”, disse.

 
Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 16/10/2025

 

Exportações do Ceará para a Itália crescem 88,7% impulsionadas por rochas ornamentais, ferro e aço

As exportações de produtos cearenses para a Itália registraram crescimento de 88,7% no acumulado de janeiro a setembro de 2025, em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado foi impulsionado principalmente pelos setores de rochas ornamentais, ferro e aço.

De acordo com o estudo Ceará em Comex, referente a setembro, o total exportado alcançou US$ 59,4 milhões, colocando o país europeu como o sexto principal destino das vendas externas do Ceará.

Os dados foram elaborados pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

O setor de rochas ornamentais e minerais somou US$ 40,7 milhões e registrou alta de 101,3% no período, refletindo o bom desempenho da indústria de revestimentos e materiais de construção.

Já o segmento de ferro e aço apresentou avanço expressivo, com exportações de US$ 10,5 milhões,  um crescimento de 7.830% em relação ao ano anterior.

O bom desempenho dos setores de ferro e aço compensou quedas em outros segmentos. Foto: Igor Vale/FIEC

O desempenho positivo desses setores compensou quedas em outros segmentos, consolidando a Itália como um mercado europeu estratégico para produtos cearenses de maior valor agregado.

CRESCIMENTO NAS EXPORTAÇÕES GERAIS

Entre janeiro e setembro de 2025, as exportações totais do Ceará atingiram US$ 1,67 bilhão, uma alta de 40,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A recuperação de siderúrgicas e o dinamismo de cadeias agroindustriais foi essencial para boas exportações cearenses. Foto: Celso Tomaz – Ascom Complexo do Pecém

O crescimento foi sustentado pela recuperação da siderurgia e pelo dinamismo de cadeias agroindustriais, como frutas, ceras vegetais, pescados e calçados.

PRINCIPAIS DESTINOS DE EXPORTAÇÃO

Além da Itália, outros destinos se destacaram no desempenho exportador cearense ao longo de 2025:

Alemanha (+131,0%)
Reino Unido (+76,7%)
México (+77,6%)
Países Baixos (+49,1%)
China (+42,3%)
Esses países figuraram entre os principais mercados em expansão para os produtos cearenses. O resultado reflete a diversificação geográfica crescente das vendas externas do estado, que alcançaram 146 países compradores no acumulado de janeiro a setembro.

DESEMPENHO DOS MUNICÍPIOS EXPORTADORES

Entre os municípios exportadores, São Gonçalo do Amarante manteve a liderança, respondendo por52,8% do total vendido, impulsionado pela força da siderurgia.

Caucaia (+312,1%) e Aquiraz (+98,9%) registraram forte evolução nas exportações. Foto: Celso Tomaz – Ascom Complexo do Pecém

Fortaleza ocupou a segunda posição, com 12,5% de participação e alta de 72,8%, seguida por Sobral, com 4,8% e avanço de 8,4%.

Outras cidades também registraram fortes expansões, como Caucaia (+312,1%) e Aquiraz (+98,9%),reforçando a interiorização e ampliação da base exportadora cearense.

POSIÇÃO NACIONAL E REGIONAL DO CEARÁ 

De acordo com o levantamento, o Ceará manteve a 17ª posição entre os estados exportadores do país, respondendo por 0,65% das exportações brasileiras — um avanço frente à participação de 0,47% registrada em 2024.

Nas importações, o estado ocupou a 13ª colocação, com 1,0% de participação nacional, ligeiramente abaixo dos 1,19% registrados no mesmo período do ano anterior.

Ceará permaneceu como o 4º maior exportador do Nordeste. Foto: Marcos Studart/ GOVERNO DO CEARA

No contexto regional, o Ceará permaneceu como o 4º maior exportador do Nordeste, responsável por 9,0% das exportações da região, e também o 4º maior importador, com 10,21% das compras externas nordestinas.

“Esse desempenho reflete ganhos relativos nas exportações, especialmente pela retomada dos processos de averbação do setor de ferro e aço, além da redução gradual da dependência importadora, favorecida pela desaceleração das compras de combustíveis e equipamentos fotovoltaicos”, aponta a pesquisa.

 
Fonte: Opinião CE
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 15/10/2025

 

Como a China pode proibir qualquer país de participar da economia moderna

Os novos controles de exportação de terras raras de Pequim vão muito além de restringir o acesso a um insumo tecnológico crítico, de acordo com um ex-conselheiro da Casa Branca.

Na quinta-feira, 9/10, o ministério do comércio da China informou que, a partir de 1? de dezembro, será exigida uma licença para que empresas estrangeiras exportem produtos com mais de 0,1% de terras raras originárias da China ou que sejam fabricados com tecnologia de produção chinesa.

Isso levou o Presidente Donald Trump a anunciar na sexta-feira que imporia uma tarifa adicional de 100% sobre a China e limitaria as exportações de software dos EUA. Mas, embora parecesse ser apenas o mais recente “olho por olho” na guerra comercial EUA-China, há muito mais em jogo.

“Não devemos perder o ponto fundamental sobre as terras raras: a China elaborou uma política que lhe dá o poder de proibir qualquer país na Terra de participar da economia moderna”, escreveu Dean Ball, que serviu como conselheiro sênior no Gabinete de Política Científica e Tecnológica da Casa Branca, no X no sábado.

“Eles podem fazer isso porque construíram diligentemente uma capacidade industrial que mais ninguém teve a coragem de construir. Eles estavam dispostos a tolerar custos — financeiros, ambientais e outros — para fazê-lo. Agora, o resto do mundo deve fazer o mesmo.”

A China detém um domínio sobre as terras raras, produzindo mais de 90% das terras raras processadas e ímãs de terras raras do mundo. Elas são usadas em todos os setores, desde o setor de tecnologia até montadoras de automóveis e empreiteiros de defesa.

Elas são tão críticas que as montadoras de carros dos EUA reduziram a produção devido à escassez de terras raras, já que a China tem usado o fornecimento como alavanca para contrapor as tarifas de Trump.

Embora as negociações em curso entre Washington e Pequim tivessem aliviado o acesso de alguma forma, as tensões comerciais estavam latentes antes do mais recente surto na sexta-feira.

Por exemplo, os EUA se moveram para restringir as exportações de produtos relacionados a semicondutores para a China por parte de outros países. E, na semana passada, os EUA anunciaram taxas portuárias sobre navios chineses, levando Pequim a impor uma taxa semelhante sobre navios americanos que atracam em portos chineses. A China também lançou uma investigação antitruste contra a fabricante de chips americana Qualcomm.

“Em outras palavras, os Estados Unidos podem cortar o acesso da China aos chips de hoje, mas a China pode tornar muito mais difícil construir os chips e outras tecnologias avançadas do amanhã”, disse Michael Froman, presidente do Council on Foreign Relations e ex-Representante Comercial dos EUA, em uma publicação no Substack na sexta-feira.

O economista Robin Brooks, membro sênior da Brookings Institution, observou que os mercados esperam que a nova ameaça de tarifas de Trump contra a China saia pela culatra para os EUA.

Mas ele rejeitou a ideia de que a China tem a vantagem sobre os EUA, dizendo em uma publicação no domingo que seus exportadores estão sofrendo quedas acentuadas nos lucros devido às tarifas de Trump.

“Isso significa que a China pode estar usando terras raras para escalar o impasse com os EUA porque não tem outra escolha”, explicou Brooks. “O impacto em seu setor de exportação é simplesmente muito considerável, tornando necessário aumentar as apostas em um esforço para derrubar as tarifas dos EUA.”

Por sua vez, Pequim manteve-se desafiante, com o ministério do comércio dizendo no domingo que a China não quer uma guerra de tarifas, mas também não tem medo de uma. Ele também afirmou que os controles de exportação não são uma proibição de remessas de terras raras, mas sim um direito soberano.

O ex-conselheiro da Casa Branca Ball, que agora é membro sênior da Foundation for American Innovation, disse que os rígidos controles de terras raras da China representam uma oportunidade para o resto do mundo construir uma nova cadeia de suprimentos que possa resistir à instrumentalização por qualquer país.

“Lembrem-se sempre que a oferta é elástica”, acrescentou. “Se nossas vidas dependerem disso, podemos superar muitos desafios muito mais rapidamente do que os planejadores de políticas em Pequim, Bruxelas e Washington percebem.”

 
Fonte: Infomoney
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 14/10/2025

 

CSN (CSNA3) sinaliza recuperação com suporte técnico e preços do aço

As ações da CSN (BOV:CSNA3) abriram a semana com leve valorização, refletindo tanto fatores técnicos quanto fundamentos do setor siderúrgico. No gráfico diário, a formação de Doji em 10/10 indica indecisão do mercado, mas o preço encontra suporte sólido próximo de R$ 6,72.

No intraday de 15 minutos, o ativo apresentou Alicates de Fundo e consolidação lateral, mostrando que compradores e vendedores buscam equilíbrio após recentes quedas acentuadas.

O Parabólico SAR aponta início de sinal de compra no curto prazo, enquanto médias móveis de 9 e 21 períodos indicam leve reversão, mas ainda sem confirmação de tendência definitiva.

O setor siderúrgico vem reagindo positivamente à expectativa de aumento da demanda interna e à estabilização do preço do aço. A CSN, com produção diversificada em aço e mineração, tende a se beneficiar desse cenário.

Recentes relatórios da companhia mostraram melhora na margem de EBITDA, refletindo ajuste nos custos e aumento da eficiência operacional. Isso reforça a visão de que CSNA3 tem fundamentos sólidos, mesmo em cenários de volatilidade.

No gráfico diário, indicadores como o RSI em sobrevendido e o rompimento da mínima recente sugerem potencial para retomada da alta, principalmente se o preço se manter acima do suporte.

No intraday, os movimentos de compra indicados pelo Momento e pelo SAR podem oferecer oportunidades para traders buscando operações de scalping ou day trade.

Apesar do cenário favorável, investidores devem monitorar preços internacionais do aço e variações no câmbio, que impactam diretamente nos custos de insumos e competitividade da CSN.

Analistas destacam que a combinação de suporte técnico, sinais de reversão e fundamentos robustos cria um cenário interessante para quem busca exposição às siderúrgicas, com atenção a níveis-chave de resistência.

O risco de pressão vendedora permanece caso ocorra frustração nos resultados trimestrais ou mudanças na política econômica que afetem o setor de commodities.

Em resumo, CSNA3 apresenta sinais técnicos de recuperação e fundamentos sólidos no setor siderúrgico, tornando-a um ativo atrativo tanto para traders de curto prazo quanto para investidores posicionais.

 
Fonte: ADVFN
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 14/10/2025

 

Instituto Aço Brasil preocupado com proposta da União Europeia

A proposta da União Europeia em reduzir as cotas de importações de aço pela metade e aumentar as tarifas em 50% preocupa o Instituto Aço Brasil. A medida eleva o grau de urgência com que o Brasil deve reagir, buscando tornar mais efetiva a aplicação de mecanismos de defesas comerciais em relação ao segmento. “Trata-se de mais um grande ator global do aço que recorre a uma dura medida para tentar preservar a capacidade de suas usinas, de investir e gerar empregos, depois dos Estados Unidos e do Canadá”, afirma o instituto. A proposta da União Europeia é capaz de acentuar o risco de desvios de comércio e o desequilíbrio do já sobreofertado mercado internacional.

A medida tem consequência imediata para o Brasil, como o aumento da vulnerabilidade da indústria do aço frente à onda predatória de importações, tornando ainda mais delicada sua já preocupante situação. Sem dispor de defesa comercial condizente com a gravidade do quadro global de guerra comercial desleal no setor, o Brasil vai se consolidando cada vez mais como destino preferencial do aço vendido abaixo do preço de custo, que não encontra mais espaço em mercados com defesas aplicadas de forma mais efetiva. Atualmente, as importações corroem um terço do mercado brasileiro de aço. Nos oito primeiros meses de 2025, as importações de aço laminado ao Brasil cresceram 30% em relação a igual período de 2024, e a previsão é de aumento de 32,2% no ano, o triplo da média histórica. A alta ocorre mesmo após o Brasil ter reforçado as defesas comerciais em relação a 14 NCMs (Nomenclaturas Comuns do Mercosul), de 273 disponíveis, com a renovação do mecanismo Cota-Tarifa.

O Aço Brasil afirma reconhecer os esforços do governo para conter as importações predatórias, mas, lamentavelmente, o produto vendido a preços desleais continua entrando no mercadobrasileiro, facilitado por acordos comerciais, regimes especiais, incentivos estaduais e fraudes na classificação de produtos. O Instituto Aço Brasil encerra a nota defendendo a necessidade imediata de o Brasil reagir, por entender que a situação “ameaça não só a indústria do aço, mas toda a cadeia produtiva metalmecânica, bem como sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento do País, por meio dos investimentos realizados e empregos gerados, e para a segurança nacional”.

 
Fonte: Brasil Mineral
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 10/10/2025