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Exportações do Brasil à China caem 11% por conta de lockdowns

Lockdowns promovidos recentemente pela China devido à pandemia da Covid-19 causou prejuízos à balança comercial brasileira. Dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério da Economia, o volume total de produtos exportados do Brasil para a China recuou 11,2% entre janeiro e maio de 2022 quando comparado com o mesmo período do ano passado.

Ainda de acordo com a Secex, o produto mais afetado foi o minério de ferro, com queda de 7,76%. Enquanto de janeiro a maio de 2021, o volume exportado foi de 84,15 milhões de toneladas, no mesmo período de 2022 esse número foi de 77,62 milhões.

Xangai, a maior cidade da China, ficou em lockdown por dois meses e as restrições foram suspensas somente no último dia 1 para cerca de 23 milhões de pessoas. No entanto, na semana seguinte, a administração da cidade ordenou o fechamento de sete distritos por conta do aumento de novos casos da doença.

Saldo de outros continentes

A Ásia teve queda significativa nas compras feitas do Brasil, reduzindo sua participação nas exportações de 51% do total em maio de 2021 para 41,8% no mês passado.

A fatia da América do Norte nas exportações brasileiras subiu de 13,5% para 14%, enquanto a Europa teve alta de 17,4% para 20,3% e a América do Sul, de 10,6% para 12,2%.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2022, o saldo comercial brasileiro ficou positivo em 25,129 bilhões de dólares. Na divulgação dos dados de março, o Ministério da Economia revisou a projeção para o resultado da balança em 2022, impulsionada por melhor perspectiva para as exportações. De acordo com a estimativa da pasta, o saldo comercial do ano deve ficar positivo em 111,6 bilhões de dólares ante projeção de 79,4 bilhões de dólares feita em janeiro.

Fonte: Yahoo Notícias
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 17/06/2022

 

Índice de Confiança do Micro e Pequeno Empresário registra otimismo

O Índice de Confiança de Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) registrou seu quarto resultado positivo consecutivo. Segundo a Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, o indicador avançou 1,8 ponto em maio, e chegou aos 98,1 pontos — o maior nível desde outubro de 2021 (98,9 pontos).

A pesquisa, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), indicou que os dois principais fatores para mais um resultado positivo são a maior circulação de pessoas — após um confinamento de dois anos devido à pandemia de Covid-19 — e a prorrogação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) até 2024.

Segundo o Sebrae, todos os setores que compõem o IC-MPE — comércio, serviços e indústria de transformação — apresentaram uma recuperação contínua na última avaliação. Entre eles, o de comércio foi o de maior destaque: após indicar declínio em abril, o índice que diz respeito aos empresários desse segmento voltou a aumentar em maio, quando chegou aos 91,4 pontos (elevação de 5,5 pontos).

No setor de serviços, a atividade de transporte foi a de maior evidência, ao passo que, no setor de indústria de transformação, ainda que ele tenha registrado neutralidade, o realce foi no ramo do vestuário.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o ânimo dos empresários foi influenciado tanto pela situação atual quanto pelas expectativas de curto prazo. Melles, entretanto, pondera que ainda é preciso ter cautela. “Mesmo com esse cenário de melhora no ânimo por parte das empresas, a parcimônia tem sempre que prevalecer, já que ainda enfrentamos problemas conjunturais, como a escassez de insumos, prognósticos de alta de inflação e taxas de juros”, argumentou.

Fonte: AECWeb
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 17/06/2022

 

Por que as indústrias de aço e alumínio estão consumindo menos energia?

 Dados da CCEE indicam freio na produção As indústrias do aço e do alumínio botaram um freio na produção.

Os dados preliminares do consumo de energia complicados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica mostram que o segmento de produção de ferroligas consumiu 2,4% menos energia em maio do que em relação ao mesmo período do ano passado.

A indústria fabricante de laminados planos de aço apresentou redução de 1,9% e o setor de beneficiamento do alumínio e suas ligas registrou queda de 0,5%.

A CCEE, que reúne o mercado livre, avalia que um dos principais motivos foi a queda do preço do aço na China, que enfrentou uma nova onda de Covid-19 e promoveu lockdowns.

Fonte: Veja
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 17/06/2022

 

Por que as indústrias de aço e alumínio estão consumindo menos energia?

As indústrias do aço e do alumínio botaram um freio na produção.

Os dados preliminares do consumo de energia complicados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica mostram que o segmento de produção de ferroligas consumiu 2,4% menos energia em maio do que em relação ao mesmo período do ano passado.

A indústria fabricante de laminados planos de aço apresentou redução de 1,9% e o setor de beneficiamento do alumínio e suas ligas registrou queda de 0,5%.

A CCEE, que reúne o mercado livre, avalia que um dos principais motivos foi a queda do preço do aço na China, que enfrentou uma nova onda de Covid-19 e promoveu lockdowns.

Fonte: Veja
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 17/06/2022

Metalúrgicos aprovam proposta de acordo oferecida pela CSN

Nesta quarta-feira, dia 15, por mais uma vez os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foram às urnas para votação da proposta de oferecida pela direção da empresa para a celebração do acordo coletivo 2022/2023. Dessa vez participaram, em escrutínio secreto, 6.481 metalúrgicos, sendo que 4.077 (63%) votaram pela aprovação, outros 2.387 pela recusa da proposta. Treze trabalhadores votaram em branco e outros quatro anularam o voto. As urnas ficaram disponíveis aos trabalhadores de 6 às 16 horas, na Praça Juarez Antunes, no bairro Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, e das 6 às 13 horas na portaria da CSN Porto Real.

Anteriormente, a proposta da CSN já havia sido aprovada pelos colaboradores de Casa de Pedra, representados pelo sindicato Metabase, Sindicato dos Técnicos e Sindicato dos Engenheiros. Também já aprovaram a proposta da empresa os colaboradores de Arcos, Prada Distribuição (Mogi das Cruzes, Bebedouro, Piracicaba e Contagem), Prada Santo Amaro, e CSN Paraná.

A última votação foi realizada em 27 de maio quando os metalúrgicos rejeitaram a proposta de acordo com 4.034 votos.

Pela proposta já acatada pelos metalúrgicos, quem recebe salários de até R$ 5 mil, independente da faixa salarial, técnicos e supervisores o reajuste será de 12%. Já para quem recebe além, o reajuste é de 10%; o auxílio creche de R$ 652; o cartão alimentação será reajustado em 25%, ou seja, R$ 500, além de um outro cartão-alimentação extra, com valor de R$ 900, sendo dividido em duas parcelas de R$ 450 cada, em que os trabalhadores receberão em cinco dias úteis após a assinatura do acordo e o restante em dezembro, além do abono de 76% do target, mais conhecido como Programa de Participação de Resultados (PPR).

A data base do acordo coletivo era no dia 1º de maio e que, em comum acordo entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a direção da CSN, foi prorrogada para o 1º de junho.

Até a publicação dessa reportagem, o A VOZ DA CIDADE não tinha conseguido contato com atual presidente, Silvio Campos, que segundo informações estaria em repouso por ter contraído o vírus da Covid-19.

Já a assessoria da CSN informou, através de comunicado enviado à imprensa, que “esses colaboradores já garantiram os benefícios deste Acordo Coletivo, retroativos a maio de 2022”. Ainda, segundo informações do comunicado, “o acordo aprovado também renova os demais benefícios oferecidos pela empresa”.

Fonte: A Voz da Cidade
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 17/06/2022

 

Inflação e queda no consumo intimidam desempenho da indústria em abril

A indústria cresceu 0,1% em abril, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Oito dos 15 locais investigados acompanharam o resultado positivo. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,9%), em Santa Catarina (3,3%) e na Bahia (3%).

Apesar de percentuais mais baixos, a produção em Pernambuco (2%), no Pará (1,9%), na Região Nordeste (1,5%) e no Rio Grande do Sul (0,5%) também subiu acima da média nacional. Já o estado do Amazonas (0,1%) ficou no mesmo patamar. Em movimento contrário, Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,3%) e São Paulo (-2,8%) tiveram recuos mais acentuados.

Segundo a pesquisa, no período entre fevereiro e abril, a média móvel trimestral ficou positiva em 11 dos 15 locais pesquisados. Os destaques foram Pará (6,3%), Minas Gerais (3,3%), Pernambuco (3,2%), Amazonas (3,2%), Ceará (2,7%), Rio de Janeiro (2,7%) e Região Nordeste (2,5%).

No acumulado do ano, no entanto, houve recuo em 11 dos 15 locais pesquisados, principalmente no Pará (-10,2%), no Ceará (-9%) e em Santa Catarina (-8,1%).

Em 12 meses, a indústria nacional caiu 0,3% e sete dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas em abril de 2022.

Amazonas (de 6,5% para 1,5%), Paraná (de 5,8% para 2,1%), Santa Catarina (de 3,5% para 0,1%), Rio Grande do Sul (de 5,2% para 2%), Ceará (de -0,9% para -3,7%), Espírito Santo (de 6,4% para 3,8%), São Paulo (de 1,6% para -0,7%) e Minas Gerais (de 7% para 4,8%) mostraram as principais perdas entre março e abril de 2022, enquanto Bahia (de -8,8% para -6,9%) e Mato Grosso (de 7,1% para 8,4%) assinalaram os maiores ganhos entre os dois períodos, apontou a pesquisa.

Fatores

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9), pelo IBGE. Para o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, fatores como a inflação elevada, a baixa massa de rendimento, que reduz o consumo das famílias, o encarecimento das matérias-primas e o desabastecimento de insumos explicam o crescimento tímido em abril. “Tudo isso recai diretamente sobre a cadeia produtiva, diminuindo o ritmo da produção industrial”, observou.

Fonte: AECWeb
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 14/06/2022