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Cenário favorável para a construção civil atrai investidores

O setor imobiliário teve um significativo aquecimento em 2023.  De acordo com o indicador da ABRAINC-FIPE (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias/Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), o mercado imobiliário cresceu 14,4% nas vendas de imóveis em 2023, na comparação com o ano anterior. E as tendências apontam que esse crescimento deve ser ainda maior em 2024: “Nós acreditamos num aquecimento ainda maior do setor em 2024, a gradual queda dos juros deve contribuir ainda mais para a tomada de decisão das pessoas que pretender comprar imóveis neste ano”, afirma Felipe Toledo, diretor comercial da Rottas Construtora, uma das construtoras paranaenses com mais empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida. O aumento dos valores destinados ao FGTS também contribuem para a melhoria do cenário.

Balanço e cenário

Só na Rottas, construtora que atua nas cidades de Curitiba, Região Metropolitana, Londrina, Ponta Grossa, Caiobá, Guarapuava e Joinville, em Santa Catarina os resultados de 2023 superam em cerca de 17% o valor geral de vendas (VGV) registrado em 2022. Em 2023, a construtora entregou mais de 1000 unidades. “A nossa expectativa é atingir uma meta mais ambiciosa ainda em 2024. Temos vários lançamentos programados não só para Curitiba e RMC, mas também para Santa Catarina e interior do Paraná”, explica Folador. A construtora deve entregar outros 3 empreendimentos em 2024 e lançar outros 8.

Os números favoráveis beneficiam não só a venda de imóveis, mas também a construção. Com as taxas de juros em tendência de queda, o acesso aos financiamentos e linhas de crédito fica facilitado, o que estimula tanto a compra de imóveis como também amplia as oportunidades para os investidores. Outra tendência do mercado imobiliário para 2024 é a valorização dos imóveis, o que também deve beneficiar os investidores.

Sobre a Rottas

A Rottas Construtora tem 14 anos de história e atua no Paraná nas cidades de Curitiba, Região Metropolitana, Londrina, Ponta Grossa, Caiobá, Guarapuava e Joinville, em Santa Catarina. A construtora tem 33 empreendimentos, sendo 19 concluídos e entregues no prazo, além de 400mil m?2; em portfólio. A Rottas Construtora ganhou o prêmio Top de Marketing 2023, da ADVB-PR (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, seção Paraná), na categoria Arquitetura e Construção pelo programa Trainee Rottas, que está na segunda edição. O Top de Marketing é um dos principais prêmios do Paraná e reconhece empresas de diversos setores que se destacam no mercado.

 
Fonte: Paranashop
Seção: Construção, Obras & Infraestrutura
Publicação: 21/03/2024

 

Preços de sistemas fotovoltaicos caem 30% em janeiro de 2024

Sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais de pequeno porte começaram o ano com um recuo nos preços, motivado em grande parte pelo excesso de capacidade produtiva vinda da China, mostra levantamento da consultoria Greener.

Em janeiro de 2024, a redução chegou a 30% quando comparado com o mesmo período em 2023. Os módulos mais baratos ajudaram a melhorar o retorno do investimento em 25%, em média.

Nos sistemas residenciais, o preço médio teve queda de 28% em relação a janeiro do ano anterior e de 14% em relação a junho de 2023. Segundo o estudo, o custo médio de um sistema fotovoltaico residencial de 4 kWp ficou em R$ 12,7 mil, ante R$ 17,5 mil em janeiro de 2023.

O recuo maior foi observado nos painéis para instalações comerciais: queda de 34% em relação a janeiro de 2023 e de 13,7% em relação a junho de 2023, com preço médio de um sistema de 50 kWp estimado em R$ 122,5 mil frente a R$ 186,5 mil em janeiro de 2023.

Já os sistemas industriais, de 1 MWp, chegaram a um preço médio de R$ 2,7 milhões, custo 27% menor que no início de 2023.

Insumos mais baratos

Os módulos fotovoltaicos representam em torno de 25% a 40% do preço final de um sistema. O principal insumo do módulo é o polissilício, cujo preço atingiu US$ 8,25/kg em janeiro de 2024, uma queda de 51% em relação ao mesmo período de 2023.

A Greener avalia que o excesso de oferta, resultante do aumento da capacidade produtiva na China, e a consequente elevação do nível de estoque contribuíram para essa variação.

“A tendência é que os preços permaneçam em patamares semelhantes, pelo menos no 1º semestre de 2024”, afirma o relatório da consultoria.

O aço, usado em estruturas de fixação, especialmente para as usinas fotovoltaicas de solo, também teve queda de 9,9% em relação a janeiro de 2023, atingindo US$ 545/tonelada em janeiro de 2024.

Outras duas matérias-primas importantes que estão mais baratas são cobre (insumo para inversores) e lítio (armazenamento).

Desde o início de 2023, o preço do cobre tem oscilado entre US$ 8 e 9/kg, encerrando o ano em US$ 8,5/kg. Já o lítio teve queda de 82% na comparação entre janeiro de 2024 e 2023.

Fonte: EPBR
Seção: Energia, Óleo & Gás
Publicação: 21/03/2024

 

China quer construir ferrovia transoceânica no Brasil, ligando Rio de Janeiro ao Peru, passando por Porto Velho

Um novo projeto promete revolucionar não apenas as relações comerciais, mas também a logística entre a América do Sul e a Ásia, abrindo novas rotas e oportunidades para ambos os continentes.

Em uma iniciativa ousada e visionária, o Brasil, o Peru e a China anunciaram uma parceria estratégica para o desenvolvimento da Ferrovia Transoceânica.

Entretanto, não se pode ignorar os desafios logísticos e financeiros que acompanham um projeto de tal envergadura. A complexa geografia sul-americana, que inclui a vastidão da Floresta Amazônica e a grandiosidade dos Andes, representa obstáculos significativos a serem superados.

Apesar desses desafios, a experiência da China em megaprojetos de infraestrutura sugere que esses obstáculos podem ser enfrentados com sucesso.

A relação econômica entre a China e a América do Sul tem visto um crescimento substancial nos últimos anos, com o comércio bilateral ultrapassando a marca de US$ 490 bilhões.

Nesse contexto, a Ferrovia Transoceânica surge como um passo adiante nessa parceria em expansão, oferecendo uma alternativa logística que pode reduzir custos e tempos de transporte.

A construção pretende beneficiar não só os países diretamente envolvidos, mas toda a região sul-americana ao melhorar o acesso aos mercados asiáticos.

Além disso, a presença crescente de empresas chinesas no Brasil desde 2007 demonstra o interesse e o compromisso do país asiático com o desenvolvimento econômico da região.

Empresas como, por exemplo, a State Grid e a China Three Gorges têm desempenhado papéis importantes na infraestrutura energética do Brasil.

O estabelecimento do Fundo China-Brasil em 2017, com recursos de US$ 20 bilhões destinados principalmente à infraestrutura, é um exemplo tangível desse compromisso mútuo.

A Ferrovia Transoceânica simboliza não apenas um avanço na conectividade global, mas também uma visão compartilhada entre nações, capaz de superar desafios físicos e geopolíticos.

A iniciativa ainda promove o desenvolvimento sustentável, além do crescimento econômico mútuo, em uma era marcada pela cooperação e interdependência entre as nações.

A Ferrovia Transcontinental – EF-354, também conhecida como Ferrovia Transoceânica, é uma iniciativa entre Brasil e Peru para conectar o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico, cruzando o continente Sul-americano de Leste a Oeste. A ferrovia terá uma extensão total estimada em 4.400 km no território brasileiro.

História

A ideia de um corredor bioceânico no Brasil data da década de 1950 com a proposta da Ferrovia Transulamericana, destinada a conectar os oceanos Atlântico e Pacífico. A proposta incluía a construção de um porto em Campinho, escolhido por suas condições oceânicas favoráveis. O percurso entre o litoral da Bahia e o oeste foi promovido por Vasco Azevedo Neto, destacado por seu trabalho como deputado federal, engenheiro civil e professor universitário. Outras iniciativas anteriores e alternativas incluem estudos de 1938 sobre a Estrada de Ferro Brasil-Bolívia e a ferrovia Paranaguá–Antofagasta, parte do Eixo Capricórnio da IIRSA.

Após décadas de estagnação, o projeto foi incluído no Plano Nacional de Viação em 2008, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, sob a denominação de Ferrovia Transoceânica. Foi dividido principalmente em: Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) e um trecho de Campinorte até o Porto do Açu.

Designada como EF-354, a ferrovia se divide em três grandes segmentos no Brasil:

Do Porto do Açu até a Ferrovia Norte-Sul;
De Campinorte até Porto Velho, às margens do Rio Madeira;
De Porto Velho a Cruzeiro do Sul, na fronteira Brasil-Peru.

A Lei 11.772 concedeu à VALEC a responsabilidade pelo trecho de Campinorte a Porto Velho, destacado como prioridade. Esse segmento tem 1.641 km de Campinorte a Vilhena, além de cerca de 770 km até Porto Velho.

Até 2009, apenas o trecho entre Campinorte e Vilhena teve seu pré-projeto finalizado, com estimativa de 1.641 km a um custo de 5,25 bilhões de reais, permitindo velocidades de até 120 km/h. A construção estava prevista para começar em abril de 2011 pela VALEC, mas as obras ainda não iniciaram.

Em 2014, um acordo foi firmado entre Dilma Rousseff e os governos do Peru e da China para financiamento e estudos da ferrovia. Em 2015, o governo chinês comprometeu-se a financiar parte do projeto, excluindo o trecho até o Porto do Açu. A construção, prevista para iniciar em 2015, atrasou.

Após reuniões do G20 em 2016, a China prometeu investimentos no Brasil, incluindo a Ferrovia Transoceânica, que já tinha estudo de viabilidade econômica concluído, visando reduzir custos de exportação para a Ásia.

O impeachment da presidente Dilma e o período de instabilidade política que se seguiu inviabilizou a continuidade de qualquer projeto de infra-estrutura mais audacioso.

Com a vitória de Lula em 2022, os estrategistas de infra-estrutura do Brasil, Peru e China voltaram a se mobilizar para levar adiante o projeto da ferrovia bio-oceânica, transcontinental ou transoceânica.

Fonte: Extra Online
Seção: Naval & Ferroviário
Publicação: 21/03/2024

 

Minério de ferro de Dalian amplia ganhos na esperança de melhorar a demanda da China

Os preços dos contratos futuros de minério de ferro em Dalian ampliaram os ganhos pela terceira sessão consecutiva nesta quarta-feira, apoiados pelas crescentes expectativas de uma onda de retomada da produção entre as siderúrgicas no principal consumidor da China.

O contrato de minério de ferro mais negociado para maio na Bolsa de Commodities de Dalian (DCE) da China, DCIOcv1, encerrou as negociações diurnas com alta de 1,23%, a 823,5 iuanes (US$ 114,39) por tonelada.

A produção de metal quente, amplamente utilizada para medir a demanda por minério, deverá ter algum aumento esta semana, disseram analistas da Chaos Ternary Futures em nota, acrescentando que a crescente competitividade de custos do minério após uma queda significativa de preços provavelmente aumentará seu apelo.

Analistas da ANZ disseram em nota que “a recente queda nos preços parece ter desencadeado algumas compras oportunistas”.

Os volumes de transações de minério de ferro nos principais portos chineses pesquisados ??aumentaram 20% no comparativo diário, para 1,27 milhão de toneladas na terça-feira, mostraram dados da consultoria Mysteel.

O minério de ferro de referência SZZFJ4 de abril na Bolsa de Cingapura estava, no entanto, 0,98% mais baixo, a US$ 105,6 a tonelada, às 07h26 GMT, pressionado por preocupações persistentes sobre o momento e a escala da recuperação da demanda de minério no futuro, bem como o alto nível remanescente de estoques de minério portuário.

A produção de aço bruto na China deverá cair em março em relação aos níveis do ano anterior, já que as usinas atrasaram as reinicializações ou iniciaram a manutenção após o feriado do Ano Novo Lunar de fevereiro, em meio à demanda fraca, disseram analistas.

Outros ingredientes siderúrgicos no DCE avançaram ainda mais, com o carvão metalúrgico DJMcv1 e o coque DCJcv1 subindo 1,80% e 0,72%, respectivamente.

A maioria dos índices de referência do aço na Bolsa de Futuros de Xangai subiu. O vergalhão SRBcv1 subiu 0,71%, a bobina laminada a quente SHHCcv1 ganhou 0,80%, o fio-máquina SWRcv1 ficou pouco alterado, enquanto o aço inoxidável SHSScv1 caiu 0,83%.

“Alguns traders com posições vendidas fecharam posições para garantir lucros desde sexta-feira passada; e a recente recuperação dos preços contribuiu para a liberação da demanda reprimida dos setores downstream”, disseram analistas da Everbright Futures em nota.

“Além disso, observam-se mais compras especulativas e o sentimento do mercado melhorou até certo ponto”, acrescentaram.

Fonte: ADVFN
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 20/03/2024

ArcelorMittal anuncia brasileiro Kleber Silva como novo diretor executivo de mineração

A ArcelorMittal anunciou nesta terça-feira (19) que o brasileiro Kleber Silva foi nomeado diretor executivo de mineração e vice-presidente executivo da companhia. Ele assumirá as posições em 8 de abril.

Silva substituirá Stefen Buys, que ocupava o cargo de diretor executivo do segmento desde outubro de 2021 e que, segundo a fabricante de aço e minério, “deixará a empresa para buscar outras oportunidades”.

Kleber Silva retorna à companhia após deixar o grupo em 2017, quando assumiu na Eramet o cargo de vice-presidente executivo e diretor de operações de mineração e metais. Nestas funções, era responsável pelas atividades globais de mineração e metalurgia para manganês, níquel, zircônio, titânio, areias minerais, ligas de manganês e lítio.

Silva destaca como objetivos o crescimento da mineração da empresa com a implementação de tendências da indústria, como segurança, ESG, descarbonização e digitalização.

Fonte: Valor
Seção: Siderurgia & Mineração
Publicação: 20/03/2024

Brasil consegue permissão para exportar 100 novos produtos do agro para 49 países

O Brasil conseguiu autorização para exportar 100 novos produtos do agronegócio para 49 países desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A marca da abertura de 100 novos mercados foi atingida nesta terça-feira, 19, com a autorização para as empresas brasileiras venderem carnes para oEgito.

A abertura de mercados para o agronegócio no exterior ocorre enquanto o governo tenta melhorar a relação entre o presidente Lula e o agronegócio. Uma série de episódios envolvendo o petista e ruralistas afetaram essa interlocução.

No ano passado, o presidente Lula se referiu a representantes do agronegócio como “alguns fascistas de São Paulo” após o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, ter sido desconvidado para participar da Agrishow, uma das maiores feiras do setor, realizada em São Paulo.

Carlos Fávaro é ruralista e, como senador licenciado, é um dos integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na reunião ministerial que promoveu na segunda-feira, 18, Lula citou o chefe da pasta em função da abertura de novos mercados. Naquele dia, o número ainda era de 98 novas autorizações.

“Ele (Fávaro) certamente vai ganhar um prêmio de alguma instituição internacional por ser o melhor vendedor que o Brasil teve nesses últimos tempos. Vendedor de políticas boas, vendedor de produtos produzidos pelo Brasil e não vendedor de empresas estatais”, disse o presidente na abertura da reunião.

A abertura de mercado significa que o Brasil passou a ter autorização para exportar um produto para outro país, atendendo a determinados requisitos sanitários e técnicos que mudam de acordo com a mercadoria e o destino da venda.

A mais recente abertura permite que empresas brasileiras vendam carnes e produtos como coração, fígado, rins, pulmões, rabo, pés, miolo e língua de animais ovinos para o Egito. Também neste ano, o Brasil conseguiu autorização para exportar pescados de cultivo para a África do Sul, gelatina e colágeno derivado de suínos para a Grã-Bretanha e ovos para a Rússia, entre outros mercados.

Integrantes do Ministério da Agricultura e do Itamaraty atribuem parte da abertura de novos mercados às viagens internacionais de Lula. Em comparação com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a abertura de mercados do agronegócio aumentou. Nos 15 primeiros meses da gestão Bolsonaro, o Brasil conseguiu autorização para exportar 50 novos produtos em 24 países.


Exportações do agro batem novo recorde em fevereiro de 2024
Açúcar, algodão, café verde e carne bovina foram os produtos que impulsionaram o mercado
a quase 20% de aumento em comparação com o mesmo período do ano passado

Açúcar, algodão, café verde e carne bovina. Esses quatro produtos levaram o agronegócio brasileiro a ter um resultado positivo, no mês passado. “Nós temos uma produção muito grande, principalmente vinculada ao setor primário, ao agronegócio — e são grandes volumes de produtos exportados que acabam gerando um saldo positivo na balança comercial”, explica o advogado especialista em agronegócios Francisco Torma, ao comentar o desempenho do país que, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, teve desempenho recorde em fevereiro com relação ao mesmo período do ano passado..

A notícia pode até deixar o setor otimista, mas na opinião do Francisco Torma, o Brasil ainda carece de mais investimentos para que os produtos tenham maior competitividade e atratividade no mercado.

“Óbvio que temos desafios gigantescos, principalmente por estarmos num país com dimensões continentais. E quando nós trabalhamos política agrícola dentro de um país de dimensões continentais, nós vamos precisar fazer adaptações regionais”, analisa.

As exportações do agronegócio alcançaram cifras recordes para os meses de fevereiro, chegando a US$ 11,63 bilhões. O valor foi 19,7% superior na comparação com os US$ 9,71 bilhões exportados em fevereiro de 2023, correspondendo a um crescimento de US$ 1,91 bilhão nos valores exportados, conforme dados do MAPA.

A Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa) mostra os números do agro com relação aos produtos que se destacaram e que contribuíram para o crescimento das exportações em fevereiro de 2024: açúcar (+ US$ 1,06 bilhão); algodão (+ US$ 406, 55 milhões); café verde (+ US$ 313,06 milhões) e carne bovina (+ US$ 211,65 milhões).

Para o analista e consultor de SAFRAS & MERCADO Fernando Iglesias, não adianta ter um índice de produtividade espetacular dentro do seu ramo, mas na hora de comercializar, pecar em alguns aspectos básicos. 

“As regiões que nós temos maior preocupação nesse momento são as grandes regiões que produzem leite, aqui na região sul por exemplo, temos que considerar também os estados do Mato Grosso, alguns outros estados em que a quebra da soja foi mais expressiva e os produtores dessas regiões encontram maiores dificuldades. São dificuldades que poderiam ser mitigadas em caso de bom uso das ferramentas de gestão de risco e gestão de preço.”, salienta.

Exportações e importações

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, a China continua sendo a principal parceira do agronegócio brasileiro, tendo adquirido US$ 3,60 bilhões em produtos do setor em fevereiro de 2024. O valor colocou o país asiático com 31,0% de participação nas exportações brasileiras do agronegócio no mês. Na sequência vêm os Estados Unidos com US$ 842 milhões.

As importações de produtos agropecuários passaram de US$ 1,34 bilhão em fevereiro de 2023 para US$ 1,44 bilhão em fevereiro de 2024 (+7,5%). Além desses produtos, houve aquisições de inúmeros insumos necessários à produção agropecuária, como: fertilizantes (US$ 640,47 milhões) e defensivos agropecuários (US$ 306,55 milhões).

Para o especialista em agronegócios Marcelo Moura, o país precisa continuar investindo, continuar recebendo incentivos para trazer sempre bons resultados para um setor que é responsável por movimentar a economia.

“Pra colher tem que plantar, e pra plantar precisa de insumos. Então são resultados bastante otimistas, quase 20% de crescimento para o mês. A gente espera que o ano, apesar das dificuldades, principalmente climáticas, que se anunciam, possa trazer novos resultados como esse”, deseja.


Com agências de notícias (Estadão e Brasil 61)

Fonte: Infomet
Seção: Máquinas & Agro
Publicação: 20/03/2024