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Brasil ganha competitividade com aprovação de decreto que reduz uso de HFCs

Maior competitividade no mercado internacional de refrigeração, economia para os consumidores na conta de energia elétrica e redução da emissão de gases que causam aquecimento global. Esses são os principais benefícios apontados pela indústria da aprovação, pelo Senado Federal, do decreto legislativo que ratifica o acordo para redução da emissão de gases hidrofluorcarbonos (HFCs), o PDL 179/2022.

Usados como fluido de refrigeradores, ar-condicionado e em alguns produtos aerossóis, os HFCs causam elevado impacto no sistema climático global. Sua redução em nível mundial está prevista na chamada “Emenda de Kigali’, um adendo ao Protocolo de Montreal que inclui o controle desses gases e estabelece obrigações de redução gradativa para seu consumo e produção.

De acordo com o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Davi Bomtempo, a aprovação do decreto estimula a promoção de tecnologias mais avançadas em refrigeração e ar-condicionado, alinhando o mercado brasileiro às melhores práticas internacionais e tornando o país apto à competição no mercado externo.

Além disso, possibilita acesso aos recursos do Fundo Multilateral do Protocolo de Montreal - cerca de US$ 100 milhões - destinado à adoção de fluidos refrigerantes mais sustentáveis e menos agressivos ao clima. A CNI estima que a medida também contribui para a qualificação de cerca de 80 mil microempreendedores individuais para trabalharem na modernização de sistemas de climatização.

Para o consumidor, a redução do uso desses gases nos refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado se reflete na conta de luz, resultando em menor consumo de energia e, consequentemente, economia nos gastos. Isso ocorre em função da adoção de tecnologias com maior eficiência energética na indústria de refrigeração e climatização. Em 15 anos, estima-se uma economia de R$ 152 bilhões para os consumidores nas contas de energia elétrica.

O que a adoção da Emenda pelo Brasil possibilita, entre 2021 e 2035 (*):

R$ 152 bilhões de economia para os consumidores nas contas de energia elétrica
R$ 81 bilhões de economia em investimentos necessários para aumento da capacidade instalada da indústria
326 TWh em economia de eletricidade (equivale a 65,6% do consumo de todo o país em um ano)
11,3 GW de demanda evitada no setor elétrico (equivale a 6% de toda a capacidade instalada no Brasil em 2022)
Evita emissão de 60 milhões de toneladas de CO2

Sobre a Emenda de Kigali

A Emenda de Kigali é um adendo ao Protocolo de Montreal (tratado multilateral sobre temas ambientais com ratificação universal) que inclui o controle dos gases hidrofluorcarbonos (HFCs) e estabelece obrigações de redução gradativa para seu consumo e produção. Foi assinada em 2016 por 119 países. Das 144 nações em desenvolvimento, só o Brasil e o Iêmen ainda não haviam ratificado ou enviado carta-compromisso sobre a Emenda de Kigali à ONU.

Os HFCs foram adotados como alternativa aos clorofluorcarbonos (CFCs), banidos pelo Protocolo de Montreal, e são utilizados como gases refrigerantes em equipamentos como câmaras e balcões frigoríficos, refrigeradores e aparelhos de ar-condicionado. Apesar de não causarem danos à camada de ozônio, apresentam elevado impacto no sistema climático global.

A Emenda de Kigali define um cronograma de redução da produção e consumo dos HFCs. Segundo o texto, países em desenvolvimento, como o Brasil, deverão “congelar” seu consumo do gás HFC até 2024; reduzir seu consumo em 10% até 2029; e reduzir em 85% até 2045. Já os países desenvolvidos se comprometeram a reduzir seu consumo de HFCs em 10% em 2019 até alcançar menos de 85% em 2036.

Fonte: CNI
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 19/07/2022

Mercado financeiro prevê inflação de 7,54% em 2022. O cálculo para a cotação do dólar ao fim do ano apresentou estabilidade fechando a R$ 5,13

 O mercado financeiro manteve estável, pela quarta semana consecutiva, as projeções para a taxa básica de juros (Selic) de 2022, que deve fechar o ano em 13,75%. Para 2023, são previstos 10,75%, percentual acima do projetado há uma semana (10,5%) O mercado financeiro reduziu, pela terceira semana consecutiva, a expectativa para os índices inflacionários projetados para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado ontem (18), em Brasília, pelo Banco Central, o ano deve fechar com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 7,54%. O IPCA é a inflação oficial do país. Na semana passada, a previsão era de uma inflação de 7,67%; e há quatro semanas, as projeções estavam em 8,27%.

Para 2023, a previsão de inflação aumentou agora de 5,09% para 5,20%. É a 15ª semana seguida de previsões de alta deste índice. Há quatro semanas estimava-se inflação de 4,83% para o próximo ano. Para os anos de 2024 e 2025 não há diferenças nas estimativas inflacionárias: 3,3% e 3%, respectivamente.

O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.

PIB TEM ALTA

Pela terceira semana seguida, as estimativas para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e dos serviços produzidos no país), apresentam alta. Na semana passada, a estimativa era de um crescimento de 1,59% em 2022, índice que subiu para 1,75% nesta semana. Há quatro semanas, o mercado financeiro projetava um PIB de 1,5% para o mesmo ano.

Não houve alterações nas projeções de PIB para 2023, 2024 e 2025, na comparação com os índices apresentados na semana passada. Para 2023, a expectativa é de um PIB de 0,5%. Em 2024, a projeção se mantém em 1,8%; e para 2025, em 2%.

TAXA DE JUROS

O mercado financeiro manteve estável, pela quarta semana consecutiva, as projeções para a taxa básica de juros (Selic) de 2022, que deve fechar o ano em 13,75%. Para 2023, são previstos 10,75%, percentual acima do projetado há uma semana (10,5%).

Há quatro semanas, a previsão era de que 2023 fecharia com uma Selic de 10,25%. Para 2024 e 2025, a previsão se manteve estável: 8% e 7,5%, respectivamente.

DÓLAR

O cálculo para a cotação do dólar ao fim do ano apresentou estabilidade na comparação com a semana passada, com a moeda norte-americana fechando o ano a R$ 5,13. Há quatro semanas, o cálculo era que a moeda norte-americana fecharia em R$ 5,06.

Ainda segundo o Boletim Focus, o dólar fechará 2023 em R$ 5,10 - o mesmo valor da semana anterior. Há quatro semanas, a expectativa era de que a moeda custaria R$ 5,10 ao final do próximo ano.

Para 2024, a expectativa de cotação é ligeiramente abaixo da projetada na semana passada, passando de R$ 5,06 para R$ 5,05. É a terceira semana seguida que se registra previsão de recuo do valor da moeda norte-americana na comparação com o real.

Há quatro semanas, o mercado previa uma cotação de R$ 5,07 para o dólar ao fim de 2024. Para 2025, espera-se que ele feche em R$ 5,14. Há uma semana, a projeção era de que a moeda encerraria o ano cotada a R$ 5,15.

Fonte: Agência Brasil
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 19/07/2022

 

Mineradora BHP prevê salto de produção, apesar de problemas no Brasil e na Austrália

A mineradora BHP, a maior do mundo em valor de mercado, informou nesta segunda-feira (18) que espera aumentar a produção decommodities, incluindo cobre e carvão, no próximo ano. No último ano fiscal, a produção foi prejudicada pelo clima úmido e por restrições trabalhistas.

A mineradora prevê melhoria operacional, apesar de ainda estar avaliando julgamento de tribunal do Reino Unido sobre decisões jurídicas recentes no Brasil, acerca de provisões de sua subsidiária Samarco em relação à tragédia de Mariana (MG), ocorrida em 2015.

A empresa também está avaliando se uma decisão do Estado australiano de Queensland de aumentar as taxas de royalties do carvão afetará as reservas econômicas ou a vida das minas dentro de suas operações de carvão metalúrgico.

A BHP relatou recuperação no quarto trimestre fiscal, com produção deminério de ferro 8% acima dos três meses imediatamente anteriores, de cobre 25% maior e carvão energético 52% maior. Embora isso tenha permitido à empresa relatar produção de minério de ferro estável em relação ao ano fiscal anterior, os volumes anuais das outras commodities foram mais fracos após interrupções anteriores, devido a fortes chuvas e escassez de mão de obra.

A BHP é a maior exportadora mundial de carvão metalúrgico, em joint venture com a Mitsubishi Corp., e a terceira maior produtora de minério de ferro. É também um dos maiores produtores mundiais de cobre e opera a maior mina desse mineral do mundo no Chile.

A mineradora disse que atingiu as metas de produção de um ano inteiro para suas unidades de minério de ferro e carvão energético, bem como a projeção recentemente rebaixada para cobre e carvão metalúrgico. A produção de níquel do ano inteiro foi menor do que as expectativas revisadas, no entanto, devido a uma interrupção da fundição no quarto trimestre.

A BHP disse que a produção equivalente de cobre do grupo para o ano fiscal de 2022 caiu 4%. No entanto, prevê uma recuperação no próximo ano, estimando um aumento de 4% na produção do grupo no ano até junho de 2023.

[Mina Escondida, da BHP, no Chile: mineradora estima produção de minério de ferro entre 249 milhões e 260 milhões de toneladas neste ano fiscal — Foto: Div/BHP]

Mina Escondida, da BHP, no Chile: mineradora estima produção de minério de ferro entre 249 milhões e 260 milhões de toneladas neste ano fiscal — Foto: Div/BHP

A mineradora estimou a produção de minério de ferro entre 249 milhões e 260 milhões de toneladas neste ano fiscal, contra 253,2 milhões de toneladas no ano fiscal passado. A produção de cobre pode subir para entre 1,635 milhão e 1,825 milhão de toneladas, de 1,574 milhão de toneladas.

A BHP também informou que a produção de carvão metalúrgico deve ficar estável ou superior, prevendo 29 milhões a 32 milhões de toneladas contra 29,1 milhões no ano fiscal de 2022.

O executivo-chefe, Mike Henry, disse que as reservas econômicas e vidas de minas naquele negócio estavam sendo avaliadas à luz do novo regime de royalties de Queensland. As autoridades daquele estado disseram no mês passado que, em 1º de julho, introduziriam taxas de royalties progressivas após um congelamento de uma década.

"A quase triplicação dos royalties de alto nível piorou o que já era um dos maiores regimes de royalties de carvão do mundo", disse Henry. Ele também alertou sobre as contínuas pressões de custos e a piora das perspectivas econômicas globais.

“A volatilidade mais ampla do mercado continua e esperamos que o efeito defasado das pressões inflacionárias continue até o ano fiscal de 2023, juntamente com o aperto do mercado de trabalho e as restrições da cadeia de suprimentos”, disse ele.

Embora a China deva contribuir positivamente para o crescimento à medida que as políticas de estímulo surtam efeito, a guerra na Ucrânia, a crise energética europeia e a alta nos juros em várias economias devem resultar na desaceleração do crescimento global, afirmou.

Henry disse que a BHP está trabalhando para antecipar a primeira produção de seu projeto de potássio Jansen, o único atualmente em desenvolvimento pela empresa. Também está avaliando opções para acelerar uma segunda fase proposta para esse projeto.

Fonte: Dow Jones Newwires
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 19/07/2022

Nova regulamentação sobre barragens de mineração será destaque na Exposibram

O setor mineral deve sempre buscar sua atuação baseada na responsabilidade social e ambiental. A segurança de barragens, utilizadas como reservatório para contenção e acumulação de substâncias líquidas ou de mistura de líquidos e sólidos provenientes do processo de beneficiamento de minérios, é um tema que merece toda atenção no setor.  A legislação específica relacionada a essas estruturas será debatida durante o painel “Nova Regulamentação ANM – Barragens”, no dia 13 de setembro, na Expo & Congresso Brasileiro de Mineração (Exposibram 2022).

O evento volta ao formato presencial neste ano e será realizado entre os dias 12 e 15 de setembro, no Expominas BH em Belo Horizonte (MG), pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). O evento também terá uma versão digital, nos dias 20 e 21 de setembro. As inscrições podem ser feitas pelo site https://ibram.org.br/evento/exposibram-2022/ .

Segundo Claudinei Oliveira Cruz, coordenador de Planejamento e Gestão de Barragens de Mineração – Eixo Central-MG da Agência Nacional de Mineração (ANM) e palestrante do painel, acidentes e desastres recentes envolvendo barragens impulsionaram a busca por aperfeiçoamentos na Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB).  

“A Lei ordinária n° 14.066/2020, que alterou a Lei n° 12.334/2010, trouxe inovações para a atuação de órgãos fiscalizadores e de empreendedores, como, requisitos dos Planos de Ações de Emergência (PAE), sanções específicas ao descumprimento dos dispositivos da PNSB e proibições de implantação de barragens de mineração cujos estudos de ruptura indiquem a existência de comunidades na zona de autossalvamento (ZAS) ”, afirma.

Para Claudinei Cruz, mudanças também têm ocorrido visando aperfeiçoar sistemas de gestão e de governança, fomentar a prevenção de acidentes e a gestão de riscos, e conferir maior participação e controle social de empreendimentos com barragens, ao longo das diferentes etapas do ciclo de vida das estruturas, da concepção à desativação ou descaracterização.

“O momento atual é de transição de práticas e de adequação às exigências legais. Espera-se que os benefícios resultantes dessas mudanças na gestão de segurança de barragens sejam efetivos e melhor refletidos ao longo dos próximos anos”, analisa.

O diretor de Sustentabilidade e Assuntos Regulatórios do IBRAM, Júlio Nery, ressalta que os métodos de gestão de barragens e a implantação de medidas de segurança pelo setor mineral brasileiro avançaram consideravelmente nos últimos anos.

“O Ibram lançou em 2019 o “Guia de Boas Práticas: Gestão de Barragens e Estruturas de Disposição de Rejeitos”, uma contribuição para o avanço no conhecimento e boas práticas relacionadas à disposição de rejeitos provenientes da extração mineral. Também trabalha atualmente na produção de aplicativo para aprimorar a transparência e comunicação do setor com a comunidade por meio do Aplicativo PROX, que disponibilizará aos cidadãos as informações importantes sobre as barragens de mineração ainda este ano”, afirma.

O coordenador da ANM explica que a nova regulamentação da ANM exige que o empreendedor de barragens de mineração institua planos e procedimentos para atender aos requisitos mínimos para o projeto, a construção, a garantia da integridade e estabilidade da estrutura, a operação e a descaracterização.

“O agente regulado deverá garantir, entre outros requisitos, a avaliação dos riscos das barragens, a realização das operações seguindo procedimentos elaborados, com treinamento adequado da força de trabalho, executando de forma eficiente inspeções e manutenção das estruturas, aplicando as revisões periódicas de segurança de barragens, cadastrando os seus responsáveis técnicos, os quais devem atender aos requisitos mínimos quanto à formação", explica.

Ele ainda afirma que “a resolução ANM 95/2022 impôs aos regulados a definição de um Engenheiro de Registro para acompanhar a estrutura e garantir o desempenho delas, e quando for o caso, manter um Plano de Resposta à Emergência apropriado e exequível e que passe por um processo de avaliação de eficácia (ACO)”, diz.

Claudinei Cruz acredita que o debate de temas importantes para a sociedade como a segurança de barragens de mineração é essencial para promover a disseminação de conhecimentos, de boas práticas, de inovações no setor e propiciar a interlocução entre as diferentes partes interessadas (empreendedores, fornecedores, órgão fiscalizador, academia e sociedade).

“Eventos como a Exposibram têm importância fundamental para a evolução da temática de segurança de barragens no país, propiciando um ambiente para o amplo debate entre diversos atores do setor”, finaliza.

Fonte: ABM Notícias
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 19/07/2022

 

Preço do aço se recupera, mas minério de ferro vacila com problemas de demanda da China

Os contratos futuros do aço na China subiram nesta terça-feira, impulsionados pelos esforços do governo chinês para aliviar a crise financeira no problemático setor imobiliário local, mas os preços do minério de ferro caíram devido a preocupações persistentes com a queda na demanda pelo ingrediente siderúrgico na maior produtora mundial de aço.

O setor imobiliário da China, que responde por cerca de um quarto da demanda doméstica por aço, tem estado sob os holofotes em meio a um boicote crescente ao pagamento de hipotecas sobre projetos imobiliários inacabados.

Os reguladores chineses intensificaram esforços para incentivar os credores a conceder empréstimos a projetos qualificados, agindo para aliviar uma turbulência que pode sobrecarregar uma economia já duramente atingida pelos lockdowns da Covid-19.

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O vergalhão de aço para construção na Bolsa de Futuros de Xangai encerrou as negociações em alta de 1,7%, a 3.774 iuanes (559,37 dólares) a tonelada. O fechamento ficou bem abaixo da máxima da sessão de 3.872 iuanes, mas estendeu uma recuperação ante a mínima de 19 meses alcançada na sexta-feira.

A bobina laminada a quente, usada em carrocerias de automóveis e eletrodomésticos, subiu 1,4%, para 3.755 iuanes por tonelada, recuperando-se de uma baixa de 20 meses.

O aço inoxidável subiu 0,1%.

Mas os preços futuros das matérias-primas siderúrgicas caíram, uma vez que as perspectivas gerais para a demanda de aço da China permanecem obscurecidas pelos riscos da Covid-19 e pelo mau tempo.

O contrato de minério de ferro para agosto na Bolsa de Cingapura caiu 2,5%, para 98,20 dólares a tonelada, enquanto o contrato mais negociado de setembro do produto em Dalian caiu 1%, para 656,50 iuanes por tonelada.

Fonte: Reuters
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 19/07/2022

Usinas sucroenergéticas mineira contrataram quase R$ 21 milhões em crédito em 2021

Grandes operações de crédito foram contratadas por usinas sucroenergéticas de Uberaba, MG, em 2021. Todas elas foram realizadas para aquisição de maquinário agrícola e capital de giro, de acordo informações do Portal da Transparência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento).

Entre as operações registradas no BNDES, com as empresas do setor sucroenergético, o maior financiamento é da ordem de R$10.704.890. Em seguida, consta a contratação de R$7,1 milhões. A terceira maior linha de crédito foi no valor de R$7 milhões e a quarta, de R$3.009.106.

Em Uberaba, três usinas estão instaladas, voltadas para a produção de etanol. De acordo com dados apresentados na CMU e divulgados pelo Jornal da Manhã, o setor sucroenergético emprega 15 mil pessoas em Uberaba e outras 21 mil na região, perfazendo um total de 36 mil empregos entre diretos e indiretos.

O BNDES oferece esse tipo de financiamento por intermédio de instituições financeiras credenciadas para a produção e aquisição de máquinas, equipamentos e bens de informática e automação e bens industrializados a serem empregados no exercício da atividade econômica do cliente. Os bens devem ser novos, de fabricação nacional e credenciados pelo BNDES.

Uma das modalidades para aquisição de maquinário é através do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), com prazo de até 120 meses. O financiamento é de até 85% do valor do bem, com carência de até 24 meses.

Fonte: RPA News
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 19/07/2022