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Aperam desenvolve carretas para cargas agressivas com o aço inox especial

A Aperam South America desenvolveu baús de aço inoxidável de alta performance para usar nos caminhões que transportam o carvão vegetal produzido pela Aperam BioEnergia, no Vale do Jequitinhonha, para a usina, em Timóteo (MG).  As carretas são fabricadas com o aço inox de alta resistência Endur 300, criado pela empresa em 2019 para atender à crescente demanda do mercado por uma solução que unisse alta dureza e resistência à corrosão a baixo custo. A expectativa da empresa é que, com o novo material, a vida útil desses equipamentos aumente até três vezes – de três para até nove anos.

A empresa acompanhou, por dois anos, a utilização de caçambas basculantes feitas com o Endur por uma empresa parceira para transportar carvão mineral, um produto altamente corrosivo. O resultado foi um desgaste de praticamente zero das caçambas no período. “As chapas de aço, que tinham inicialmente 3 mm de espessura, na situação mais crítica, chegaram a 2,90 mm em maio deste ano, baixando 0,10 mm em dois anos de utilização, depois de transportar mais de 90 mil toneladas de carvão mineral, que é muito corrosivo”, relata o engenheiro de Aplicações da Aperam, João Paulo S. Porto.

Ele explica que, se essa caçamba tivesse sido fabricada com aços convencionais, mesmo que inoxidáveis, ela teria uma boa resistência mecânica, porém, já estaria danificada pela ação corrosiva da carga em questão, apresentando furos que exigiriam, inicialmente, paradas para manutenções e remendos, e, posteriormente, a substituição por caçambas novas. “O Endur é uma inovação global. Não existe no mundo outro aço inox de alta resistência em chapas. Normalmente uma caçamba que transporta carvão mineral dura três anos e começam a aparecer furos. A caçamba produzida com nosso aço Endur e usada na empresa parceira já tem mais de dois anos de uso e está com a espessura praticamente intacta”, diz o engenheiro. A expectativa da Aperam para este ano é produzir pelo menos 3.000 toneladas de Endur.

Inicialmente, 13 dos 120 caminhões da frota da Aperam BioEnergia serão equipados com os baús Endur, que são semi-reboques puxados por caminhões-tratores. A BioEnergia é a unidade de negócios da Aperam South America dedicada ao plantio de florestas renováveis de eucalipto e produção do carvão vegetal usado nos alto-fornos da siderúrgica. Foi principalmente graças a essas florestas que o grupo alcançou recentemente um patamar inédito de sustentabilidade, ao se tornar a primeira indústria de aços planos especiais a obter o balanço carbono neutro – a Aperam remove todos os gases de efeito estufa da atmosfera que gera em suas unidades fabris, uma meta global do grupo para 2050 e atingida nas operações do Brasil com quase 30 anos de antecedência.

Fonte: IPESI
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 22/07/2022

 

Minério de ferro foi maior produto industrial brasileiro no ano da pandemia, aponta IBGE

O minério de ferro assumiu a liderança de participação entre os dez principais produtos e serviços industriais na receita de R$3,1 trilhões da indústria em 2020, ano da pandemia no Brasil, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

De acordo com a Pesquisa Industrial Anual, PIA, Produto 2020, que investigou cerca de 3.400 produtos industriais de 29 setores, os dez principais produtos responderam por 20,9% da receita líquida de vendas de 2020, contra 21,6% em 2019.

O minério de ferro registrou alta de 1,5 ponto percentual e participação de 4,8% no setor durante o ano da pandemia no Brasil, com o maior peso na receita de vendas – reflexo da alta dos preços internacionais, segundo o estudo.

“Enquanto alguns setores tiveram paralisação de fábrica e concessão de férias, outros experimentaram um ambiente diferente, especialmente aqueles relacionados a commodities que são ancorados em preços internacionais”, disse a gerente de Análise Estrutural do IBGE, Synthia Santana.

Ela citou como exemplo o minério de ferro e os grãos, beneficiados durante a pandemia devido à alta dos preços globais, ressaltando que o período provocou a desestruturação de diversas cadeias produtivas.

Segundo Santana, os indicadores macroeconômicos do Brasil apontaram para uma redução no consumo das famílias, na taxa de investimento e no crédito durante o ano da pandemia.

A pesquisa ressaltou que o minério de ferro ultrapassou os óleos brutos de petróleo, que lideravam desde 2018, e obteve participação de 3,1%, 0,7 ponto percentual abaixo de 2019. Em seguida estão carnes de bovinos, em terceiro lugar, óleo diesel, em quarto, e álcool etílico, em quinto.

Fonte: Traders Club
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 22/07/2022

 

Librelato atinge as metas no 1º semestre

A Librelato divulgou que uma parte das metas comerciais e produtivas estabelecidas para o ano já foi atingida.

Baseada nesse resultado, a primeira parcela do Programa de Participação nos Resultados (PPR) será paga ainda em julho. Mais de 1.600 profissionais serão beneficiados pelo programa adotado pela empresa.

O CEO da empresa, José Carlos Sprícigo, destacou a importância da participação dos profissionais para que a empresa pudesse chegar a esse resultado. Segundo ele, “o bom desempenho se deu graças às sugestões recebidas para melhoria dos produtos e processos”.

O executivo destaca que diversas ideias e inovações chegaram à direção da empresa por meio do programa “Acelera Librelato”, que visa o estreitamento das relações com seus profissionais, além de estimular o potencial criativo, trabalho em equipe, iniciativa, participação, integração e comunicação interna.

Neste ano, a companhia já atingiu 14% de market share e se mantém entre as maiores implementadoras do país.

A escalada por maior participação de mercado teve início em 2012, quando a marca alcançou pela primeira vez 10% de market share no Brasil, subindo para 12% em 2016 e 12,3% em 2021.

“Aumentamos nossa participação em 2022 graças às inovações implementadas em toda a linha de produtos, à reestruturação de nossa rede de representantes, ao aumento do portfólio e aos investimentos em novas tecnologias e processos de produção”, destaca Sprícigo, ressaltando que a previsão é ampliar a participação para 15% em 2023.

Fonte: Revista M&T
Seção: Automobilística & Autopeças
Publicação: 22/07/2022

Minério de ferro foi maior produto industrial brasileiro no ano da pandemia, aponta IBGE

 O minério de ferro registrou alta de 1,5 ponto percentual e participação de 4,8% na indústria durante o ano da pandemia no Brasil O minério de ferro assumiu a liderança de participação entre os dez principais produtos e serviços industriais na receita de R$3,1 trilhões da indústria em 2020, ano da pandemia no Brasil, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

De acordo com a Pesquisa Industrial Anual, PIA, Produto 2020, que investigou cerca de 3.400 produtos industriais de 29 setores, os dez principais produtos responderam por 20,9% da receita líquida de vendas de 2020, contra 21,6% em 2019.

O minério de ferro registrou alta de 1,5 ponto percentual e participação de 4,8% no setor durante o ano da pandemia no Brasil, com o maior peso na receita de vendas – reflexo da alta dos preços internacionais, segundo o estudo.

“Enquanto alguns setores tiveram paralisação de fábrica e concessão de férias, outros experimentaram um ambiente diferente, especialmente aqueles relacionados a commodities que são ancorados em preços internacionais”, disse a gerente de Análise Estrutural do IBGE, Synthia Santana.

Ela citou como exemplo o minério de ferro e os grãos, beneficiados durante a pandemia devido à alta dos preços globais, ressaltando que o período provocou a desestruturação de diversas cadeias produtivas.

Segundo Santana, os indicadores macroeconômicos do Brasil apontaram para uma redução no consumo das famílias, na taxa de investimento e no crédito durante o ano da pandemia.

A pesquisa ressaltou que o minério de ferro ultrapassou os óleos brutos de petróleo, que lideravam desde 2018, e obteve participação de 3,1%, 0,7 ponto percentual abaixo de 2019. Em seguida estão carnes de bovinos, em terceiro lugar, óleo diesel, em quarto, e álcool etílico, em quinto.

Fonte: Traders Club
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 22/07/2022

 

18 setores industriais registram confiança menor em julho, mostra CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial – resultados setoriais acompanha 29 setores. O indicador subiu em nove e permaneceu constante em outros dois A confiança caiu em 18 dos 29 setores industriais em julho de 2022, na comparação com junho deste ano, de acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial – resultados setoriais (ICEI – setorial) da Confederação Nacional da Indústria (CNI). As quedas mais expressivas ocorreram em Biocombustível (passou de 57,9 para 52,8 pontos); Produtos Farmoquímicos e farmacêuticos (caiu de 58,9 para 54,8 pontos) e Serviços especializados para construção (queda de 59,6 para 55,8 pontos). Foram entrevistadas 2.225 empresas, sendo 870 de pequeno porte, 815 de médio porte e 540 de grande porte, entre 1º e 11 de julho.

A economista da CNI Larissa Nocko explica que o indicador varia de 0 a 100, com uma linha de corte em 50 pontos. Valores acima dessa média representam confiança e, abaixo, desconfiança.

“Assim, apesar da queda, todos os setores industriais estão confiantes, com expectativas positivas para os próximos seis meses, tanto para a economia quanto para o desempenho de suas empresas”, avalia.

Confira a entrevista na íntegra:

 

Os maiores avanços da confiança, entre junho e julho, ocorreram nos setores de: Obras de infraestrutura, que subiu de 53,3 para 55,6 pontos; Bebidas registrou 57,9 pontos ante 55,9; e Couro e artefatos de couro, com aumento de 52,8 para 54,3 pontos. Os setores em que a confiança não variou foram: Produtos de madeira e Produtos diversos.

Confiança da indústria subiu apenas no Nordeste, entre as cinco regiões

A confiança do setor industrial avançou apenas na região Nordeste, com alta de 1,1 ponto, e registrou recuo nas outras quatro regiões brasileiras. A maior queda da confiança ocorreu nas regiões Centro-Oeste (-1,4 ponto) e Sudeste (-1,3 ponto), principalmente devido ao indicador do setor Biocombustíveis, que teve queda de 5,1 pontos em um único mês. No Norte, a queda da confiança do setor de Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros foi determinante para um recuo de 0,9 entre junho e julho. No Sul, o ICEI caiu 0,6 ponto.

O ICEI recuou em todos os portes de empresa do setor industrial, com maior magnitude nas pequenas empresas (-1,3 ponto). As médias e grandes empresas registraram um recuo da confiança mais moderado (-0,5 e -0,4 ponto, respectivamente).

Veja a pesquisa completa abaixo:

- ICEI Setorial - Julho 2022.pdf (720,5 KB)
v=lg3S6IO7xGY

Fonte: CNI
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 21/07/2022

Comissão dos EUA decide revogar tarifas sobre aço laminado a frio do Brasil

 O aço laminado a frio é usado em aplicações de indústrias como automotiva e de eletrodomésticos e está entre os produtos mais lucrativos das siderúrgicas norte-americanas, que perderam mercado para produtos importados antes das tarifas terem sido impostas em 2016 A Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (ITC) decidiu nesta quarta-feira revogar tarifas de importação impostas contra aço laminado a frio procedente do Brasil e manteve por cinco anos as tarifas sobre esse tipo de aço importado de China, Índia, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido.

As decisões da comissão, em uma análise quinquenal, representaram uma vitória para siderúrgicas norte-americanas e brasileiras, ao isolar o mercado norte-americano de importações da China pelos próximos anos.

O aço laminado a frio é usado em aplicações de indústrias como automotiva e de eletrodomésticos e está entre os produtos mais lucrativos das siderúrgicas norte-americanas, que perderam mercado para produtos importados antes das tarifas terem sido impostas em 2016.

Procurado, o Aço Brasil, entidade que representa siderúrgicas brasileiras, não comentou o assunto nesta quarta-feira. A entidade prepara para quinta-feira apresentação à imprensa sobre o mercado brasileiro de aço.

A decisão do ITC, porém, não afeta tarifas adicionais de 25% adotadas pelo governo de Donald Trump em 2018. A indústria siderúrgica brasileira tem tentado reverter essas tarifas, que foram adotadas junto com cotas rígidas de exportação.

Em junho, o presidente Jair Bolsonaro pediu ao atual presidente norte-americano, Joe Biden, que os EUA revissem as cotas para importação do aço brasileiro.

A comissão determinou que a remoção das tarifas sobre o aço dos demais países “provavelmente levaria à continuação da recorrência de dano material” aos produtores domésticos e que isso não aconteceria no caso dos produtos brasileiros.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 21/07/2022