Notícias

IGP-DI desacelera queda a 0,62% em outubro com pressão maior ao consumidor, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) reduziu o ritmo de queda para 0,62% em outubro depois de ter apresentado queda de 1,22% no mês anterior uma vez que a pressão ao consumidor aumentou, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters era de um recuo de 0,74%, e o resultado levou o índice a acumular em 12 meses alta de 5,59%.

No mês, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, teve queda de 1,04%, ante recuo de 1,68% no mês anterior.

“A inflação ao produtor segue em terreno negativo. Inúmeras commodities de peso estão registrando queda em seus preços”, disse o coordenador dos índices de preços, André Braz, citando minério de ferro (de -3,27% para -5,01%), leite in natura (de -6,92% para -8,17%), adubos ou fertilizantes (de -2,23% para -9,98%) e café (de -0,58% para -10,37%).

Mas a pressão para o consumidor em outubro aumentou, e Braz destacou que os preços dos combustíveis passaram a mostrar queda menos intensa. Os preços da gasolina tiveram queda de 1,44% em outubro, contra deflação de 8,68% no mês anterior.

Assim, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) –que responde por 30% do IGP-DI– passou a subir 0,69% no período, de variação positiva de 0,02% em setembro.

O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC), por sua vez, registrou aceleração da alta em outubro, a 0,12%, de 0,09% antes.

O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.

Fonte: Reuters
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 09/11/2022

 

Aumento de casos de Covid-19 confronta esperanças por reabertura na China, mas por que minério de ferro segue em alta?

De um lado, notícias (que ganharam força no final da semana passada) de que a China finalmente flexibilizará a sua política de Covid-zero. Do outro, informações divulgadas no fim de semana de alta de casos no gigante asiático e de que o país, segundo autoridades, seguirá com o  seu compromisso com medidas rígidas de contenção do Covid.

Enquanto isso, o minério de ferro, notoriamente o contrato futuro para janeiro negociado na Bolsa chinesa de Dalian, seguiu em alta nesta terça-feira (8), nas máximas em duas semanas, após uma última semana de recuperação expressiva.

Nesta terça, o contrato do minério mais negociado em Dalian encerrou as negociações diurnas com alta de 2,6%, a 680 iuanes (US$ 93,80) a tonelada, depois de atingir seu maior nível desde 24 de outubro nas negociações intradiárias, a 683 iuanes.

Desta forma, mineradoras e siderúrgicas também registravam ganhos na B3 nesta sessão, com Vale (VALE3) subindo 1,96%, a R$ 73,28, por volta dasd 10h50 (horário de Brasília), enquanto CSN Mineração (CMIN3) subia mais de 7%, esta última também por conta da divulgação de dividendos e juros sobre capital próprio no valor de R$ 2,44 bilhões. Usiminas (USIM5) avançava mais de 1%, enquanto CSN (CSNA3) e Gerdau (GGBR4) operavam próximas à estabilidade.

Na última semana, notoriamente na sexta, o minério teve forte alta, impulsionando as empresas do setor de mineração, siderurgia e também as petroleiras na B3,

A Bloomberg News publicou ainda na última sexta que a a China estaria trabalhando em um plano para encerrar um sistema que proibia a entrada de voos com passageiros infectados com o vírus da Covid-19. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, disse no dia, porém, que não estava ciente da reportagem. As políticas de Covid da China são consistentes e claras, afirmou Zhao a repórteres em um briefing diário em Pequim.

Assim, a China reafirmou sua adesão a uma abordagem de “limpeza dinâmica” para os casos de Covid-19 assim que surgirem, frustrando as esperanças de uma rápida reabertura da economia.

Neste sentido, novos casos de coronavírus foram reportados em Guangzhou e outras cidades chinesas, com o centro de manufatura global se tornando o mais recente epicentro da Covid-19 da China.

As novas infecções transmitidas localmente na China subiram para 7.475 em 7 de novembro, ante 5.496 no dia anterior, no maior nível desde 1º de maio.

Contudo, o que explica a persistência da alta do minério de ferro?

O rali da commodity parece carecer de apoio dos fundamentos, já que as restrições da Covid-19 e os próximos cortes na produção de aço no inverno provavelmente reduzirão a demanda.

O Wall Street Journal reforçou em matéria que os líderes chineses estavam considerando medidas para a reabertura após quase três anos de duras restrições devido à pandemia, mas estavam avançando lentamente e não estabeleceram cronograma.

Neste sentido, as expectativas de analistas do mercado, mesmo com as notícias da semana passada de reabertura, eram de que o movimento seria lento, com a reabertura ganhando força apenas no ano que vem.

“Acreditamos que o relaxamento das medidas existentes é mais provável após 2022”, disseram economistas do ING.

O Bradesco BBI reforça que a incerteza permanece em relação à estratégia de contenção da Covid.

“De fato, houve alguns indícios de que as autoridades chinesas pelo menos iniciaram um diálogo sobre como começar a flexibilizar. Autoridades estão debatendo como podem reduzir a quarentena obrigatória de hotéis para viajantes que chegam, enquanto o regulador do setor de aviação também incentivou empresas estatais a aumentar osvoos. Na frente da vacina, o chanceler alemão Olaf Scholz deu a primeira indicação de que a China pode estar disposta a usar vacinas estrangeiras mais eficazes, quando disse na sexta-feira que o país concordou em disponibilizar a vacina da BioNTech SE para estrangeiros que vivem lá. Por enquanto, no entanto, as restrições permanecem em vigor”, aponta o banco.

Um lockdown de sete dias foi ordenado na maior fábrica de iPhone do mundo em Zhengzhou, centro da China, enquanto um distrito do centro manufatureiro do sul, Guangzhou, ficará fechado até sexta-feira. Cidades do noroeste têm restrições há meses.

Contudo, avaliam os analistas do BBI, ao menos houve os primeiros sinais de que o governo está considerando algumas medidas de flexibilização, o que é uma sinalização positiva. “Nós esperamos que a a política de Covid-zero seja flexibilizada gradualmente ao longo de 2023, o que deve ajudar a apoiar o crescimento econômico chinês e os preços das commodities”, reforçam.

O Goldman Sachs, por sua vez, cita que o Diário do Povo da China, um dos veículos que faz a comunicação estatal, indicou também na última semana que a maior parte dos casos de Covid registrados ultimamente é leve.

“Alterar a comunicação oficial para aliviar os temores da população em relação ao coronavírus é uma das condições necessárias para a reabertura,  entre outros preparativos médicos. No entanto, conforme sinalizado pela própria China, o governo ainda precisa manter sua política de zero Covid até que todos esses preparativos sejam feitos. Isso pode levar alguns meses, em nossa opinião, e continuamos esperando a reabertura para o segundo trimestre de 2023, em linha com nosso cenário-base anterior”, ressaltou o banco.

Assim, analistas de mercado já esperavam que a reabertura fosse se dar em passos bastante lentos e monitorarão de perto as próximas sinalizações do governo chinês.

Sobre o minério de ferro, analistas internacionais destacam  ainda que a alta também pode ser atribuída a um movimento “técnico” dos contratos futuros da commodity, uma vez que em Dalian rompeu a resistência nos 673 yuans, segundo a corretora de commodities Marex, significando um ponto de entrada para compra, caso haja força dos preços.

Ainda assim, muitos analistas seguem cautelosos. “O recente rali de ativos e moedas ligado às perspectivas da economia da China na expectativa de que as autoridades chinesas relaxem sua política de ‘Covid zero’ provavelmente não durará”, disse a Capital Economics em nota.

Fonte: Infomoney
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 09/11/2022

Aquecimento global já impacta infraestruturas viárias

Os efeitos do aquecimento global já podem ser notados em infraestruturas viárias, reduzindo a vida útil dessas construções.

O alerta é do Bureau Veritas, empresa que tem expertise em Teste, Inspeção e Certificação (TIC), e que atua na verificação de Obras de Artes Especiais (OAE), como viadutos, pontes, passarelas e túneis, em mais de 140 países.

Com a aceleração das mudanças climáticas, Grupo alerta para a revisão do cronograma preventivo para identificar as manifestações patológicas a tempo para manutenções corretivas.

“As OAE são expostas diariamente a agentes naturais e é necessário acompanhar a vida útil de cada uma, considerando as características dos materiais utilizados, as formas de construção e o clima da região onde estão construídas. O aquecimento global vem acelerando o surgimento de manifestações patológicas, exigindo maior atenção à manutenção preventiva para garantir estruturas duradouras e o desenvolvimento sustentável das cidades, além de evitar tragédias”, afirma Rafael Perez, diretor de Construção e Infraestrutura do Bureau Veritas.

As OAE’s são construídas para aguentar determinado nível de intempéries. Os parâmetros utilizados nos projetos, porém, não consideram a aceleração das mudanças climáticas, dificultando que sua vida útil acompanhe o crescimento urbano e o aumento do fluxo de veículos.

As chamadas manifestações patológicas incluem fissuras, trincas, rachaduras, corrosão de armadura, carbonatação, infiltrações e recalque, que podem aparecer naturalmente com o passar do tempo e de acordo com os materiais utilizados.

Entre os fatores que impactam diretamente na vida útil das OAE estão temperaturas cada vez mais altas, tempo seco ou intensificação das chuvas, concentração de gases de efeito estufa e elevação dos níveis do oceano. Mudanças incompatíveis com as características das regiões consideradas no desenvolvimento dos projetos.

A manutenção preventiva de OAE, explica Perez, previne e minimiza impactos ambientais com melhor eficiência e custo-benefício.

“Ao identificar sinais de degradação, é analisado se o nível de deterioração é compatível com o tempo de vida da obra e realizadas inspeções e testes laboratoriais para encontrar a sua origem, identificando assim a melhor forma de reação visando mitigar consequências como interrupção de operações de estruturas viárias ou mesmo desabamentos”, finaliza.

Fonte: Grandes Construções
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 09/11/2022

Falta ou alto custo de matéria-prima afeta menos indústrias de pequeno porte

As micros e pequenas indústrias brasileiras tiveram mais facilidade para adquirir insumos, produzir, contratar e utilizar a capacidade instalada das empresas no terceiro trimestre de 2022. Segundo levantamento trimestral Panorama da Pequena Indústria (PPI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a falta ou alto custo de matéria-prima deixou de ser o principal problema para as indústrias de pequeno porte do setor extrativo e da construção. Na indústria da transformação, o entrave ainda lidera o ranking dos principais problemas, mas em menor intensidade. A mudança impactou positivamente o desempenho e as condições financeiras das empresas.

 

“O problema da falta ou alto custo de matéria-prima não deixou de existir, mas foi menos assinalado no terceiro trimestre pelas pequenas indústrias. A expectativa é que recue ainda mais no fim de 2022”, explica a analista de Políticas e Indústria da CNI, Paula Verlangeiro. “Atualmente, na indústria extrativa a dificuldade mais recorrente é a elevada carga tributária e na indústria da construção são as taxas de juros elevadas.”

O levantantamento mostra também que no terceiro trimestre o Índice de Desempenho médio registrou 49,0 pontos, mantendo-se bem acima da média histórica para o trimestre (45,3 pontos). Quando comparada com o mesmo período de 2021, a média aumentou 1,6 ponto. Além disso, a pesquisa aponta que o Índice de Situação Financeira registrou 43,7 pontos e, com isso, apresentou o melhor resultado desde 2013.

“A melhora da situação financeira está relacionada ao aumento dos indicadores de satisfação com o lucro operacional, de satisfação com a situação financeira e de facilidade de acesso ao crédito no período analisado”, detalha Verlangeiro.

 

Indústrias de pequeno porte mantêm otimismo acima da média e têm perspectivas positivas

No terceiro trimestre de 2022, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI)para as indústrias de pequeno porte foi de 58,7 pontos em outubro de 2022. Ao analisar os últimos doze meses, o resultado para a confiança oscilou, mas sempre acima da média histórica (53,0 pontos).

O Índice de Perspectivas das empresas industriais de pequeno porte também segue acima da média histórica, registrando 50,8 pontos em outubro. 

Quando comparamos os dois indicadores com o mês anterior (setembro), houve queda dos índices, mas, por estarem acima da linha de 50,0 pontos, a conclusão ainda é que os empresários de pequeno porte seguem otimistas e com perspectivas positivas.

 

Sobre o Panorama da Pequena Indústria

O Panorama da Pequena Indústria elenca quatro indicadores: desempenho, situação financeira, perspectivas e índice de confiança. Todos os índices variam de 0 a 100 pontos. Quanto maior ele for, melhor é a performance do setor.

A composição dos índices leva em consideração itens como volume de produção, número de empregados, utilização da capacidade instalada, satisfação com o lucro operacional e situação financeira, facilidade de acesso ao crédito, expectativa de evolução da demanda e intenção de investimento e de contratações.

Além disso, a pesquisa também traz o ranking dos principais problemas enfrentados pelas MPEs em cada trimestre.

A pesquisa é divulgada trimestralmente com base na análise dos dados da pequena indústria levantados na Sondagem Industrial, na Sondagem Indústria da Construção e no ICEI. Todos os meses, as pesquisas ouvem cerca de 900 empresários de empresas de pequeno porte.

Fonte: CNI
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 08/11/2022

Caixa, Banco do Brasil, BNDES, Banco do Nordeste e Basa vão focar em endividados, MEIs, ações sociais e indústria

Tirar do papel o Desenrola Brasil — programa para permitir o retorno ao crédito de milhões de brasileiros endividados — focar em microempreendedores individuais (MEIs), apoiar programas sociais (como construção de cisternas e cooperativas de catadores), financiar até 3,5 milhões de casas para pessoas de baixa renda e até incentivar a troca de máquinas e equipamentos para reaquecer a indústria estão entre as prioridades que os bancos públicos terão no próximo governo.

Embora não tenham sido indicados até o momento os nomes dos titulares de Banco do Brasil (BB), Caixa Econômica Federal, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia que as instituições terão função relevante a partir de 2023.

“Os bancos públicos, como aconteceu nos mandatos entre 2003 e 2010, terão papel importante no desenvolvimento econômico e social. Uma missão extraordinária, e o setor privado será chamado (a participar). É crédito para regularizar a situação dos endividados”, disse o senador eleito e um dos coordenadores da campanha de Lula, Wellington Dias.

Além de garantir uma atuação às vezes mais célere que a máquina estatal, os bancos públicos poderão auxiliar os planos de Lula em um cenário de escassez de recursos públicos. O maior exemplo será o Desenrola Brasil, programa que prevê a renegociação de dívidas garantidas por um fundo com recursos estimados entre R$ 7 bilhões e R$ 18 bilhões — a depender da faixa de renda que será contemplada.

Segundo Wellington Dias, essas instituições terão um papel importante nesse processo.

Endividados

O Brasil tem 68,4 milhões de endividados, ou seja, cerca de 32% da população adulta, segundo dados da Serasa Experian. Permitir que esse público volte para o sistema é uma forma de ajudar a recuperar a economia, pois impulsiona a compra de bens e serviços.

A ideia é lançar um programa focado nas famílias mais pobres — o foco pode ser quem ganha até três salários mínimos — e incluir, além de contas de água, luz e outros serviços, redes de varejo e bancos.

Esta foi uma das principais promessas de campanha de Lula, que repetiu modelo defendido por Ciro Gomes (PDT) em 2018 e também nesta eleição.

O governo Lula dará, ainda, atenção especial aos MEIs. Segundo integrantes da equipe de transição, os microempreendedores individuais serão beneficiados com linhas especiais para expandir ou abrir novos negócios.

Em habitação, o novo governo quer retomar a faixa 1 do Minha Casa Minha Vida — o nome do programa voltará, aposentando o bolsonarista Casa Verde e Amarela — , com renda abaixo de R$ 1.800. São famílias que não têm condições de assumir um financiamento tradicional.

Hoje esse público não é atendido pelo governo, sob o argumento de falta de verba orçamentária.

A ideia é que a Caixa volte a atender essas famílias. A proposta em análise é contratar 3,5 milhões de unidades habitacionais de 2023 a 2026, considerando todas as faixas de renda. Os subsídios sairiam de FGTS, loterias e Tesouro Nacional.

“No primeiro ano, a meta seria de 500 mil unidades habitacionais e, ao longo dos anos seguintes, 3 milhões de unidades”, disse Rita Serrano, representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Caixa.

O Banco do Brasil deve reforçar seu lado social — a Fundação Banco do Brasil (FBB) — em projetos como a construção de cisternas para famílias no semiárido. São estudadas medidas de apoio a catadores de resíduos sólidos.

Ainda não há detalhes, mas estes bancos, agregados por Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e Finep (financiadora de projetos e pesquisas) poderão até mesmo contribuir no financiamento de projetos de infraestrutura, como energia e transportes.

Risco 

O risco, segundo os analistas, é criar um gigantismo destes bancos, ou desvio de suas funções. O BB pulou de 18,8 milhões de clientes em 2003 para 54,4 milhões em 2010 — e estava com 78,3 milhões ao final de 2021.

A Caixa viu sua carteira de crédito, em valores atualizados, passar de R$ 74,6 bilhões em 2003 — primeiro ano do primeiro mandato de Lula — para R$ 350,4 bilhões em 2010 quando ele deixou o Planalto, embora hoje esteja em R$ 903 bilhões.

O BNDES, por sua vez, encolheu desde que Lula deixou o poder. Em 2010, seus desembolsos somavam R$ 335,7 bilhões, em valores corrigidos. No ano passado, foram R$ 66,9 bilhões.

Em nota, o BNDES informou que “desde 2020, o BNDES não tem mais como métrica de desempenho o desembolso, mas sim o impacto na vida das pessoas, como os 35 milhões de brasileiros abrangidos pelos projetos na carteira de saneamento, as mais de 135 mil pequenas e médias empresas apoiadas pelo Programa Emergencial de Acesso ao Crédito durante a pandemia”.

“O BNDES terá o papel de banco para o desenvolvimento econômico, mas será ampliada a participação de crédito para MEI (microempreendedor individual) e pequenos empresários”, completou o senador Wellington Dias.

Fonte: O Sul
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 08/11/2022

 

Economia digital torna-se o principal motor de crescimento da China

A economia digital da China, que ocupa o segundo lugar mundial há muitos anos, tornou-se um importante motor de crescimento para o país, de acordo com um white paper publicado nesta segunda-feira.

O white paper intitulado “Construir conjuntamente uma comunidade com um futuro compartilhado no ciberespaço” foi lançado pelo Gabinete de Informação do Conselho de Estado da China.

Em 2021, o valor da economia digital da China atingiu 45,5 trilhões de yuans, representando 39,8% de seu PIB, segundo o white paper.

Em junho de 2022, havia 1,05 bilhão de usuários de internet na China e a taxa de penetração da internet atingiu 74,4%, mostrou o white paper, acrescentando que o país hospeda a maior rede 5G do mundo e se tornou um dos líderes globais em padrões e tecnologia 5G, com 1,85 milhão de torres de celular 5G e 455 milhões de assinantes de celulares 5G.

Com o sistema global de navegação por satélite BeiDou-3 agora operacional e começando a fornecer serviços globais em julho de 2020, o sistema industrial BeiDou está em vigor e oferece benefícios econômicos e sociais notáveis, disse o white paper, acrescentando que os serviços de navegação e posicionamento por satélite da China gerou 469 bilhões de yuans de produção industrial em 2021.

De acordo com o white paper, a China cultiva vigorosamente novas tecnologias e aplicativos, como inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e redes de comunicação de última geração, a fim de acelerar a transformação da digitalização e serviço baseado em rede para inteligência artificial em vários setores econômicos, como também setores sociais. A inovação tornou-se uma característica marcante no país.

Observa-se que a internet industrial da China cresceu rapidamente, enquanto a transformação digital da indústria manufatureira está em progresso continuo, o white paper disse que 55,3% dos principais processos de grandes empresas industriais tornaram-se controlados digitalmente e a aplicação de ferramentas digitais de P&D chegou a 74,7%. até fevereiro de 2022.

A transformação digital da agricultura na China está progredindo constantemente. 5G, IoT, big data e IA foram aplicados na produção e gestão agrícola, e o desenvolvimento tecnológico chave e a pesquisa de aplicações inovadoras para agricultura inteligente e máquinas agrícolas foram fortalecidos, de acordo com o white paper.

A digitalização e a oferta de capacidade digital continuam no crescimento. O comércio eletrônico está florescendo, disse o white paper.

Em 2021, as vendas no varejo online de bens de consumo da China ficaram em 10,8 trilhões de yuans, um aumento de 12% em relação ao ano anterior. O volume de negócios no comércio eletrônico transfronteiriço da China atingiu 1,92 trilhão de yuans, um aumento de 18,6% em relação ao ano anterior. A escala de transações de pagamento de terceiros continua a se expandir.

Novos métodos foram introduzidos para atualizar os modelos comerciais do setor de serviços. Serviços médicos baseados na Internet, educação on-line e trabalho remoto aceleraram a digitalização do setor de serviços, acrescentou o white paper.

Fonte: Xinhua Newswire
Seção: Indústria & Economia
Publicação: 08/11/2022