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Vendas de máquinas agrícolas cresceram 19% em 2022, diz Fenabrave

As vendas de máquinas agrícolas no Brasil cresceram 19,4% no ano passado, quando somaram 67 mil unidades, informou ontem (2/2) hoje a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

“Os dados mostram que os empresários seguem modernizando sua frota de equipamentos e colocando o agronegócio brasileiro em sintonia com as mais avançadas tecnologias para uso no campo do mundo”, disse, em comunicado, José Maurício Andreta Júnior, presidente da Fenabrave.

Em dezembro, as vendas cresceram 5,6% em relação a dezembro de 2021.Segundo a Fenabrave, em virtude da falta de emplacamento, os dados sobre o mercado de máquinas agrícolas saem com um mês de defasagem, já que dependem do levantamento feito com os fabricantes.

Fonte: Valor
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 06/02/2023

 

Exportações de aço brasileiro atingiram 11,9 milhões/t: US$ 10,9 bi em 2022, diz IABr

Esses valores representam, respectivamente, aumento de 8,8% e de 16,4% na comparação com o mesmo período de 2021. 945 mil toneladas, ou US$ 823 milhões, o que resultou em queda de 30,2% em ambos os casos na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2021. Tanto consumo, vendas teve retração em dezembro e no ano passado.

De acordo com Instituto do Aço Brasil (IABr) a produção brasileira de aço bruto em dezembro foi de 2,5 milhões de toneladas, uma queda de 5,2% frente ao apurado no mesmo mês de 2021. Já a produção de laminados foi de 1,4 milhão de toneladas, 21,1% inferior à registrada em dezembro de 2021. A produção de semiacabados para vendas foi de 761 mil toneladas, uma queda de 12,3% em relação ao ocorrido no mesmo mês de 2021.

Consumo e Vendas — As vendas internas recuaram 1,6% frente ao apurado em dezembro de 2021 e atingiram 1,4 milhão de toneladas. O consumo aparente de produtos siderúrgicos foi de 1,7 milhão de toneladas, 1,9% inferior ao apurado no mesmo período de 2021.

Exportações — As exportações de dezembro foram de 945 mil toneladas, ou US$ 823 milhões, o que resultou em queda de 30,2% em ambos os casos na comparação com o ocorrido no mesmo mês de 2021.

Importações — As importações de dezembro de 2022 foram de 338 mil toneladas e de US$ 439 milhões, um aumento de 9,6% em quantum e de 10,1% em valor na comparação com o registrado em dezembro de 2021.

Produção — A produção brasileira de aço bruto foi de 34,0 milhões de toneladas no acumulado de janeiro a dezembro de 2022, o que representa uma queda de 5,8% frente ao mesmo período do ano anterior. A produção de laminados no mesmo período foi de 23,4 milhões de toneladas, redução de 10,0% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2021.

A produção de semiacabados para vendas totalizou 8,1 milhões de toneladas de janeiro a dezembro de 2022, uma queda de 6,7% na mesma base de comparação.

Vendas — As vendas internas foram de 20,3 milhões de toneladas de janeiro a dezembro de 2022, o que representa uma retração de 9,1% quando comparadas com o apurado em igual período do ano anterior.

Consumo — O consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 23,5 milhões de toneladas no acumulado até dezembro de 2022. Este resultado representa uma queda de 10,9% frente ao registrado no mesmo período de 2021.

Importações — As importações alcançaram 3,3 milhões de toneladas no acumulado até dezembro de 2022, uma redução de 32,9% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 4,8 bilhões e recuaram 3,2% no mesmo período de comparação.

Exportações — As exportações de janeiro a dezembro de 2022 atingiram 11,9 milhões de toneladas, ou US$ 10,9 bilhões. Esses valores representam, respectivamente, aumento de 8,8% e de 16,4% na comparação com o mesmo período de 2021.

O Índice de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) em janeiro de 2023 recua para 37,6 pontos. Lembrando que o Índice de Confiança da Indústria do Aço (ICIA) acima de 50 pontos indicam confiança, enquanto valores abaixo de 50 pontos apontam falta de confiança.

Fonte: Portal Fator
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 03/02/2023

Mato Grosso produz R$ 6,8 bilhões em minérios em 2022

Ouro, calcário, manganês, água mineral, estanho, diamante, agregados de construção civil (areia, brita) e zinco. Esses são os oito minérios mais explorados em Mato Grosso. Somente em 2022 foram produzidos R$ 6,8 bilhões, o que deixa o Estado em 6º no ranking dos maiores produtores de minérios do país.

Cerca de 80% da produção mato-grossense é de ouro e calcário. Foram recolhidos R$ 109,2 milhões no pagamento da taxa de Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). Deste total, R$ 16,3 milhões retornaram para o Estado. Metade do recurso é destinado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), 25% para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e 25% para a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat).

Nobres lidera os valores de repasses do CFEM em 2022, com o recolhimento de R$ 18,9 milhões, seguido por Poconé (R$ 12,5 milhões), Peixoto de Azevedo (R$ 10 milhões), Pontes e Lacerda (R$ 9 milhões) e Nossa Senhora do Livramento R$ (8,3 milhões).

Contudo, com a entrada da produção da NEXA em Aripuanã com a exploração de zinco, cobre, chumbo e ouro, a expectativa é de que o município se torne o principal produtor de minérios do Estado.

“Mato Grosso produz apenas em 0,5% do território e é o 6º em produção nacional. O Estado tem potencial para aumentar mais, mas não tem a tradição de pesquisa mineral como Goiás e Bahia, que ocupam o 4º e 5º lugar, respectivamente”, explica o geólogo da Metamat, João Antônio Paes de Barros. Ele informou ainda que a liderança é de Minas Gerais e Pará pela riqueza de minérios no subsolo.

Há minério em tudo

O uso de minérios está presente no dia a dia. Somente os celulares são compostos por índio, cobre, lítio, neodímio, tântalo e ouro. Para se construir uma casa são utilizados calcário, ferro, alumínio, bauxita, zinco, níquel, dentre outros.

“A Metamat tem a função de fomentar a atividade, dar orientação técnica e fortalecer as cooperativas. A mineração gera riqueza para os municípios e uma alternativa de geração de empregos, que é um dos problemas mais recorrentes do nosso país”, destacou o presidente da Metamat, Juliano Jorge.

Ele destacou ainda que a atividade da mineração esteve estagnada por mais de 20 anos com o valor da produção mineral em um patamar entre 1,2% a 2,4% do PIB de Mato Grosso. Contudo, nos últimos cinco anos houve crescimento da atividade, atingindo cerca de 4,2% do PIB, em 2021.

Fonte: Governo do Mato Grosso
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 03/02/2023

Vendas de veículos novos sobem 12,9% em janeiro na comparação anual

Balanço divulgado nesta quinta-feira, 2, pela Fenabrave, a associação que representa as concessionárias, mostra que as vendas de veículos novos no País subiram 12,9% no mês passado, quando comparadas ao volume de janeiro de 2022.

No total, 142,8 mil unidades foram comercializadas no primeiro mês deste ano, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. Frente a dezembro, tradicionalmente um mês mais aquecido, houve queda de 34,2% nos emplacamentos.

Ao comentar o primeiro resultado do ano, o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Júnior, lembrou que em janeiro de 2022 os estoques das revendas ainda estavam baixos, dadas as restrições de produção nas montadoras. Já o declínio frente a dezembro é atribuído à sazonalidade, uma vez que as maiores despesas de início de ano, como pagamento de IPTU e material escolar, apertam o orçamento das famílias nesta época.

"Como nossas projeções apontam para uma estabilidade nos emplacamentos de automóveis e comerciais leves em 2023, é interessante que os segmentos iniciem o ano com resultados positivos", afirmou Andreta Jr, ao tratar do avanço de 11,9% dos emplacamentos de veículos leves, como carros de passeio, picapes e vans, no comparativo interanual. Conservadora em função das incertezas sobre a condução da política econômica e dos juros mais altos, a Fenabrave divulgou no mês passado projeções que indicam um mercado estagnado, pelo terceiro ano seguido, nas 2,1 milhões de unidades em 2023.

Já a Anfavea, entidade das montadoras, prevê avanço de 3% das vendas e de 2,2% da produção de veículos durante o ano, levando em conta a melhora do fornecimento de componentes eletrônicos, cuja escassez provocou paradas de fábricas nos últimos dois anos. A indústria espera acumular uma "gordura" no primeiro trimestre, quando as vendas se confrontam com uma base de comparação baixa, para atravessar o ano com crescimento.

Fonte: Terra
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 03/02/2023

Produção mundial de aço sente baque da China e cai 4,3% em 2022, diz Worldsteel

A produção mundial de aço bruto encerrou o ano passado com recuo de 4,3%, somando 1,83 bilhão de toneladas. Esse volume saiu de usinas integradas a altos-fornos, que são quase três quartos do total, e das chamadas siderúrgicas mini-mills (que são movidas a fornos elétricos).

O desempenho do setor, com base nas informações de 64 países que são membros da World Steel Association (WSA) e respondem por mais de 85% da produção, foi divulgado nesta terça-feira (31) em Bruxelas, na Bélgica.

A retração teve forte contribuição dos números de dezembro, que registraram queda de 10,8% ante o mesmo mês de 2021. O volume produzido no mês foi de 140,7 milhões de toneladas.

O elevado índice negativo do último mês de 2022 foi puxado pela siderurgia chinesa, que informou uma queda de 9,8% ante um ano antes, com 77,9 milhões de toneladas produzidas.

No acumulado de 12 meses do ano passado, a China — maior produtor mundial de aço — encerrou com recuo de 2,1%, em 1,013 bilhão de toneladas. O volume ficou abaixo das expectativas do mercado, que estimavam em torno de 1,03 bilhão de toneladas de aço bruto.

Isso não foi bom para as mineradoras de ferro. A siderurgia chinesa é o maior importador global da matéria-prima para produção de aço na rota integrada, suprindo seus altos-fornos com mais de 1 bilhão de toneladas de minério oriundo de fora — com destaque para a Austrália e o Brasil.

Outros países relevantes da siderurgia mundial, posicionados entre os dez maiores do ranking, também tiveram desempenhos ruins em dezembro. A começar pela Turquia, com menos 20% ante o mesmo mês de 2021. Em ordem decrescente, em seguida vieram a Alemanha (-14,6%), Japão(-13,1%, Coreia do Sul (-11,6%), Rússia (-11,3), Estados Unidos (-8,3%) e Brasil (-5,2%).

A indústria do aço russa sofreu os impactos das restrições impostas por países do Ocidente depois que o presidente Vladimir Putin decidiu abrir guerra contra a vizinha Ucrânia em 24 de fevereiro do ano passado.

As exceções, no mês passado, ficaram com Índia — segundo maior produtor mundial —, que cresceu 0,8%, e Irã, o décimo no ranking, com expansão de 3,3%.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 01/02/2023

Minério de ferro cai com traders de olho na demanda da China

Os contratos futuros de minério de ferro caíram nesta terça-feira, com o preço de referência na bolsa de Dalian recuando da máxima do contrato da sessão anterior, à medida que traders avaliavam a demanda na China, maior produtora mundial de aço, e monitoravam riscos regulatórios.

O ingrediente siderúrgico, no entanto, estava a caminho de um ganho mensal de 2% na Dalian Commodity Exchange. Já na Bolsa de Cingapura, o contrato subiu 11% este mês, em um rali impulsionado por melhores perspectivas de demanda depois que a China desmantelou as restrições rígidas da Covid.

A chamada reabertura da China também impulsionou os preços spot do minério de ferro ferro, com o material com teor de 62% subindo acima de 130 dólares a tonelada na segunda-feira, o maior nível desde junho, mostraram dados da consultoria SteelHome. Nesta terça-feira, o contrato fechou a 129,5 dólares.

O minério de ferro mais negociado para maio na bolsa de Dalian encerrou o comércio diurno desta terça-feira com queda de 1,3%, a 866 iuanes (128,25 dólares) a tonelada.

Em Cingapura, o contrato de referência do minério de ferro para março caiu 0,7% para 127,25 dólares a tonelada.

"Os preços do minério de ferro podem permanecer dentro da faixa quando as siderúrgicas retomarem a produção após o intervalo do CNY (Ano Novo Lunar)", disse a consultoria Mysteel em sua última perspectiva semanal.

Os estoques dos portos de minério de ferro na China provavelmente também se acumularam após o feriado de uma semana, disse.

As preocupações com intervenção regulatória, já que a China alertou contra a especulação excessiva do mercado, também foram vistas reduzindo os preços do minério de ferro.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 31/01/2023