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Índice de Confiança do Micro e Pequeno Empresário registra otimismo

O Índice de Confiança de Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE) registrou seu quarto resultado positivo consecutivo. Segundo a Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, o indicador avançou 1,8 ponto em maio, e chegou aos 98,1 pontos — o maior nível desde outubro de 2021 (98,9 pontos).

A pesquisa, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), indicou que os dois principais fatores para mais um resultado positivo são a maior circulação de pessoas — após um confinamento de dois anos devido à pandemia de Covid-19 — e a prorrogação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) até 2024.

Segundo o Sebrae, todos os setores que compõem o IC-MPE — comércio, serviços e indústria de transformação — apresentaram uma recuperação contínua na última avaliação. Entre eles, o de comércio foi o de maior destaque: após indicar declínio em abril, o índice que diz respeito aos empresários desse segmento voltou a aumentar em maio, quando chegou aos 91,4 pontos (elevação de 5,5 pontos).

No setor de serviços, a atividade de transporte foi a de maior evidência, ao passo que, no setor de indústria de transformação, ainda que ele tenha registrado neutralidade, o realce foi no ramo do vestuário.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o ânimo dos empresários foi influenciado tanto pela situação atual quanto pelas expectativas de curto prazo. Melles, entretanto, pondera que ainda é preciso ter cautela. “Mesmo com esse cenário de melhora no ânimo por parte das empresas, a parcimônia tem sempre que prevalecer, já que ainda enfrentamos problemas conjunturais, como a escassez de insumos, prognósticos de alta de inflação e taxas de juros”, argumentou.

Fonte: AECWeb
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 17/06/2022

 

Por que as indústrias de aço e alumínio estão consumindo menos energia?

 Dados da CCEE indicam freio na produção As indústrias do aço e do alumínio botaram um freio na produção.

Os dados preliminares do consumo de energia complicados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica mostram que o segmento de produção de ferroligas consumiu 2,4% menos energia em maio do que em relação ao mesmo período do ano passado.

A indústria fabricante de laminados planos de aço apresentou redução de 1,9% e o setor de beneficiamento do alumínio e suas ligas registrou queda de 0,5%.

A CCEE, que reúne o mercado livre, avalia que um dos principais motivos foi a queda do preço do aço na China, que enfrentou uma nova onda de Covid-19 e promoveu lockdowns.

Fonte: Veja
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 17/06/2022

 

Por que as indústrias de aço e alumínio estão consumindo menos energia?

As indústrias do aço e do alumínio botaram um freio na produção.

Os dados preliminares do consumo de energia complicados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica mostram que o segmento de produção de ferroligas consumiu 2,4% menos energia em maio do que em relação ao mesmo período do ano passado.

A indústria fabricante de laminados planos de aço apresentou redução de 1,9% e o setor de beneficiamento do alumínio e suas ligas registrou queda de 0,5%.

A CCEE, que reúne o mercado livre, avalia que um dos principais motivos foi a queda do preço do aço na China, que enfrentou uma nova onda de Covid-19 e promoveu lockdowns.

Fonte: Veja
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 17/06/2022

Metalúrgicos aprovam proposta de acordo oferecida pela CSN

Nesta quarta-feira, dia 15, por mais uma vez os metalúrgicos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) foram às urnas para votação da proposta de oferecida pela direção da empresa para a celebração do acordo coletivo 2022/2023. Dessa vez participaram, em escrutínio secreto, 6.481 metalúrgicos, sendo que 4.077 (63%) votaram pela aprovação, outros 2.387 pela recusa da proposta. Treze trabalhadores votaram em branco e outros quatro anularam o voto. As urnas ficaram disponíveis aos trabalhadores de 6 às 16 horas, na Praça Juarez Antunes, no bairro Vila Santa Cecília, em Volta Redonda, e das 6 às 13 horas na portaria da CSN Porto Real.

Anteriormente, a proposta da CSN já havia sido aprovada pelos colaboradores de Casa de Pedra, representados pelo sindicato Metabase, Sindicato dos Técnicos e Sindicato dos Engenheiros. Também já aprovaram a proposta da empresa os colaboradores de Arcos, Prada Distribuição (Mogi das Cruzes, Bebedouro, Piracicaba e Contagem), Prada Santo Amaro, e CSN Paraná.

A última votação foi realizada em 27 de maio quando os metalúrgicos rejeitaram a proposta de acordo com 4.034 votos.

Pela proposta já acatada pelos metalúrgicos, quem recebe salários de até R$ 5 mil, independente da faixa salarial, técnicos e supervisores o reajuste será de 12%. Já para quem recebe além, o reajuste é de 10%; o auxílio creche de R$ 652; o cartão alimentação será reajustado em 25%, ou seja, R$ 500, além de um outro cartão-alimentação extra, com valor de R$ 900, sendo dividido em duas parcelas de R$ 450 cada, em que os trabalhadores receberão em cinco dias úteis após a assinatura do acordo e o restante em dezembro, além do abono de 76% do target, mais conhecido como Programa de Participação de Resultados (PPR).

A data base do acordo coletivo era no dia 1º de maio e que, em comum acordo entre o Sindicato dos Metalúrgicos e a direção da CSN, foi prorrogada para o 1º de junho.

Até a publicação dessa reportagem, o A VOZ DA CIDADE não tinha conseguido contato com atual presidente, Silvio Campos, que segundo informações estaria em repouso por ter contraído o vírus da Covid-19.

Já a assessoria da CSN informou, através de comunicado enviado à imprensa, que “esses colaboradores já garantiram os benefícios deste Acordo Coletivo, retroativos a maio de 2022”. Ainda, segundo informações do comunicado, “o acordo aprovado também renova os demais benefícios oferecidos pela empresa”.

Fonte: A Voz da Cidade
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 17/06/2022

 

Inflação e queda no consumo intimidam desempenho da indústria em abril

A indústria cresceu 0,1% em abril, segundo a Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Oito dos 15 locais investigados acompanharam o resultado positivo. As maiores altas foram registradas no Rio de Janeiro (5,9%), em Santa Catarina (3,3%) e na Bahia (3%).

Apesar de percentuais mais baixos, a produção em Pernambuco (2%), no Pará (1,9%), na Região Nordeste (1,5%) e no Rio Grande do Sul (0,5%) também subiu acima da média nacional. Já o estado do Amazonas (0,1%) ficou no mesmo patamar. Em movimento contrário, Mato Grosso (-4,7%), Paraná (-4,3%) e São Paulo (-2,8%) tiveram recuos mais acentuados.

Segundo a pesquisa, no período entre fevereiro e abril, a média móvel trimestral ficou positiva em 11 dos 15 locais pesquisados. Os destaques foram Pará (6,3%), Minas Gerais (3,3%), Pernambuco (3,2%), Amazonas (3,2%), Ceará (2,7%), Rio de Janeiro (2,7%) e Região Nordeste (2,5%).

No acumulado do ano, no entanto, houve recuo em 11 dos 15 locais pesquisados, principalmente no Pará (-10,2%), no Ceará (-9%) e em Santa Catarina (-8,1%).

Em 12 meses, a indústria nacional caiu 0,3% e sete dos 15 locais pesquisados tiveram taxas negativas em abril de 2022.

Amazonas (de 6,5% para 1,5%), Paraná (de 5,8% para 2,1%), Santa Catarina (de 3,5% para 0,1%), Rio Grande do Sul (de 5,2% para 2%), Ceará (de -0,9% para -3,7%), Espírito Santo (de 6,4% para 3,8%), São Paulo (de 1,6% para -0,7%) e Minas Gerais (de 7% para 4,8%) mostraram as principais perdas entre março e abril de 2022, enquanto Bahia (de -8,8% para -6,9%) e Mato Grosso (de 7,1% para 8,4%) assinalaram os maiores ganhos entre os dois períodos, apontou a pesquisa.

Fatores

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9), pelo IBGE. Para o analista da pesquisa, Bernardo Almeida, fatores como a inflação elevada, a baixa massa de rendimento, que reduz o consumo das famílias, o encarecimento das matérias-primas e o desabastecimento de insumos explicam o crescimento tímido em abril. “Tudo isso recai diretamente sobre a cadeia produtiva, diminuindo o ritmo da produção industrial”, observou.

Fonte: AECWeb
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 14/06/2022

 

China compra menos do Brasil por lockdowns, enquanto Europa importa mais petróleo brasileiro

Em meio à quebra da safra de soja do Brasil e às restrições impostas pela China contra o avanço do coronavírus, que prejudicaram a demanda no país, o gigante asiático perdeu participação nas exportações brasileiras em maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (13) pela Secretaria de Comércio Exterior.

Os números, que costumam ser informados na virada de cada mês, foram publicados com atraso por causa da greve dos servidores federais por reajustes salariais.

As vendas brasileiras para a segunda maior economia do mundo somaram US$ 8,5 bilhões no mês passado, o equivalente a 28,8% do total exportado pelo Brasil. Isso significa que a China ainda é o principal destino dos produtos brasileiros, mas em maio de 2021 o número havia sido maior – de US$ 9,2 bilhões, ou 35,3% do total vendido.

De acordo com o subsecretário de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior, Herlon Brandão, a queda de 11,9% na média diária das exportações para a China do ano passado para cá reflete tanto problemas do lado da oferta brasileira como da demanda chinesa.

“A safra de soja brasileira teve 10% de redução neste ano. E temos também a queda das exportações de minério de ferro, já que a China tem passado por lockdowns em decorrência do surto de Covid-19. Isso faz com que a atividade econômica do país se reduza”, apontou Brandão.

De acordo com ele, a tendência é que esse seja um movimento pontual. “Acredito que é conjuntural, que a China continuará a ser um grande parceiro do Brasil, com importância crescente”, avaliou.

Por outro lado, as exportações para a Europa somaram US$ 6 bilhões e ganharam participação nas vendas externas, alcançando um peso de 20,3% (ante 17,4% em maio de 2021). Na média diária, o aumento nas vendas para o continente foi de 26,4%.

“Houve um grande crescimento nas exportações para a União Europeia, principalmente pelo aumento das vendas de petróleo bruto, que cresceram 115%, e alimentos, como farelo de soja”, afirmou Brandão.

Menor saldo em três anos

Somada a uma disparada das importações, a queda de vendas para a China foi um dos fatores que determinaram o menor saldo comercial para meses de maio em três anos.

Segundo os dados divulgados hoje, as exportações somaram US$ 29,6 bilhões, uma alta de 8% em valor vendido a outros países na comparação com o quinto mês de 2021. Foi um aumento bem menor do que o registrado pelas importações, que totalizaram US$ 24,7 bilhões em maio, um salto de 33,5%.

Essa disparada nas compras de outros países se deveu basicamente à alta nos preços dos produtos importados: o volume subiu somente 0,1% na comparação com maio do ano passado, enquanto os preços dispararam 35,7% na mesma comparação.

“O conflito entre Rússia e Ucrânia tem influenciado o comércio e a economia mundial como um todo”, afirmou Brandão, destacando que essa disparada nos preços fez com que o fluxo de comércio (soma entre exportações e importações) alcançasse R$ 54,4 bilhões em maio, o maior valor para qualquer mês da série histórica iniciada em 1989.

Fonte: TradeMap
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 14/06/2022